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IGREJA EVANGÉLICA DO AVIVAMENTO DE DEUS EM MANAUS.

Faça-nos uma visita e seja abençoado com uma palavra de fé, a qual liberta, cura e salva

JESUS CRISTO TE AMA E NÓS TAMBÉM TE AMAMOS EM CRISTO JESUS.

ENCONTRO DE PRINCÍPIOS - 23-24 E 25/03/2012

Um encontro de líderes da igreja, no Brasileirinho-Manaus-AM.

SANTA CEIA - ENCONTRO DE PRINCÍPIOS 2012

No encontro em memória de Cristo Jesus, fizemos a Santa Ceia.

2012 - ANO DOS MILAGRES

A profecia deste ano 2012 - Ano Profético, este ano é o ano dos milagres.

Membros da Igreja

Nossa Família em Cristo Jesus, esta crescendo a cada dia; faça parte você também e faça uma visita...

Ministério Apostólico YHWH RAPHA

A IGREJA EVANGÉLICA DO AVIVAMENTO DE DEUS EM MANAUS.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Saudação

Boa noite Comunidade Apostolica do avivamento na Cidade de Deus.

Estamos vivenciamdo os milagres acontecerem, através dos sinais, prodigios e milagres.
O Deus não e mentiroso, ele disse que ele não e homem para que minta e nem filho do homem para que se arrependa, se ele diz isso e porque ele forte, corajoso, determinado e amor.

Graça  e Paz
Servo Jose Osiel

quarta-feira, 9 de maio de 2012

2º MERGULHO


Igreja Evangélica do Avivamento de Deus em Manaus - IEADM

MINISTERIO APOSTOLICO: YHWH RAPHA

 

“ SEMINARIO: OS  07  MERGULHOS DE NAAMÔ
“ Um Chamado as Nações”
Os 7 mergulhos de Naamã
(2º Mergulho)
Texto:2 Reis 5:1 a 19
 E Naamã, capitão do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu SENHOR, e de muito respeito; porque por ele o SENHOR dera livramento aos sírios; e era este homem herói valoroso, porém leproso”.

Introdução:
          Estamos vendo lições importantes sobre a vida e a história de Naamã um grande chefe do exercito da Síria (outrora inimigos do povo de Israel) que era um sucesso no que fazia, porem um fracasso como homem, não somente por ser leproso, mas porque escondia por trás de sua lepra um homem arrogante, acostumado as condecorações, e que precisou passar pelos batismos de Deus para ser totalmente regenerado.II Reis 5:1 a 19

Verdade Prática: Naamã era um homem que apesar de não servir a Deus, já estava listado no caderninho de Deus. No versículo 1 do capitulo 5 o autor descreve que apesar de Naamã não servir a Deus, Deus já havia lhe ajudado. Isso prova mais uma vez que o que fazemos não pode mudar os pensamentos de Deus ao nosso respeito.
Uma das coisas importantes e que foi determinante na sua cura, é que Naamã reconheceu que precisava de ajuda. Ou seja, apesar de muitas vezes acharmos que faríamos melhor sozinhos, necessitamos entender que nunca chegaremos a lugar nenhum se estivermos sós, sempre dependeremos de alguém para chegar ao topo, mesmo que seja alguém que nos trouxe experiências negativas, essas experiências nos incentivaram a não desistir, sempre haverão pessoas que serão ferramentas úteis para a chegada ao sucesso. Um homem como ele, que havia conquistado o carinho e a total confiança de seu rei, precisou engolir muito sapo pra pedir ajuda fora de suas terras.
1º MERGULHO:
      Vimos no 1º mergulho que Deus já havia estabelecido o propósito de afundar de uma vez o orgulho do grande comandante, porque ao vencer seu orgulho indo procurar ajuda de um antigo rival, e o preconceito de lavar-se em um rio sujo e que acima de tudo não estava em suas terras, mais uma vez o homem prova que ao descer de sua posição para obedecer a Deus e estar na sua total dependência, temos o sucesso garantido.
2º MERGULHO
       No 2º mergulho, começa a aumentar em grande potencia algo que tem paralisado a muitos, que é a DUVIDA. Imagino que nessa altura do campeonato não era pequena a duvida no coração de Naamã sobre a eficácia de seu tratamento. Nessa época não havia tratamento para a lepra, a providencia tomada para os leprosos foi construir uma cidade bem longe do alcance de todos, para que pudessem viver de maneira solitária até sua morte. Morte que para quem era escravo dessa doença não era o pior e sim uma esperança de alivio. Se você ler o capitulo 7 no versículo 4 do livro de II Reis. Vemos o relato de alguns leprosos que planejam entrar na cidade, sobre seu raciocínio que se morressem assassinados ou pela doença era a mesma coisa, isso mostra o pensamento de alguém que era escravo que encarava a morte como alivio.
v Não é pecado duvidarmos da palavra de Deus, o que é pecado é não obedecer. Muitos são os relatos de grandes homens de Deus que duvidaram da promessa de Deus, porem desses que duvidaram somente os que perseveraram alcançaram a concretização dessa promessa. Ou seja eu posso duvidar, mas se eu quero que as promessas se cumpram o que eu não posso fazer é não obedecer.
v Cansar e desanimar é justo para os que estão na batalha, o que não se pode fazer é desistir. Eu tenho direito de querer arriar a cruz, o que eu não posso é abandona-la. No evangelho de Marcos 8:34 Jesus da as cartas, e as condições para os que desejam seguir. Aquele pois que quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Jamais ele disse que seria fácil, porem, podemos ter a confiança do que diz sua palavra de que ninguém tem o fardo maior do que possa carregar.
v Creio que a atitude de Elizeu revela o desejo de Deus de submergir a velha criatura de Naamã, fazendo ressurgir um novo homem não somente físico porem espiritualmente com pele de criança. Os mergulhos de Naamã tiveram uma transcendência poderosa em sua vida. Cada um dos mergulhos provaram não somente uma atitude de fé na palavra do profeta, mas também de confiança em um propósito divino.
v A duvida rouba a fé, e mina as esperanças. Quando duvidamos do nosso propósito, das promessas de Deus e da eficácia da igreja de Cristo na terra, em pouco tempo estaremos vivendo a escassez e solidão. Como vimos outrora, Moises diante do mar da duas ordens aquietai-vos e vede. Tudo porque o que falamos esta diretamente ligado ao que cremos. A bíblia diz que a boca fala do que o coração esta cheio. E tudo na nossa vida esta ligado aquilo que cremos. Você é o resultado de sua fé. Jó declara aos seus amigos que sabia em quem cria. E nós cremos o suficiente na palavra de Deus para lançar-nos em seus braços com as luzes apagadas?
v Quando você começa a crer de todo o coração que você é um fracassado, tudo o que você faz fracassa, porque você é o resultado daquilo que você crê.
v Naamã tinha dinheiro e influencia, capazes de materializar o sonho de qualquer sonhador, porem, estava diante de uma situação constrangedora tendo que se submeter a palavra de um homem que praticamente o humilhou ao nem sequer se dar o trabalho de encontrar-se com surpreendentemente famoso comandante, do exercito da Síria.
Conclusão:
  Vencer os fortes exércitos no decorrer de sua vida foi difícil, porem seu maior desafio foram os 7 mergulhos. Primeiro ele vence a si mesmo, depois, vence sua duvida. Imagine o que ainda haveria de vir. Todavia faltam 5 mergulhos. Qual será o propósito de Deus em tudo isso?
 Nossa historia ainda não acabou, se vivo estamos, algum propósito ainda há de ser revelado a nós. Prepare-se pois os 5 mergulhos ainda nos trarão grandes lições.
 Atreva-se a crer dê seu primeiro mergulho.
 Livre-se da soberba, permita que Deus te vença para que Ele revela sua vontade que é boa, perfeita e agradável.

Seu pastor. JOSE OSIEL COSTA
Endereço: Rua Beija-Flor nº 376 bairro Cidade de Deus I ,CEP. 69.099.295


1ª MERGULHO :


Igreja Evangélica do Avivamento de Deus em Manaus - IEADM

MINISTERIO APOSTOLICO: YHWH RAPHA

 


“ SEMINARIO: OS  07  MERGULHOS DE NAAMÔ
“ Um Chamado as Nações”

Os 7 mergulhos de Naamã
(1º Mergulho)

Texto:2 Reis 5:1 a 19
 E Naamã, capitão do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu SENHOR, e de muito respeito; porque por ele o SENHOR dera livramento aos sírios; e era este homem herói valoroso, porém leproso”.

Introdução:
         Vemos nesse texto a história de um homem que podia dizer que tinha de tudo; prestigio, dinheiro, fama, e tudo mais que uma pessoa normal sonharia em ter.
         Era herói de guerra, sua farda estava cheia de condecorações por seus atos de bravura, seu nome ocupava as manchetes de todos os jornais da época.Talvez somente com essa informação já nos seria suficiente para entender a quantidade de barreiras e de preconceitos que esse homem teve que enfrentar até chegar onde chegou. Porém era leproso. Um grande sucesso para o público, e um imenso fracasso pessoal.

Agora o que é essa doença?
       A lepra é uma doença transmissível causada por uma bactéria, afeta na maioria dos casos a pele e os nervos. Ela progride lentamente com uma media de um período de incubação de 3 anos. A principal característica de alguém que possui essa doença é a perda da sensibilidade ao calor, e muitas vezes a mutilação de partes do corpo.

“A hanseníase é uma doença infecciosa de evolução prolongada causada pelo bacilo denominado Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, descoberto em 1873 pelo cientista norueguês Gerhard Amauer Hansen, orfologicamente  muito semelhante ao bacilo causador da tuberculose.Relativamente pouco contagiante, a forma de contágio mais comum é a direta (pessoa a pessoa), entre outras vias, por descargas nasais infectadas. Existe maior predisposição na infância, em condições sanitárias deficientes e de subnutrição”.

Sintomatologia:
O período de incubação é de 3 a 5 anos.
    A classificação das formas clínicas da hanseníase divide-se basicamente em quatro:
·        indeterminada,
·        tuberculóide,
·        dimorfa e
·        virchowiana.

     Os dois tipos mais importantes são a tuberculóide e a virchowiana ou lepromatosa. A forma tuberculóide é caracterizada por nódulos sob a pele e regiões de anestesia circunscrita, pelas lesões dos nervos periféricos.

     A forma mais grave é a virchowiana ou lepromatosa que causa ulcerações e deformidades, com mutilações de mãos, nariz e orelhas.

    O diagnóstico precoce evita mutilações, facilita o ipedloucura4e apressa a cura.

    Assim, observe com atenção estes sintomas: manchas esbranquiçadas ou avermelhadas no corpo; diminuição ou perda de sensibilidade à dor e ao calor, chegando até à dormência, principalmente nas mãos e nos pés; engrossamento e dor em certos nervos dos braços, do pescoço, pernas e pés, com aparecimento de caroços e inchações, principalmente, no rosto e nas orelhas; entupimento e corrimento do nariz; perda das sobrancelhas.

Profilaxia e tratamento:
    A prevenção é feita isolando os casos contagiantes em leprosários, fazendo tratamento ambulatorial de casos benignos, como a hanseníase tuberculóide, e pela administração preventiva de DDS (dapsona) em crianças de menos de 16 anos de idade, expostas ao contágio.

     O tratamento na forma tuberculóide se faz com o uso de dapsona (DDS) de 2 a 4 anose, na forma lepromatosa, usa-se a combinação de pelo menos dois fármacos: rifampsina com DDS, durante um mínimo de 10 anos.

     A talidomida é de utilidade limitada, devido à teratogenicidade.

     A hanseníase é considerada a menos contagiosa das doenças transmissíveis

    Hoje existem remédios que podem trazer a cura desde que diagnosticado em seu começo.

Ø Agora vamos trazer essa doença para o âmbito espiritual.
      Naamã é a simbologia do estado espiritual de muitos crentes hoje. No mundo espiritual a lepra representa o pecado. E assim como a doença física, o pecado causa morte espiritual que futuramente leva a morte física.
     
      Preste atenção se você ou alguém que você conhece não esta com esses sintomas de lepra:

       Perda da sensibilidade ao calor (não sente mais a presença de Deus), o fogo e a paixão de Deus não ardem mais. E por mais que Deus faça, não sentimos nada. Ou pior ainda, nos tornamos insensíveis a necessidade alheia, somente conseguimos enxergar nosso próprio umbigo.

       Manchas no corpo, ou seja, o pecado já esta tão impregnado na pele, que aquilo que a alguns anos atrás era abominável pra mim, hoje se tornou a coisa mais normal do mundo.

      Torna-se uma doença transmissível, ou seja, já estou tão insensível pras coisas de Deus, que a única coisa que me resta é transmitir meu veneno a outras pessoas.
      Mutilação de partes importantes do corpo, ou seja, quando estamos insensíveis, e nos tornamos contagiosos, logo vemos que parte do corpo de Cristo começa a ser afetada por nossa causa.

      Uma das servas de Naamã havia dito a esposa de Naamã sobre Eliseu. Naamã vai ao seu rei e pede pra que ele mande uma carta ao rei de Israel, provavelmente para autorizar sua entrada em Israel.

      O rei de Israel então recebe uma carta do rei Sírio, e como já havia acontecido alguns conflitos entre Síria e Israel, mas estavam em um tempo de paz e colaboração, o rei se desespera por encontrar uma oportunidade de ajudar um antigo inimigo que atualmente era aliado, porém não tinha recursos para isso.

     O rei rasga suas roupas com uma mistura de raiva e frustração por não poder ajudar.

     Naamã procura Elizeu e ao contrario do que pensava, Elizeu nem o recebeu, talvez porque fosse leproso, e havia uma lei que proibia a qualquer um de ter contato com leproso, tanto que o único relato de alguém que tocou em um leproso foi o de Jesus. Ou pode ser também que Eliseu simplesmente queria mostrar a senhor incrível (comandante) que diante de Deus somos todos iguais e ninguém merece glória a não ser Deus. Por causa das dificuldades que aquele homem possa ter enfrentado para chegar a fama que chegou, Naamã desenvolveu uma soberba muito grande.

O primeiro mergulho de Naamã não o livra da lepra, e sim da sua soberba.

    II Crônicas 7:14 diz: ”se o meu povo que se chama pelo meu nome se humilhar e orar e buscar a minha face e se arrepender dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céus perdoarei seu pecado e sararei a sua terra.”

    Para que o comandante Sírio pudesse ser curado, o primeiro mergulho foi fundamental, porque foi a prova de total submissão a vontade de Deus revelada através de seu profeta. O que ele queria dizer no versículo 12 que ele conhecia outros rios melhores é porque o Jordão era um rio muito sujo, e para um comandante tão renomado se rebaixar a tanto era uma ofensa. Porém, assim como Deus faz hoje, muitas vezes Deus nos pede algo que fere nosso conceito para provar nossa total submissão a sua autoridade. O primeiro mergulho foi fundamental, porque foi a hora que Deus vence o homem, Deus vence a soberba. Ao final dos 7 mergulhos ele foi limpo, porém o primeiro revela a total dependência do homem a Deus.

     Assim como foi com Moisés e o povo hebreu, assim como foi com Josué, Deus espera que dependamos de suas forças, de sua estratégia e de seu poder. O que temos não vale pra Deus. O que somos não surpreende o criador, porem quando nos voltamos a Ele, Ele nos ouve, e estende suas mãos poderosas. Todo reconhecimento humano não pode se comparar com a Gloria que Deus quer revelar em sua vida.

   Atreva-se a crer dê seu primeiro mergulho.
   Livre-se da soberba, permita que Deus te vença para que Ele revela sua vontade que é boa, perfeita e agradável.

Seu pastor. JOSE OSIEL COSTA
Endereço: Rua Beija-Flor nº 376 bairro Cidade de Deus I ,CEP. 69.099.295


OS SETE MERGULHOS DE NAAMÃ


Igreja Evangélica do Avivamento de Deus em Manaus - IEADM

MINISTERIO APOSTOLICO: YHWH RAPHA



 

“ SEMINARIO: OS  07  MERGULHOS DE NAAMÔ
“ Um Chamado as Nações”

Os 7 mergulhos de Naamã
 
Texto: Ex 15.26 e 2 Rs 5. 4 a 14

Êxodo 15:26 – “E disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara”.

Introdução:
Hoje a todo o momento ouvimos sobre a necessidade de buscarmos ter qualidade de vida, pois assim teremos mais saúde física e emocional. Muitas são as “técnicas” para que se consiga isso: meditação, exercícios, alimentação vegetariana, colocação de cristais na casa, etc. Mas a bíblia nos dá outra orientação, a saber, toda boa qualidade de vida começa com uma aliança real com Deus.

A cura vem pela aliança (Ex 15.26):
● Ouvir atento, isto é, voltar sua atenção para Deus
● Fizer o que é reto, ou seja, procurar viver uma vida integra sem prejudicar a ninguém.
● E obedecer aos mandamentos e guardar princípios, seguir tudo aquilo que Deus nos manda e ensina a fazer.

Seguir isso é GERAR ALIANÇA.

Mas há etapas para que a aliança seja estabelecida (2 Rs 5. 4 a 14).
● Temos que entender que não é o homem, sua força ou status, que é capaz de dar qualidade de vida. Afinal não foi o Rei de Israel que curou Naamã (v. 7).
● Uma aliança requer intimidade e compromisso. Verdadeiras alianças não podem ser feitas com desconhecidos.

Para conhecermos a Deus temos que passar pelos sete mergulhos de Naamã.

Sete é o número profético ligado à purificação e à restauração. Se estivermos dispostos a sermos curados em qualquer área das nossas vidas, devemos estar prontos à sermos tratados por Deus. Naamã se submeteu ao tratamento do Senhor e teve sua vida restaurada. Cada mergulho tem seu significado:

1º. Mergulho do Status – Naamã teve que se despir – Mostrar seu interior cheio de chagas, feridas, se expor.

2º. Mergulho do Orgulho – Não importava sua posição social, esteja onde estiver temos que nos curvar ao Senhor.

3º. Mergulho da Conversão – Não é do meu modo e nem onde eu quero é do modo de Deus. Não foi em Damasco mais no rio Jordão onde Deus mandou.

4º. Mergulho da Impaciência – O tempo é de Deus. Não foram 4 ou 5 ou 6, mas 7 mergulhos.

5º. Mergulho da Obediência – Devemos aprender a ouvir Deus e obedecer, mesmo que nossa alma não queira; de início Naamã não queria, mas mergulhou.

6º. Mergulho do Submissão – Passamos a fazer a vontade de Deus, não importa mais o que eu acho, mas o que Deus quer de mim.

7º. Mergulho da Restauração – É quando mergulhamos nos braços de Deus crendo em sua restauração e tornamos nossa ida à Sua presença em um Mergulho da Vitória.

Conclusão: Você está disposto a sair daqui curado hoje? Está disposto a mergulhar? Está disposto a se aliançar com Deus? Tome essa decisão agora e sua vida será mudada para sempre.

Seu pastor. JOSE OSIEL COSTA
Endereço: Rua Beija-Flor nº 376 bairro Cidade de Deus I ,CEP. 69.099.295
Pesquisador: Teólogo Jose Osiel Costa

PURIM


Lições de Purim
Por Rabino Shabsi Alpern
Um dos preceitos ligados à festa de Purim é mishlôach manot - enviar duas espécies de alimentos para um amigo. Uma explicação para esta mitsvá é que, ao cumpri-la, corrigimos a transgressão cometida por algumas pessoas de nosso povo, na época de Purim.
Segundo o relato da Meguilá, o rei da Pérsia preparou um suntuoso banquete. A comida e a bebida servidas não eram casher; além disso, os utensílios sagrados do Bet Hamicdash (Templo Sagrado de Jerusalém) foram utilizados. Alguns judeus, entretanto, participaram do banquete e se serviram desta comida.
Purim comemora a queda de Haman após os judeus terem se voltado completamente para D'us. A celebração inclui o envio de mishlôach manot, comida e bebida casher, demonstrando nossa lealdade a D'us e, particularmente, às leis de cashrut.
Existe outra explicação mais profunda para este preceito.
·       A Pérsia naquela época era o império mais poderoso do mundo. Ostentava a civilização mais adiantada da época. Por outro lado, o povo judeu se encontrava desesperado. A Terra Santa e o Templo Sagrado estavam em ruínas. Para alguns, parecia que D'us abandonara Seu povo. Na verdade, havia previsões, baseadas nas escrituras dos Profetas, de que o exílio iria terminar; entretanto, a prometida liberdade não chegara.
·       O Midrash comenta que esta era de fato uma das razões pelas quais o rei organizou a pomposa festa e ousou profanar os utensílios sagrados. Nessas circunstâncias, quando o chefe deste poderoso império preparou a festa real, convidando representantes de todas as nações, muitos judeus não resistiram à tentação. Não foram detidos nem pelo fato de que este era o marco do início de uma "nova era", a da assimilação completa; foram iludidos pelo lema atraente "não compulsório". Assim, realmente tomaram parte na profanação dos vasos sagrados.
·       Simbolicamente, esta profanação marcou a violação da alma Divina, no "santuário interior" de cada um, homem ou mulher. A finalidade desta faísca Divina seria iluminar o ambiente com a luz dos mais altos ideais Divinos. Porém, aqueles judeus fracos, ao participarem do banquete servindo-se da comida de Achashverosh, contaminaram tanto o corpo como a alma.
·       Mishlôach manot nos lembra e adverte de não sermos levados por civilizações cintilantes e culturas alienígenas, e nos conclama a resistir à assimilação, por mais lisonjeira que nos pareça.
·       Há aqueles que argumentam: "Hoje os tempos são outros; estamos dispersos entre as nações; não podemos ser diferentes ou ter nossas próprias leis, pois a sociedade nos rejeitará, e não poderíamos existir."
·       Estas palavras partem de seu "Haman" interior, e têm um eco dos tempos antigos. Já foram ditas há milênios pelo primeiro Haman, que tentou convencer o poderoso rei da Pérsia com o mesmo argumento, de que a sociedade não podia deixar os judeus existirem.
·       A assimilação e a imitação não só aceleram nosso declínio espiritual, como nos impedem de alcançar o desejado respeito e aceitação pela sociedade. E assim lemos na história de Purim: quando o rei viu que Mordechai permanecia fiel ao judaísmo, mesmo na corte real, teve profundo respeito e admiração por ele, pensando: "Este é um homem de princípios; nele posso confiar."
·       A história mostra que aqueles que tentam obter a aceitação da sociedade, negando sua identidade judaica, terminam por ser rejeitados ao final, com a seguinte teoria:
·       "Um homem desleal a seu próprio povo e tradição, sempre nadará a favor da correnteza. Além disso, não será alguém em quem pode-se depositar confiança, pois vendeu seu legado, por dinheiro ou honras. Como se pode confiar nele e depender dele? Se alguém oferecer um real a mais, trairá sua lealdade, como traiu seus irmãos de fé."
Fidelidade inabalável a D'us e à Sua Torá é o segredo da sobrevivência de nosso povo; e é a única trilha para adquirirmos o respeito de todos.









Mensagem do Lubavitcher Rebe

Em Purim, ao escutarmos a leitura da Meguilá e meditando sobre a história relatada, é preciso lembrar de alguns detalhes e fatos importantes que aconteceram naquela época:

Um certo Haman apareceu e publicou um decreto visando massacrar e exterminar todos os judeus numa determinada data.
Nesse meio tempo, a rainha Ester pediu a Mordechai para "reunir todos os judeus e jejuar", dizendo que ela se apresentaria perante o rei, implorando para que o terrível decreto fosse anulado.
Em seguida, Mordechai reuniu dezenas de milhares de crianças judias para ensinar-lhes a Torá, estudando juntos o procedimento da oferenda do "omer" que terá lugar quando o Templo Sagrado for reconstruído.
Todas as crianças estavam tão entusiasmadas pelo novo espírito que Mordechai inculcou nelas, que exclamaram frente ao perigo mortal: "Nós ficaremos contigo e com a Torá na vida e na morte!"
No mesmo dia os decretos perderam sua validade. A queda de Haman ficou assegurada e os judeus foram salvos. (A notícia, entretanto, só foi divulgada alguns meses depois.)

A experiência dos nossos ancestrais serve a todos de lição! É preciso compreendermos que um dos meios mais eficazes de garantir a queda do "Haman" de todos os tempos, é trazer luz e alegria ao nosso povo - reunindo crianças judias para lhes ensinar a Torá e o judaísmo.

É preciso lhes dizer que a verdadeira e perfeita Redenção depende inteiramente de nós; pois se nós, judeus, voltarmos a D'us com um sincero arrependimento, seremos imediatamente redimidos pelo nosso justo Mashiach (Messias).

É preciso lhes dizer também que nosso sagrado Bet Hamicdash será reconstruído brevemente e que nós devemos ser dignos e estar preparados para servir a nosso D'us neste Santuário.

O dia no qual as crianças judias estiverem imbuídas deste espírito e exclamarem: "Nós ficaremos contigo Torá, na vida ou na morte!" - nossa Torá nos assegura que neste dia todos os "Hamans" serão derrotados e nós teremos luz, contentamento, júbilo e honra.
Que possamos ainda viver este dia de uma nova era!
Baseado nas obras do Rebe Menachem Mendel Schneerson

Uma das mitsvot de Purim é a leitura da Meguilá - o Rolo de Ester, no qual o milagre de Purim é relatado.

Diz o Talmud: "Quem lê a Meguilá de trás para a frente não cumpre a obrigação." Nossos Sábios explicam que "de trás para a frente" não significa apenas na ordem contrária; quer dizer também que quem ler a Meguilá apenas como uma história do passado não entende seu significado.

A história de Purim é diretamente relevante para o mundo contemporâneo. Como a própria Meguilá conta, ao celebrarmos Purim a cada ano, os eventos milagrosos de Purim são "lembrados e comemorados" em nossa vida.

Haman, Ontem e Hoje

Não é preciso procurar longe para encontrar os herdeiros modernos de Haman. Hoje, como antigamente, há maquinadores perversos que procuram fazer dos judeus bodes-expiatórios e - D'us não o permita - erradicar-nos da face da Terra. Cada vez que tentam nos destruir, seus planos são frustrados pela mão miraculosa de D'us.

O exemplo mais claro em tempos recentes foi a Guerra do Golfo, que terminou com vitória em Purim, 5751 (1991).

De Redenção em Redenção

Durante toda a História presenciamos milagres. Apesar de séculos e séculos de perseguição, sobrevivemos e prosperamos. Porém ainda estamos no exílio há quase 2000 anos, esperando e rezando pela Redenção final e completa - a Redenção que terminará com o sofrimento e o exílio para sempre.

Possa o cumprimento das mitsvot de Purim ser um precursor de uma nova era que trará uma vida melhor para todas as nações do mundo.

ÉTICA E RELIGIÃO


 ÉTICA E RELIGIÃO

JOSE OSIEL COSTA
Professor-Tutor Externo: JOÃO LOPES
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso de Bacharelado em Teologia (TEO 0024) – Prática Simulada
16/05/2011

Teólogo

Jose Osiel Costa[1]


Resumo:
O objetivo deste estudo é refletir sobre a relação entre ética e religião, no sentido de motivar as nossas ações para a prática do bem. Assim, analisaremos e faremos uma investigação como se articula, no sentido filosófico por meio das obras de Sócrates, Platão e Aristóteles no campo filosóficos que trata à ética como um padrão de normas que devem ser seguidas por todas as pessoas que desejam conviver em sociedade. A ética surgiu no campo filosófico há anos para definir o que é o mundo, e também entender a ética no epicurismo estoicismo, para essa escola filosófica o prazer é o bem maior que o ser humano pode alcançar, e também descobrir como surgiu a religião. Sintetizamos que a religião surgiu com o apoio da ética e da disciplina dentro das tradições das antigas civilizações e tribos. Muitas vezes essas normas adquiriram caráter de lei por meio de sua institucionalização, outras vezes é apenas respeitada por meio de um pacto mútuo não institucionalizado entre as pessoas de uma mesma localidade, buscando assim uma melhor convivência coletiva o problema do comportamento ético e religioso e a autodeterminação do indivíduo dentro da sociedade.

Palavras-chave: Ética e Religião no contexto religioso Filosófico.

INTRODUÇÃO
         O presente artigo tem como objetivo apresentar o que e ética e religião?.Ética segundo o dicionário Oxford de Filosofia (BLACKBURN, 1997 p.129), ética (do Gr. ethos: caráter) Estudo dos conceitos envolvidos no raciocínio prático: o bem, a ação correta, o dever, a obrigação, a virtude, a liberdade, a racionalidade, a escolha. É também o estudo de segunda ordem das características objetivas, subjetivas, relativas ou céticas que as afirmações feitas nesses termos possam apresentar. Para o gênero de problemas encontrados, ver cada um dos termos acima mencionados. Para uma possível distinção entre ética e moral.
       Segundo o dicionário enciclopédico (MIRANDA, Augusto, 1988 p.487), diz que religião e um conjunto de práticas e princípios que regem as relações entre o homem e a divindade; doutrina religiosa; dever sagrado; a igreja; ordem religiosa; crença viva; consciência escrupulosa; escrúpulos; sistema solidário de crenças e práticas relativas a coisas sagradas.
     Ao refletimos no estudo da ética e religião, percebe-se dois extremos que foram de suma importância para a evolução nos estudos da ética, levando os pensadores a pesquisarem sobre a natureza do bem moral na busca de um princípio absoluto da conduta. Ela procede do contexto religioso, onde surgiram muitas idéias éticas. O homem é o centro de pesquisa entre grandes pesquisadores como Sócrates, Platão e Aristóteles.
       Sócrates, considerado fundador da ética, defendeu uma moralidade autônoma, independente da religião e exclusivamente fundada na razão, ou no logos. Atribuiu ao estado um papel fundamental na manutenção dos valores morais, a ponto de subordinar a ele até mesmo a autoridade do pai e da mãe.
     Platão Discípulo de Sócrates, afirma que as idéias são o próprio objeto do conhecimento intelectual, a realidade metafísica. Para melhor expor sua teoria, utiliza-se de uma alegoria, o mito da caverna, no qual a caverna simboliza o mundo sensível, a prisão, os juízos de valor, onde só se percebem as sombras das coisas. O exterior é o mundo das idéias, do conhecimento racional ou científico. Feito de corpo e alma, o homem pertenceria simultaneamente a esses dois mundos. A tarefa da Filosofia seria a de libertar o homem da caverna, do mundo das aparências, para o mundo real, das essências. Platão é considerado o iniciador do idealismo.
         Na Idade Média predomina a ética cristã, impregnada de valores religiosos e baseada no amor ao próximo, que incorpora as noções gregas de que a felicidade é um objetivo do homem e a prática do bem, um meio de atingi-la. Para os filósofos cristãos, a natureza humana tem destino predeterminado e Deus é o princípio da felicidade e da virtude. Nessa época os critérios referentes o bem e o mal estavam vinculados à fé e à esperança de vida após a morte.
       Na idade medieval que se estende até aproximadamente o século XV, quando ocorre o que se chama Renascença. Ela está principalmente subordinada à Igreja Católica, e seus representantes capitais são Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. É quase totalmente uma filosofia escolástica. Há ainda alguns filósofos de origem árabe ou judaica, mas não fazem parte da tradição filosófica ocidental, embora seus trabalhos tenham sido fundamentais para que o pensamento antigo atingisse nossos dias.
     O objetivo deste artigo é o de propor através da reflexão filosófica que leve o homem a pensar sobre a sua conduta e a dos outros a partir de princípios, e entender o que e ética e religião.
    A sua metodologia serão fundamentados em pesquisas em grupos, revistas, livros filosóficos e religiosos, após a pesquisa realizada, serão executados os estudos reflexivos referente ao assunto.
    Tais valores representam ótima base para a escolha de conteúdos do tema ética e religião. Porém, aqui, três pontos devem ser devidamente enfatizados.
    O Primeiro refere-se à importância da ética no contexto filosófico, baseando-se em princípios religiosos e éticos.
     O Segundo refere-se à importância da ética na idade medieval que é chamada de renascença.
     O Terceiro refere-se à Religião no contexto filosófico na idade antiga, media e medieval.

1.1   A Importância da Ética.
      Quando refletimos sobre a importância Ética, descobrimos que ela veio do grego “ethos”, e tem seu correlato no latim “morale”, com o mesmo significado, refere-se à conduta, ou relativo aos costumes. Podemos concluir que etimologicamente ética e moral são palavras sinônimas.
       Ao pesquisarmos sobre ética descobrimos que existem vários pensadores em diferentes épocas que abordaram especificamente assuntos sobre a ética: Os pré-socráticos, Aristóteles, os Estóicos, os pensadores Cristãos (Patríscos, escolásticos e nominalistas), Kante, Espinosa, Nietzsche, Paul Tilich.
       O que é ética segundo (VALLS, 1993, p.7) A ética é daquelas coisas que tudo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.
       Segundo o Dicionário (AURÉLIO, Buarque de Holanda, 2009, p.1041) Ética é  “o estudo dos juízes de apreciação que se refém à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente á determinada sociedade, seja de modo absoluto”.
       Na Ética pré-socrático – Os pré-socráticos são os filosófico anteriores a Sócrates, que viveram na Grécia por volta de século VI a.C., considerados os criadores da filosofia ocidental. Essa fase, que corresponde à época de formação da civilização helênica, caracteriza-se pela preocupação com a natureza e o cosmos. Ela inaugura uma nova mentalidade, baseada na razão, e não mais no sobrenatural e na tradição mítica.
        Pitágoras (580 a.C.- 500 a. C) afirma que a verdade substância original é a alma imortal, que preexiste ao corpo e no qual se encarna como em uma prisão, como castigo pelas culpas da existência anterior. O Pitagorismo representa a primeira tentativa de apreender o conteúdo inteligível das coisas, a essência prenuncia do mundo das idéias de Platão.
        Seguidor de Platão, Aristóteles (384 a. C.-322 a.C) aperfeiçoa e sistematiza as descobertas de Platão e Sócrates. Desenvolve a lógica dedutiva Clássica (formal), que postula o encadeamento das proposições e das ligações dos conceitos mais gerais para os menos gerais. A lógica, segundo ele, é um instrumento para atingir o conhecimento científico, ou seja, aquilo que é metódico e sistemático. ao contrário de Platão, afirma que a idéia não possui uma existência separada – ela só existe nos seres reais e concretos.
      Ética Normativa Ética Moral - é a investigação racional, ou uma teoria, sobre os padrões do correto e incorreto, do bom e do mau, com respeito ao caráter e à conduta, que uma classe de indivíduos tem o dever de aceitar. Essa classe pode ser a humanidade em geral, mas podemos também considerar que a ética médica, a ética empresarial, etc., são corpos de padrões que os profissionais em questão devem aceitar e observar. Esse tipo de investigação e a teoria que daí resulta (a ética kantiana e a utilitarista são exemplos amplamente conhecidos) não descrevem o modo como as pessoas pensam ou se comportam; antes prescrevem o modo como as pessoas devem pensar e comportar-se. Por isso se chama "ética normativa": o seu objetivo principal é formular normas válidas de conduta e de avaliação do caráter. O estudo sobre que normas e padrões gerais são de aplicar em situações-problema efetivo chama-se também "ética aplicada". Recentemente, a expressão "teoria ética" é muitas vezes usada neste sentido. Muito do que se chama filosofia moral é ética normativa ou aplicada. (Trecho de Ética a Nicômaco, - coleção os pensadores, São Paulo, abril, 1979)
Passos importante e considerável sobre a questão ética a partir de uma visão holística e pessoal através do seguinte quadro comparativo.
·         Ética Normativa ética Moral = Principio e regras morais fixas. Exemplo: Ética Profissional, Ética Religiosa.


A diferença entre ética e moral.

Ética tem a ver com o "bom": é o conjunto de valores que aponta qual é a vida boa na concepção de um indivíduo ou de uma comunidade.

 Moral tem a ver com o "justo": é o conjunto de regras que fixam condições eqüitativas de convivência com respeito e liberdade. Éticas cada qual tem e vive de acordo com a sua; moral é o que torna possível que as diversas éticas convivam entre si sem se violarem ou se sobreporem umas às outras. Por isso mesmo, a moral prevalece sobre a ética.

1.2 A Ética no epicurismo e Estoicismo
Epicurismo: Os princípios enunciados por Epicuro e Praticados pela comunidade epicurista resumem-se em evitar a dor e procurar os prazeres moderados para alcançar a sabedoria e a felicidade. Cultivar a amizade, satisfazer as necessidades imediatas, manter-se longe da vida pública e rejeitar o medo da morte e dos deuses são algumas das fórmulas prática recomendadas por Epicuro para atingir a ataraxia, estado que consiste em conversar o espírito imperturbável diante das vicissitudes da vida.
 Segundo Diógenes Laércio, Epicuro escreveu cerca de trezentas obras, sem citar outros autores (D.L. 10, 26-27). Chegaram até nós apenas três cartas, duas coleções de máximas e citações fragmentárias. O romano Lucrécio (-94/-55), felizmente, preservou em seu De Rerum Natura informações importantes a respeito da doutrina epicurista. (FNORD, 2009 p.1)

Estoicismo: A necessidade de um guia moral na época de transição da Grécia clássica para a helênica explica por que o estoicismo ganhou rapidamente adeptos no mundo antigo e também porque renasceu todas as vezes que os valores de uma sociedade entraram em crise profunda.
O estoicismo foi criado pelo cipriota Zenão de Cício por volta de ano 300 a.C. O termo tem origem em Stoà poikilé, espécie de pórtico adornado com quadros de várias cores, onde Zenão se reunia com seus discípulos. (ZENÃO, Estoicismo, 300 a.C)
O estoicismo do último período foi o Romano, e Epicteto, Sêneca e o imperador Marco Aurélio foram alguns dos seus membros mais ilustres. Como defensores de um sistema filosófico, travaram batalhas contínuas, em especial contra os filósofos céticos da Acadêmica. As demonstrações estóicas da existência de Deus centravam-se em versões do *argumento do desígnio(daí o nome de Cleantes nos Diálogos sobre a religião natural de Hume). O Ponto crucial da filosofia estóica era uma ética do consolo através da identificação com a ordem moral imparcial e inevitável do universo.É uma ética da serenidade auto-suficiente e benevolente, em que a paz do homem sábio o deixa indiferente á pobreza,á dor e á morte, assemelhando-se assim á paz espiritual de Deus.Tal força de caráter e indiferença podem parecer sublimes, mas também soam como pura insensibilidades.(BLACKBURN,1994,p.128)

1.3– Período Patrística
Patrística é o nome dado à filosofia cristã dos primeiros sete séculos, elaborada pelos Padres da Igreja, os primeiros teóricos - daí "Patrística" e consiste na elaboração doutrinal das verdades de fé do Cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos "pagãos" e contra as heresias
      Foram os pais da Igreja responsáveis por confirmar e defender a fé, a liturgia, a disciplina, criar os costumes e decidir os rumos da Igreja, ao longo dos sete primeiros séculos do Cristianismo. É a Patrística, basicamente, a filosofia responsável pela elucidação progressiva dos dogmas cristãos e pelo que se chama hoje de Tradição Católica.

A Patrística Segundo Johannes Hirschberger:
    Tratando-se de filosofia patrística, não devemos, como outrora, pensar somente nas obras de filósofos que só foram filósofos. A filosofia da patrística está antes contida nos tratados dos pastores de alma, pregadores, exegetas, teólogos, apologéticas que buscam antes de tudo a exposição da sua doutrina religiosa. Mas ao mesmo tempo, levados pela natureza das cousas e dada a ocasião, se põem - a resolver problemas propriamente pertencentes à filosofia; e então, pela força do assunto, versam a metodologia filosófica. (HIRSCHBERGER, 1966).

      O maior destaque dessa corrente de pensamento cristão é Santo Agostinho. Enquanto Agostinho não era cristão ele foi influenciado por outras correntes de pensamentos, mas depois de tornar-se cristão (387), ele desenvolveu a sua própria abordagem sobre filosofia e teologia e uma variedade de métodos e perspectivas diferentes. Ele aprofundou o conceito de pecado original dos padres anteriores e, quando o Império Romano do Ocidente começou a se desintegrar, desenvolveu o conceito de Igreja como a cidade espiritual de Deus (em um livro de mesmo nome), distinta da cidade material do homem.Seu pensamento influenciou profundamente a visão do homem medieval. A Igreja se identificou com o conceito de "Cidade de Deus" de Agostinho, e também a comunidade que era devota de Deus.

Este período Filosófico conhecido com Patrística foi divido em três períodos:
O Ano 200 dedicou-se à defesa do Cristianismo contra seus adversários (padres apologistas, como São Justino Mártir).
No ano 450 é o período em que surgem os primeiros grandes sistemas de filosofia cristã (Santo Agostinho, Clemente Alexandrino, etc.).
Até o século VIII reelaboram-se as doutrinas já formuladas e de cunho original (Boécio, etc.).
Esta divisão da Literatura Patrística em três períodos é geralmente feita, mais didaticamente, da seguinte forma:
O Período Ante-niceno - corresponde ao período anterior ao Concílio Ecumênico de Nicéia (324 d.C). Geralmente compreende os escritos surgidos entre o século I e início do IV século.
O Período Niceno - corresponde ao período entre os anos anteriores até alguns imediatamente posteriores ao Concílio Ecumênico de Nicéia (324 d.C). Geralmente compreende os escritos surgidos entre o início do IV século até o final deste.
O Período Pós-Niceno - corresponde ao período compreendido entre os V e VIII séculos.

1.4 – Período Escolástica.
       A Escolástica (ou Escolasticismo) é uma linha dentro da filosofia medieval, de acentos notadamente cristãos, surgida da necessidade de responder às exigências da , ensinada pela Igreja, considerada então como a guardiã dos valores espirituais e morais de toda a Cristandade.
 Para a Escolástica, algumas fontes eram fundamentais no aprofundamento de sua reflexão, por exemplo, os filósofos antigos, as Sagradas Escrituras e os Padres da Igreja, autores dos primeiros séculos cristãos que tinham sobre si a autoridade de fé e de santidade.
Escolástica a Filosofia ensinada nas escolas e nos locais de instruções teológica da Igreja durante o período medieval. Aproximadamente do século XI ao XVI, do tempo de * Abelardo ao de *Suarez, a escolástica foi à perspectiva filosófica dominante na Europa. Combinava doutrina religiosa, o estudo dos Padres das Igrejas e uma investigação filosófica e lógica baseada sobretudo em *Aristóteles e, até certo ponto, em temas de *Platão. *Tomás de Aquino,*Duns Scotus e *Ockham foram alguns dos escolásticos mais proeminientes. (BLACKBURN,1994,p.122)

1.5    Religião

1.5.1 - As características das civilizações na formação da Religião
    A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 a.C. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-européia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.
a) Expansão do povo grego (diáspora)
Por volta dos séculos VII a.C e V a.C. acontecem várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como conseqüência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundam colônias, na parte sul da Península Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasiona as famosas Guerras Médicas (492 a.C. a 448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos.
Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios.
b) Economia da Grécia Antiga
A economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mão-de-obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria forma político-administrativa, organização social e deuses protetores.
c) Cultura e religião
Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V (Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.
A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. Poesia, a história, artes plásticas e a arquitetura foram muito importantes na cultura grega.
A religião politeísta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuíam características humanas e de deuses. Os heróis gregos (semi-deuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais do topo do monte Olímpio. Podemos destacar outros deuses gregos: Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Démeter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e ensinamentos importantes.
Os gregos costumavam também consultar os deuses no oráculo de Delfos. Acreditavam que neste local sagrado, os deuses ficavam orientando sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro.
Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político)

1.5.2 A importância da Religião

Os maiores pensadores do mundo defenderam a tese de que a religião é importante não somente para o entendimento metafísico, como também para o entendimento social  do ser humano.         A despeito do materialismo e do ateísmo que foi defendido por boa parte dos pensadores, alguns entenderam que não se deve anular por completo a questão religiosa do ser humano.
         Assim para Platão a  idéia do Bem seria o centro da religião. A ciência seria o modo de explicação de uma coisa já existente. Seu culto essencial é representado pela ciência, à ciência seria a representação e, portanto, pela virtude que deriva necessariamente da ciência. Ao lado, e subordinadas a esta espécie de Deus supremo, estão as demais idéias, denominadas por Platão, “deuses eternos”. Entretanto, este absoluto - o Bem e as idéias - embora transcendente, espiritual e ético, não pode tornar-se objeto de religião, nem sequer da religião assim chamada natural, dadas a sua impersonalidades e inatividade a respeito do mundo. Ademais, é impossível ignorar o papel da religiosidade na cultura e da cultura na religiosidade. , A religião é como um espelho que mostra as vertentes da formação cultural de qualquer povo. (FERREIRA , 2010 p.1)
       Para entendermos qual a importância da Religião dentro da sociedade e, saber diferenciar o que ética, e o que e religião, precisamos compreender alguns conceitos.
   O papel da religião é o de explicar os conteúdos existenciais do ser humano: de onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para aonde vamos depois da morte. Quando indagamos sobre o papel da religião, associamos-lhe a idéia do  sentimento religioso, um dos mais complexos sentimentos que fundamentam a essência do ser humano. É um sentimento natural, como se vê claramente na Lei de Adoração. É sempre uma reverência ao Criador, ao Ser Supremo, ao Ser Sobrenatural, ao Desconhecido etc. Ele, em si, independe da razão, da inteligência, da cultura, do estudo. É natural, e por isso mesmo adquire diversas formas.
Se perguntarmos onde surgiu a religião, e difícil de responder, porque houve grandes pensadores que expulsarão as suas idéias os seus pensamentos, mas o fundamental dessa informação e que nós acreditamos que existe um ser supremo que Deus.
Existem termos que são ditos escritos freqüentemente no discurso religioso grego, romano, judeu e cristão. Entre estão: sacro e seus derivados (sacras, sacramentar, execrar), profano (profanar) e deus (es). O conceito desses termos varia bastante conforme a época e a religião de quem os emprega. Contudo, é possível ressaltar um mínimo comum à grande parte dos conceitos atribuídos aos termos.
Os religiosos gregos e romanos criam na existência de vários deuses; os judeus, maometanos e cristãos acreditam que há apenas uma divindade, um ser impossível de ser sentido pelos sensores humanos e que é capaz de provocar acontecimentos improváveis impossíveis que podem favorecer ou prejudicar os homens. Para grande parte das religiões, as coisas e as ações de dividem entre sacras e profanas. Sacro é aquilo que mantém uma ligação, relação com o(s) deus(es). Freqüentemente está relacionado ao conceito de moralidade. Profano é aquilo que não mantém nenhuma ligação com o(s) deus (es). Da mesma forma, para grande parte das religiões a imoralidade e o profano são correspondentes. Já o verbo profanar (tornar algo profano) é sempre tido como uma ação pelos religiosos.
1.5.3   Religiões Primitivas
Embora não seja fácil elaborar uma classificação sistemática das religiões, pode-se agrupá-las em duas categorias amplas: religiões primitivas e religiões superiores. Nessa divisão, o qualificativo superior refere-se ao desenvolvimento cultural e não ao nível de religiosidade.
A importância do culto aos antepassados levou filósofos e historiadores -- como Efêmero, no século IV a.C. -- a considerá-lo a origem da religião. As sepulturas paleolíticas corroboram essa opinião, pois comprovam já haver, naquele período, a crença numa vida depois da morte e no poder ou influência dos antepassados sobre a vida cotidiana do clã familiar. Os integrantes do clã obrigavam-se a praticar ritos em homenagem a seus defuntos pelo temor a represálias ou pelo desejo de obter benefícios ou, ainda, por considerá-los divinizados.
       No século XIX, os estudos realizados pelo antropólogo britânico Edward Burnett Taylor deram origem ao conceito de animismo, aplicado desde então a todas as religiões primitivas. Taylor sustentou que o homem primitivo, a partir da experiência do sonho e do fenômeno da respiração, concebeu a existência de uma alma ou princípio vital imaterial que habitava todos os seres dotados de movimento e vida. O temor diante dos fenômenos naturais ou a necessidade de obter seus benefícios impeliu-o.

1.5.4   As Principais Religiões
      À medida que o homem passou a organizar sua existência numa base racional, a multiplicidade de poderes divinos e sobre-humanos do primitivo animismo não conseguiu mais satisfazer a necessidade de estabelecer uma relação coerente com as múltiplas forças espirituais que povoavam o universo.
  Surgiram assim às religiões: Monoteísmo, Politeísmo, Panteístas e Deístas, expressões das condições sociais e culturais de cada época e das características dos povos em que surgiram.
1.5.5   - O monoteísmo:
         É a crença em um só Deus. Diferente do politeísmo que conceitua a natureza de vários deuses, como também diferencia-se do henoteísmo por ser este a crença preferencial em um deus reconhecido entre muitos. A divindade, nas religiões monoteístas, é onipotente, onisciente e onipresente, não deixando de lado nenhum dos aspectos da vida terrena. A crença em um só Deus, que para além de ser considerado todo-poderoso é também um ícone moral para os adeptos de religiões monoteístas - exigindo dos fiéis observância de normas de conduta consideradas puras.

         Segundo o (SIMON,1997 p.254), diz que o Monoteísmo e a crença num único Deus.
       Para ficar esclarecido o que é monoteísmo, passamos a demonstrar as três religiões principais que são: Cristianismo, Judaísmo e Islamismo.

a)    Cristianismo
O Cristianismo é a religião dos Cristãos. É uma religião monoteísta que coloca em primeiro plano a comunhão com Deus, o Pai, por intermédio de seu filho Jesus Cristo, Salvador da humanidade (CHALLAYE, 1981, p. 202).

b)   Judaísmo
 O Judaísmo é a religião dos israelitas ou hebreus ou judeus. O documento essencial sobre o Judaísmo é o livro sagrado de Israel, o Antigo Testamento. A palavra testamento foi introduzida pela Igreja Cristã; é má tradução do vocábulo aliança, pois trata-se da aliança entre Deus e a humanidade. O Decálogo que a tradição atribui a Moisés é uma bela página de literatura religiosa (CHALLAYE, 1981, p. 140-152).

c)    Islamismo
O Islamismo é termo erudito que designa a religião do Islão (assim chamado pelos muçulmanos, seus adeptos), fundada pelo profeta Maomé e baseada no Corão (livro que lhe foi revelado por Deus) (Enciclopédia Luso-Brasileira).

1.5.6   - O politeísmo
A Religião politeísta e uma crença mais antiga do mundo.
Vejamos os seus conceitos:
"Politeísmo (do grego: Poli, muitos, Théos, deus: muitos deuses) consiste na crença em mais do que uma divindade de gênero masculino, feminino ou indefinido, sendo que cada uma é considerada uma entidade individual e independente com uma personalidade e vontade próprias, governando sobre diversas atividades, áreas, objetos, instituições, elementos naturais e mesmo relações humanas. Ainda em relação às suas esferas de influência, de notar que nem sempre estas se encontram claramente diferenciadas, podendo naturalmente haver uma sobreposição de funções de várias divindades. (JOAQUIM,2010,Pg.01)
Segundo O dicionário Oxford de Filosofia:
Diz que o Politeísmo: E a crença em, ou a adoração de muitos deuses. Não é fácil contar deuses e por isso nem sempre é óbvio se uma religião aparentemente politeísta, como o hinduísmo, o é de fato, ou se os objetos de adoração que parecem diferente devem ser concebido como manifestações de um único Deus.(BLACKBURN,1997,pg.302)
1.5.7   – Panteísmo
Definição de Panteísmo,
 Essa palavra vem do grego, pan, "tudo", + Theós, "deus", dando a entender que tudo é Deus. De acordo com o panteísmo, Deus é o cabeça da totalidade, e o mundo é o seu corpo. A forma objetivada, "panteísta", foi cunhada pela primeira vez por John Toland, em 1705. Por sua vez, Fay atacou a filosofia de Toland, e usou a forma nominal "panteísmo". E, desde então o termo tem sido continuamente usado. O panteísmo é uma espécie de monismo, que identifica a mente e a matéria, e que pensa que a unidade é divina. E assim, o finito e o infinito tornam-se uma e a mesma coisa, embora diferentes expressões de uma mesma coisa. O universo passa a ser auto-existente, sem começo, embora sujeito a modificações. De acordo com o panteísmo, todos os seres e toda a existência de Deus, são concebidos como um todo. (ERASMO, 2003.p.01)
          São exemplos de religiões politeístas as da antiga Grécia, Roma, Egipto, Escandinávia, Ibéria, Ilhas Britânicas e regiões eslavas, assim como as suas reconstruções modernas como a Wicca, Xamanismo, Druidismo e ainda o Xintoísmo.
As Formas de Panteísmo mais importantes:
Na Forma do Hilozoísta, o  divino é imanente do mundo e é caracterizado como elemento básico do mundo que empresta mudança e movimento à sua totalidade. Para o Imanentista Deus faz parte do mundo e é imanente nele. No Monista absolutista , Deus é tanto absoluto quanto idêntico com o mundo.Para o Monista Relativista, o mundo é real e mutável. Sendo assim, Deus é imutável e não é afetado pelo mundo.
       Do ponto de vista bíblico, o panteísmo é deficiente por causa de duas considerações:
     Nega a transcendência de Deus e defende Sua imanência radical, enquanto que a Bíblia apresenta um equilíbrio, onde Deus está ativo na história e na sua criação, mas não é idêntico a elas.
       Tendência de identificar Deus com o mundo material, negando assim, o caráter pessoal de Deus. Nas Escrituras, Deus é retratado supremamente como uma pessoa, eterno, soberano.
1.5.8   - O deísmo
As raízes do deísmo estão ligadas aos antigos filósofos gregos, e, sobretudo a filosofia aristotélica da primeira causa. Mais tarde este movimento floresce durante o Renascimento, com o apoio de cientistas britânicos e italianos como Galileu Galilei e Isaac Newton.
As primeiras obras de crítica bíblica, tais como Thomas Hobbes no Leviatã e Spinoza no Tratado Político Teológico, bem como obras de autores menos conhecidos, como Richard Simon e Isaac La Peyrère, pavimentaram o caminho para o desenvolvimento do deismo crítico.
O Deísmo refere-se á doutrina da Religião natural:
Historicamente, o termo se refere à doutrina da religião natural, que surgiu na Inglaterra e na França entre o final do século XVII, e início do XVIII. Segundo essa doutrina, a razão (sobretudo através do *argumento do desígnio) assegura-nos a existência de Deus e todo o resto (revelação, dogma,relação sobrenatural com a divindade) é excluído. A súplica e a oração são particularmente inúteis: Deus só pode ser concebido como um “proprietário ausente”. *Herbert,Jonh Toland (1670-1722) – que influenciou *Berkeley com a obra Chistianity not Mysterious. *Locke, foram alguns dos deístas mais destacados. A crença restante é abstrata ao ponto de desaparecer , o que é testemunha pela afirmação. (BLACKBURN,1994,p.92)
Entretanto, foi na época do Iluminismo no final do século XVII, que o movimento deísta atingiu o seu apogeu partir dos escritos de autores ingleses e franceses como Thomas Hobbes, John Locke, Jean Jacques Rousseau e Voltaire. O mais famoso dos deistas franceses foi Voltaire, que adquiriu o gosto pela ciência newtoniana, e reforçou inclinações deístas, durante uma visita de dois anos a Inglaterra a partir de 1726. (FIGUEIREDO; 2003 p.03)

2..  A Relação entre Ética e Religião.
2.5      Qual o beneficio que a ética e religião traz para a nossa vida?
     Algumas religiões possuem sofisticadas análises filosóficas; outros extensos ensinamentos éticos; outras dão grande ênfase à fé. Entretanto, se observarmos os ensinamentos das grandes tradições de fé do mundo, iremos discernir duas dimensões principais da religião. Uma é a que poderia ser chamada dimensão metafísica ou filosófica, que explica por que somos do jeito que somos e por que são prescritas certas práticas religiosas.
              A segunda dimensão refere-se à prática da moralidade ou disciplina ética. Pode-se dizer que os ensinamentos éticos de uma tradição de fé são as conclusões amparadas e validadas pelo processo de pensamento metafísico ou filosófico. Embora as religiões do mundo tenham grandes divergências em termos de metafísica e filosofia, as conclusões a que chegam essas filosofias divergentes – ou seja, seus ensinamentos éticos – mostram um grau elevado de convergência. Nesse sentido, podemos dizer que, a despeito de quaisquer explicações metafísicas que as tradições religiosas utilizem, todas chegam a conclusões similares. De uma forma ou de outra, as filosofias de todas as religiões do mundo enfatizam o amor, a compaixão, a tolerância, o perdão e a importância da autodisciplina. Por meio do compartilhamento, do respeito e da comunicação interpessoal e inter-crenças, é possível aprender a estimar as valiosas qualidades ensinadas por todas as religiões, e os instrumentos pelos quais todas elas podem beneficiar a humanidade.
   O Marxismo: a religião e a superestrutura do poder econômico. Existe o capital e este precisa defender-se. Para isso existe o exército, a polícia, o estado e... a religião. Por isso ela é contra o povo. A religião diz: é preciso obedecer ao estado, ao patrão, mesmo que eles nos explorem. Não se deve revoltar, mas é preciso obediência e paciência, depois, no céu, Deus vai recompensar. Nada de luta de classes. Por isso, a religião é o ópio do povo. O progresso do Socialismo acabará, necessariamente, com a religião.
3.2 Fenômenos Religiosos
Durkheim: Teoria Sociológica: o individuo tem o sentimento de uma profunda dependência em relação à sociedade. Ela lhe dá tudo. Ela lhe dá cultura, a civilização; ela é a lei do seu pensamento, princípio de sua ação; ela cria o fenômeno religioso. Cônscio de sua dependência, o homem começa a aderir à sociedade fazendo dela uma divindade. Quer dizer que o homem projeta para o além, numa divindade, seu sentimento de dependência da sociedade.

Conclusão
    Para concluirmos este trabalho sobre Ética e Religião, acreditamos ser da maior importância a reformulação nas organizações religiosas onde os sacerdotes são o principal mestre em ensinar a verdade, o papel da ética e fundamental na sociedade como um todo, ou seja, em qual área de nossa vida ela esta presente.
São de fundamental importância que as religiões adotem métodos e aplicações de cursos, seminários no sentido de orientar seus seguidores a praticarem à ética.
    Aristóteles (384-322), inegavelmente o maior sistematiza dor da filosofia grega, deu á ética bases muito segura para religião.
   A ética religiosa afirma que a moralidade está na conformidade com a vontade de Deus, e o mal é rebelar-se contra essa vontade.
   Outra divisão, que se pode fazer sobre a ética dos bens, consiste em fundá-la no destino que se dê aos bens ou fins a que se aspira: se tendem para o individuo temos o individualismo, se para a comunidade, temos o universalismo. O individualismo é egoísmo, quando o que atua quer ser útil a si mesmo; é altruísmo, quando quer favorecer a outros. Por isso, pode haver um individualismo altruísta, quando se destinam aos indivíduos da coletividade os bens ou fins desejados.
   Critica-se a ética dos bens, em todas as suas tendências, porque não explica a moral, por já a aceitar previamente como dada.
    A influência cristã nos estudos éticos - Com o advento do cristianismo, podemos estabelecer dois períodos importantes dos estudos éticos. O primeiro, que é o da patrística, e segundo, o da escolástica (com suas fases: a medieval, a do renascimento e a restaurada, que é a moderna

   Entre os padres apologistas, não há propriamente uma sistematização dos estudos éticos. Fundados nos princípios estabelecidos pelo cristianismo expõem as suas opiniões, segundo a revelação dos livros sagrados. Podemos anotar os nomes de Orígenes, Cipriano, Atenágoras, Crisóstomo, Basilio, etc. Entre todos esses nomes, surge como a maior figura desta época, Santo Agostinho (354-430), que já trata dos temas éticos com método filosófico. 
  No período escolástico, na fase medieval, o predomínio das idéias éticas de Aristóteles torna-se evidente. E o período das Summas e é neste que surgem os maiores pensadores dos éticos da atualidade.
Bibliografia
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ALMEIDA, Aires , Dicionário de Filosofia , Lisboa:Plátano Ed., 2009, disponível WWW.defenarede.com Acesso em 02/04/2011.
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DOS SERDORES CIVIS, Espírito Santo, 2006, Disponível em <www.codigodeetica.es.gov.br> Acesso em 02/04/2011
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FERREIRA, Mario dos santos, Dicionário  Brasileiro de Filosofia, Ed., Tiro e Letra – Ministério da Criação Literária,2007 ,disponível em  WWW.tirodeletra.com.br Acesso em 08/04/2011
BLACKBURN,Simon, Dicionário Oxford de Filosofia ,Rio de Janeiro:Jorge Zahar Ed.,1997

FNORD,Conselho,artigo, O Discordianismo Neo-Hedonista Quântico,2009, Disponível em HTTP://discordianismo.wordpress.com,Acesso em 15/04/2011.









[1] Jose Osiel Costa acadêmico do curso de bacharelado em teologia do Centro Universitário Leonardo da Vinci


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