quarta-feira, 9 de maio de 2012

ÉTICA E RELIGIÃO


 ÉTICA E RELIGIÃO

JOSE OSIEL COSTA
Professor-Tutor Externo: JOÃO LOPES
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso de Bacharelado em Teologia (TEO 0024) – Prática Simulada
16/05/2011

Teólogo

Jose Osiel Costa[1]


Resumo:
O objetivo deste estudo é refletir sobre a relação entre ética e religião, no sentido de motivar as nossas ações para a prática do bem. Assim, analisaremos e faremos uma investigação como se articula, no sentido filosófico por meio das obras de Sócrates, Platão e Aristóteles no campo filosóficos que trata à ética como um padrão de normas que devem ser seguidas por todas as pessoas que desejam conviver em sociedade. A ética surgiu no campo filosófico há anos para definir o que é o mundo, e também entender a ética no epicurismo estoicismo, para essa escola filosófica o prazer é o bem maior que o ser humano pode alcançar, e também descobrir como surgiu a religião. Sintetizamos que a religião surgiu com o apoio da ética e da disciplina dentro das tradições das antigas civilizações e tribos. Muitas vezes essas normas adquiriram caráter de lei por meio de sua institucionalização, outras vezes é apenas respeitada por meio de um pacto mútuo não institucionalizado entre as pessoas de uma mesma localidade, buscando assim uma melhor convivência coletiva o problema do comportamento ético e religioso e a autodeterminação do indivíduo dentro da sociedade.

Palavras-chave: Ética e Religião no contexto religioso Filosófico.

INTRODUÇÃO
         O presente artigo tem como objetivo apresentar o que e ética e religião?.Ética segundo o dicionário Oxford de Filosofia (BLACKBURN, 1997 p.129), ética (do Gr. ethos: caráter) Estudo dos conceitos envolvidos no raciocínio prático: o bem, a ação correta, o dever, a obrigação, a virtude, a liberdade, a racionalidade, a escolha. É também o estudo de segunda ordem das características objetivas, subjetivas, relativas ou céticas que as afirmações feitas nesses termos possam apresentar. Para o gênero de problemas encontrados, ver cada um dos termos acima mencionados. Para uma possível distinção entre ética e moral.
       Segundo o dicionário enciclopédico (MIRANDA, Augusto, 1988 p.487), diz que religião e um conjunto de práticas e princípios que regem as relações entre o homem e a divindade; doutrina religiosa; dever sagrado; a igreja; ordem religiosa; crença viva; consciência escrupulosa; escrúpulos; sistema solidário de crenças e práticas relativas a coisas sagradas.
     Ao refletimos no estudo da ética e religião, percebe-se dois extremos que foram de suma importância para a evolução nos estudos da ética, levando os pensadores a pesquisarem sobre a natureza do bem moral na busca de um princípio absoluto da conduta. Ela procede do contexto religioso, onde surgiram muitas idéias éticas. O homem é o centro de pesquisa entre grandes pesquisadores como Sócrates, Platão e Aristóteles.
       Sócrates, considerado fundador da ética, defendeu uma moralidade autônoma, independente da religião e exclusivamente fundada na razão, ou no logos. Atribuiu ao estado um papel fundamental na manutenção dos valores morais, a ponto de subordinar a ele até mesmo a autoridade do pai e da mãe.
     Platão Discípulo de Sócrates, afirma que as idéias são o próprio objeto do conhecimento intelectual, a realidade metafísica. Para melhor expor sua teoria, utiliza-se de uma alegoria, o mito da caverna, no qual a caverna simboliza o mundo sensível, a prisão, os juízos de valor, onde só se percebem as sombras das coisas. O exterior é o mundo das idéias, do conhecimento racional ou científico. Feito de corpo e alma, o homem pertenceria simultaneamente a esses dois mundos. A tarefa da Filosofia seria a de libertar o homem da caverna, do mundo das aparências, para o mundo real, das essências. Platão é considerado o iniciador do idealismo.
         Na Idade Média predomina a ética cristã, impregnada de valores religiosos e baseada no amor ao próximo, que incorpora as noções gregas de que a felicidade é um objetivo do homem e a prática do bem, um meio de atingi-la. Para os filósofos cristãos, a natureza humana tem destino predeterminado e Deus é o princípio da felicidade e da virtude. Nessa época os critérios referentes o bem e o mal estavam vinculados à fé e à esperança de vida após a morte.
       Na idade medieval que se estende até aproximadamente o século XV, quando ocorre o que se chama Renascença. Ela está principalmente subordinada à Igreja Católica, e seus representantes capitais são Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. É quase totalmente uma filosofia escolástica. Há ainda alguns filósofos de origem árabe ou judaica, mas não fazem parte da tradição filosófica ocidental, embora seus trabalhos tenham sido fundamentais para que o pensamento antigo atingisse nossos dias.
     O objetivo deste artigo é o de propor através da reflexão filosófica que leve o homem a pensar sobre a sua conduta e a dos outros a partir de princípios, e entender o que e ética e religião.
    A sua metodologia serão fundamentados em pesquisas em grupos, revistas, livros filosóficos e religiosos, após a pesquisa realizada, serão executados os estudos reflexivos referente ao assunto.
    Tais valores representam ótima base para a escolha de conteúdos do tema ética e religião. Porém, aqui, três pontos devem ser devidamente enfatizados.
    O Primeiro refere-se à importância da ética no contexto filosófico, baseando-se em princípios religiosos e éticos.
     O Segundo refere-se à importância da ética na idade medieval que é chamada de renascença.
     O Terceiro refere-se à Religião no contexto filosófico na idade antiga, media e medieval.

1.1   A Importância da Ética.
      Quando refletimos sobre a importância Ética, descobrimos que ela veio do grego “ethos”, e tem seu correlato no latim “morale”, com o mesmo significado, refere-se à conduta, ou relativo aos costumes. Podemos concluir que etimologicamente ética e moral são palavras sinônimas.
       Ao pesquisarmos sobre ética descobrimos que existem vários pensadores em diferentes épocas que abordaram especificamente assuntos sobre a ética: Os pré-socráticos, Aristóteles, os Estóicos, os pensadores Cristãos (Patríscos, escolásticos e nominalistas), Kante, Espinosa, Nietzsche, Paul Tilich.
       O que é ética segundo (VALLS, 1993, p.7) A ética é daquelas coisas que tudo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.
       Segundo o Dicionário (AURÉLIO, Buarque de Holanda, 2009, p.1041) Ética é  “o estudo dos juízes de apreciação que se refém à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente á determinada sociedade, seja de modo absoluto”.
       Na Ética pré-socrático – Os pré-socráticos são os filosófico anteriores a Sócrates, que viveram na Grécia por volta de século VI a.C., considerados os criadores da filosofia ocidental. Essa fase, que corresponde à época de formação da civilização helênica, caracteriza-se pela preocupação com a natureza e o cosmos. Ela inaugura uma nova mentalidade, baseada na razão, e não mais no sobrenatural e na tradição mítica.
        Pitágoras (580 a.C.- 500 a. C) afirma que a verdade substância original é a alma imortal, que preexiste ao corpo e no qual se encarna como em uma prisão, como castigo pelas culpas da existência anterior. O Pitagorismo representa a primeira tentativa de apreender o conteúdo inteligível das coisas, a essência prenuncia do mundo das idéias de Platão.
        Seguidor de Platão, Aristóteles (384 a. C.-322 a.C) aperfeiçoa e sistematiza as descobertas de Platão e Sócrates. Desenvolve a lógica dedutiva Clássica (formal), que postula o encadeamento das proposições e das ligações dos conceitos mais gerais para os menos gerais. A lógica, segundo ele, é um instrumento para atingir o conhecimento científico, ou seja, aquilo que é metódico e sistemático. ao contrário de Platão, afirma que a idéia não possui uma existência separada – ela só existe nos seres reais e concretos.
      Ética Normativa Ética Moral - é a investigação racional, ou uma teoria, sobre os padrões do correto e incorreto, do bom e do mau, com respeito ao caráter e à conduta, que uma classe de indivíduos tem o dever de aceitar. Essa classe pode ser a humanidade em geral, mas podemos também considerar que a ética médica, a ética empresarial, etc., são corpos de padrões que os profissionais em questão devem aceitar e observar. Esse tipo de investigação e a teoria que daí resulta (a ética kantiana e a utilitarista são exemplos amplamente conhecidos) não descrevem o modo como as pessoas pensam ou se comportam; antes prescrevem o modo como as pessoas devem pensar e comportar-se. Por isso se chama "ética normativa": o seu objetivo principal é formular normas válidas de conduta e de avaliação do caráter. O estudo sobre que normas e padrões gerais são de aplicar em situações-problema efetivo chama-se também "ética aplicada". Recentemente, a expressão "teoria ética" é muitas vezes usada neste sentido. Muito do que se chama filosofia moral é ética normativa ou aplicada. (Trecho de Ética a Nicômaco, - coleção os pensadores, São Paulo, abril, 1979)
Passos importante e considerável sobre a questão ética a partir de uma visão holística e pessoal através do seguinte quadro comparativo.
·         Ética Normativa ética Moral = Principio e regras morais fixas. Exemplo: Ética Profissional, Ética Religiosa.


A diferença entre ética e moral.

Ética tem a ver com o "bom": é o conjunto de valores que aponta qual é a vida boa na concepção de um indivíduo ou de uma comunidade.

 Moral tem a ver com o "justo": é o conjunto de regras que fixam condições eqüitativas de convivência com respeito e liberdade. Éticas cada qual tem e vive de acordo com a sua; moral é o que torna possível que as diversas éticas convivam entre si sem se violarem ou se sobreporem umas às outras. Por isso mesmo, a moral prevalece sobre a ética.

1.2 A Ética no epicurismo e Estoicismo
Epicurismo: Os princípios enunciados por Epicuro e Praticados pela comunidade epicurista resumem-se em evitar a dor e procurar os prazeres moderados para alcançar a sabedoria e a felicidade. Cultivar a amizade, satisfazer as necessidades imediatas, manter-se longe da vida pública e rejeitar o medo da morte e dos deuses são algumas das fórmulas prática recomendadas por Epicuro para atingir a ataraxia, estado que consiste em conversar o espírito imperturbável diante das vicissitudes da vida.
 Segundo Diógenes Laércio, Epicuro escreveu cerca de trezentas obras, sem citar outros autores (D.L. 10, 26-27). Chegaram até nós apenas três cartas, duas coleções de máximas e citações fragmentárias. O romano Lucrécio (-94/-55), felizmente, preservou em seu De Rerum Natura informações importantes a respeito da doutrina epicurista. (FNORD, 2009 p.1)

Estoicismo: A necessidade de um guia moral na época de transição da Grécia clássica para a helênica explica por que o estoicismo ganhou rapidamente adeptos no mundo antigo e também porque renasceu todas as vezes que os valores de uma sociedade entraram em crise profunda.
O estoicismo foi criado pelo cipriota Zenão de Cício por volta de ano 300 a.C. O termo tem origem em Stoà poikilé, espécie de pórtico adornado com quadros de várias cores, onde Zenão se reunia com seus discípulos. (ZENÃO, Estoicismo, 300 a.C)
O estoicismo do último período foi o Romano, e Epicteto, Sêneca e o imperador Marco Aurélio foram alguns dos seus membros mais ilustres. Como defensores de um sistema filosófico, travaram batalhas contínuas, em especial contra os filósofos céticos da Acadêmica. As demonstrações estóicas da existência de Deus centravam-se em versões do *argumento do desígnio(daí o nome de Cleantes nos Diálogos sobre a religião natural de Hume). O Ponto crucial da filosofia estóica era uma ética do consolo através da identificação com a ordem moral imparcial e inevitável do universo.É uma ética da serenidade auto-suficiente e benevolente, em que a paz do homem sábio o deixa indiferente á pobreza,á dor e á morte, assemelhando-se assim á paz espiritual de Deus.Tal força de caráter e indiferença podem parecer sublimes, mas também soam como pura insensibilidades.(BLACKBURN,1994,p.128)

1.3– Período Patrística
Patrística é o nome dado à filosofia cristã dos primeiros sete séculos, elaborada pelos Padres da Igreja, os primeiros teóricos - daí "Patrística" e consiste na elaboração doutrinal das verdades de fé do Cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos "pagãos" e contra as heresias
      Foram os pais da Igreja responsáveis por confirmar e defender a fé, a liturgia, a disciplina, criar os costumes e decidir os rumos da Igreja, ao longo dos sete primeiros séculos do Cristianismo. É a Patrística, basicamente, a filosofia responsável pela elucidação progressiva dos dogmas cristãos e pelo que se chama hoje de Tradição Católica.

A Patrística Segundo Johannes Hirschberger:
    Tratando-se de filosofia patrística, não devemos, como outrora, pensar somente nas obras de filósofos que só foram filósofos. A filosofia da patrística está antes contida nos tratados dos pastores de alma, pregadores, exegetas, teólogos, apologéticas que buscam antes de tudo a exposição da sua doutrina religiosa. Mas ao mesmo tempo, levados pela natureza das cousas e dada a ocasião, se põem - a resolver problemas propriamente pertencentes à filosofia; e então, pela força do assunto, versam a metodologia filosófica. (HIRSCHBERGER, 1966).

      O maior destaque dessa corrente de pensamento cristão é Santo Agostinho. Enquanto Agostinho não era cristão ele foi influenciado por outras correntes de pensamentos, mas depois de tornar-se cristão (387), ele desenvolveu a sua própria abordagem sobre filosofia e teologia e uma variedade de métodos e perspectivas diferentes. Ele aprofundou o conceito de pecado original dos padres anteriores e, quando o Império Romano do Ocidente começou a se desintegrar, desenvolveu o conceito de Igreja como a cidade espiritual de Deus (em um livro de mesmo nome), distinta da cidade material do homem.Seu pensamento influenciou profundamente a visão do homem medieval. A Igreja se identificou com o conceito de "Cidade de Deus" de Agostinho, e também a comunidade que era devota de Deus.

Este período Filosófico conhecido com Patrística foi divido em três períodos:
O Ano 200 dedicou-se à defesa do Cristianismo contra seus adversários (padres apologistas, como São Justino Mártir).
No ano 450 é o período em que surgem os primeiros grandes sistemas de filosofia cristã (Santo Agostinho, Clemente Alexandrino, etc.).
Até o século VIII reelaboram-se as doutrinas já formuladas e de cunho original (Boécio, etc.).
Esta divisão da Literatura Patrística em três períodos é geralmente feita, mais didaticamente, da seguinte forma:
O Período Ante-niceno - corresponde ao período anterior ao Concílio Ecumênico de Nicéia (324 d.C). Geralmente compreende os escritos surgidos entre o século I e início do IV século.
O Período Niceno - corresponde ao período entre os anos anteriores até alguns imediatamente posteriores ao Concílio Ecumênico de Nicéia (324 d.C). Geralmente compreende os escritos surgidos entre o início do IV século até o final deste.
O Período Pós-Niceno - corresponde ao período compreendido entre os V e VIII séculos.

1.4 – Período Escolástica.
       A Escolástica (ou Escolasticismo) é uma linha dentro da filosofia medieval, de acentos notadamente cristãos, surgida da necessidade de responder às exigências da , ensinada pela Igreja, considerada então como a guardiã dos valores espirituais e morais de toda a Cristandade.
 Para a Escolástica, algumas fontes eram fundamentais no aprofundamento de sua reflexão, por exemplo, os filósofos antigos, as Sagradas Escrituras e os Padres da Igreja, autores dos primeiros séculos cristãos que tinham sobre si a autoridade de fé e de santidade.
Escolástica a Filosofia ensinada nas escolas e nos locais de instruções teológica da Igreja durante o período medieval. Aproximadamente do século XI ao XVI, do tempo de * Abelardo ao de *Suarez, a escolástica foi à perspectiva filosófica dominante na Europa. Combinava doutrina religiosa, o estudo dos Padres das Igrejas e uma investigação filosófica e lógica baseada sobretudo em *Aristóteles e, até certo ponto, em temas de *Platão. *Tomás de Aquino,*Duns Scotus e *Ockham foram alguns dos escolásticos mais proeminientes. (BLACKBURN,1994,p.122)

1.5    Religião

1.5.1 - As características das civilizações na formação da Religião
    A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 a.C. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-européia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.
a) Expansão do povo grego (diáspora)
Por volta dos séculos VII a.C e V a.C. acontecem várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como conseqüência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundam colônias, na parte sul da Península Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasiona as famosas Guerras Médicas (492 a.C. a 448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos.
Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios.
b) Economia da Grécia Antiga
A economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mão-de-obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria forma político-administrativa, organização social e deuses protetores.
c) Cultura e religião
Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V (Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.
A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. Poesia, a história, artes plásticas e a arquitetura foram muito importantes na cultura grega.
A religião politeísta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuíam características humanas e de deuses. Os heróis gregos (semi-deuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais do topo do monte Olímpio. Podemos destacar outros deuses gregos: Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Démeter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e ensinamentos importantes.
Os gregos costumavam também consultar os deuses no oráculo de Delfos. Acreditavam que neste local sagrado, os deuses ficavam orientando sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro.
Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político)

1.5.2 A importância da Religião

Os maiores pensadores do mundo defenderam a tese de que a religião é importante não somente para o entendimento metafísico, como também para o entendimento social  do ser humano.         A despeito do materialismo e do ateísmo que foi defendido por boa parte dos pensadores, alguns entenderam que não se deve anular por completo a questão religiosa do ser humano.
         Assim para Platão a  idéia do Bem seria o centro da religião. A ciência seria o modo de explicação de uma coisa já existente. Seu culto essencial é representado pela ciência, à ciência seria a representação e, portanto, pela virtude que deriva necessariamente da ciência. Ao lado, e subordinadas a esta espécie de Deus supremo, estão as demais idéias, denominadas por Platão, “deuses eternos”. Entretanto, este absoluto - o Bem e as idéias - embora transcendente, espiritual e ético, não pode tornar-se objeto de religião, nem sequer da religião assim chamada natural, dadas a sua impersonalidades e inatividade a respeito do mundo. Ademais, é impossível ignorar o papel da religiosidade na cultura e da cultura na religiosidade. , A religião é como um espelho que mostra as vertentes da formação cultural de qualquer povo. (FERREIRA , 2010 p.1)
       Para entendermos qual a importância da Religião dentro da sociedade e, saber diferenciar o que ética, e o que e religião, precisamos compreender alguns conceitos.
   O papel da religião é o de explicar os conteúdos existenciais do ser humano: de onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para aonde vamos depois da morte. Quando indagamos sobre o papel da religião, associamos-lhe a idéia do  sentimento religioso, um dos mais complexos sentimentos que fundamentam a essência do ser humano. É um sentimento natural, como se vê claramente na Lei de Adoração. É sempre uma reverência ao Criador, ao Ser Supremo, ao Ser Sobrenatural, ao Desconhecido etc. Ele, em si, independe da razão, da inteligência, da cultura, do estudo. É natural, e por isso mesmo adquire diversas formas.
Se perguntarmos onde surgiu a religião, e difícil de responder, porque houve grandes pensadores que expulsarão as suas idéias os seus pensamentos, mas o fundamental dessa informação e que nós acreditamos que existe um ser supremo que Deus.
Existem termos que são ditos escritos freqüentemente no discurso religioso grego, romano, judeu e cristão. Entre estão: sacro e seus derivados (sacras, sacramentar, execrar), profano (profanar) e deus (es). O conceito desses termos varia bastante conforme a época e a religião de quem os emprega. Contudo, é possível ressaltar um mínimo comum à grande parte dos conceitos atribuídos aos termos.
Os religiosos gregos e romanos criam na existência de vários deuses; os judeus, maometanos e cristãos acreditam que há apenas uma divindade, um ser impossível de ser sentido pelos sensores humanos e que é capaz de provocar acontecimentos improváveis impossíveis que podem favorecer ou prejudicar os homens. Para grande parte das religiões, as coisas e as ações de dividem entre sacras e profanas. Sacro é aquilo que mantém uma ligação, relação com o(s) deus(es). Freqüentemente está relacionado ao conceito de moralidade. Profano é aquilo que não mantém nenhuma ligação com o(s) deus (es). Da mesma forma, para grande parte das religiões a imoralidade e o profano são correspondentes. Já o verbo profanar (tornar algo profano) é sempre tido como uma ação pelos religiosos.
1.5.3   Religiões Primitivas
Embora não seja fácil elaborar uma classificação sistemática das religiões, pode-se agrupá-las em duas categorias amplas: religiões primitivas e religiões superiores. Nessa divisão, o qualificativo superior refere-se ao desenvolvimento cultural e não ao nível de religiosidade.
A importância do culto aos antepassados levou filósofos e historiadores -- como Efêmero, no século IV a.C. -- a considerá-lo a origem da religião. As sepulturas paleolíticas corroboram essa opinião, pois comprovam já haver, naquele período, a crença numa vida depois da morte e no poder ou influência dos antepassados sobre a vida cotidiana do clã familiar. Os integrantes do clã obrigavam-se a praticar ritos em homenagem a seus defuntos pelo temor a represálias ou pelo desejo de obter benefícios ou, ainda, por considerá-los divinizados.
       No século XIX, os estudos realizados pelo antropólogo britânico Edward Burnett Taylor deram origem ao conceito de animismo, aplicado desde então a todas as religiões primitivas. Taylor sustentou que o homem primitivo, a partir da experiência do sonho e do fenômeno da respiração, concebeu a existência de uma alma ou princípio vital imaterial que habitava todos os seres dotados de movimento e vida. O temor diante dos fenômenos naturais ou a necessidade de obter seus benefícios impeliu-o.

1.5.4   As Principais Religiões
      À medida que o homem passou a organizar sua existência numa base racional, a multiplicidade de poderes divinos e sobre-humanos do primitivo animismo não conseguiu mais satisfazer a necessidade de estabelecer uma relação coerente com as múltiplas forças espirituais que povoavam o universo.
  Surgiram assim às religiões: Monoteísmo, Politeísmo, Panteístas e Deístas, expressões das condições sociais e culturais de cada época e das características dos povos em que surgiram.
1.5.5   - O monoteísmo:
         É a crença em um só Deus. Diferente do politeísmo que conceitua a natureza de vários deuses, como também diferencia-se do henoteísmo por ser este a crença preferencial em um deus reconhecido entre muitos. A divindade, nas religiões monoteístas, é onipotente, onisciente e onipresente, não deixando de lado nenhum dos aspectos da vida terrena. A crença em um só Deus, que para além de ser considerado todo-poderoso é também um ícone moral para os adeptos de religiões monoteístas - exigindo dos fiéis observância de normas de conduta consideradas puras.

         Segundo o (SIMON,1997 p.254), diz que o Monoteísmo e a crença num único Deus.
       Para ficar esclarecido o que é monoteísmo, passamos a demonstrar as três religiões principais que são: Cristianismo, Judaísmo e Islamismo.

a)    Cristianismo
O Cristianismo é a religião dos Cristãos. É uma religião monoteísta que coloca em primeiro plano a comunhão com Deus, o Pai, por intermédio de seu filho Jesus Cristo, Salvador da humanidade (CHALLAYE, 1981, p. 202).

b)   Judaísmo
 O Judaísmo é a religião dos israelitas ou hebreus ou judeus. O documento essencial sobre o Judaísmo é o livro sagrado de Israel, o Antigo Testamento. A palavra testamento foi introduzida pela Igreja Cristã; é má tradução do vocábulo aliança, pois trata-se da aliança entre Deus e a humanidade. O Decálogo que a tradição atribui a Moisés é uma bela página de literatura religiosa (CHALLAYE, 1981, p. 140-152).

c)    Islamismo
O Islamismo é termo erudito que designa a religião do Islão (assim chamado pelos muçulmanos, seus adeptos), fundada pelo profeta Maomé e baseada no Corão (livro que lhe foi revelado por Deus) (Enciclopédia Luso-Brasileira).

1.5.6   - O politeísmo
A Religião politeísta e uma crença mais antiga do mundo.
Vejamos os seus conceitos:
"Politeísmo (do grego: Poli, muitos, Théos, deus: muitos deuses) consiste na crença em mais do que uma divindade de gênero masculino, feminino ou indefinido, sendo que cada uma é considerada uma entidade individual e independente com uma personalidade e vontade próprias, governando sobre diversas atividades, áreas, objetos, instituições, elementos naturais e mesmo relações humanas. Ainda em relação às suas esferas de influência, de notar que nem sempre estas se encontram claramente diferenciadas, podendo naturalmente haver uma sobreposição de funções de várias divindades. (JOAQUIM,2010,Pg.01)
Segundo O dicionário Oxford de Filosofia:
Diz que o Politeísmo: E a crença em, ou a adoração de muitos deuses. Não é fácil contar deuses e por isso nem sempre é óbvio se uma religião aparentemente politeísta, como o hinduísmo, o é de fato, ou se os objetos de adoração que parecem diferente devem ser concebido como manifestações de um único Deus.(BLACKBURN,1997,pg.302)
1.5.7   – Panteísmo
Definição de Panteísmo,
 Essa palavra vem do grego, pan, "tudo", + Theós, "deus", dando a entender que tudo é Deus. De acordo com o panteísmo, Deus é o cabeça da totalidade, e o mundo é o seu corpo. A forma objetivada, "panteísta", foi cunhada pela primeira vez por John Toland, em 1705. Por sua vez, Fay atacou a filosofia de Toland, e usou a forma nominal "panteísmo". E, desde então o termo tem sido continuamente usado. O panteísmo é uma espécie de monismo, que identifica a mente e a matéria, e que pensa que a unidade é divina. E assim, o finito e o infinito tornam-se uma e a mesma coisa, embora diferentes expressões de uma mesma coisa. O universo passa a ser auto-existente, sem começo, embora sujeito a modificações. De acordo com o panteísmo, todos os seres e toda a existência de Deus, são concebidos como um todo. (ERASMO, 2003.p.01)
          São exemplos de religiões politeístas as da antiga Grécia, Roma, Egipto, Escandinávia, Ibéria, Ilhas Britânicas e regiões eslavas, assim como as suas reconstruções modernas como a Wicca, Xamanismo, Druidismo e ainda o Xintoísmo.
As Formas de Panteísmo mais importantes:
Na Forma do Hilozoísta, o  divino é imanente do mundo e é caracterizado como elemento básico do mundo que empresta mudança e movimento à sua totalidade. Para o Imanentista Deus faz parte do mundo e é imanente nele. No Monista absolutista , Deus é tanto absoluto quanto idêntico com o mundo.Para o Monista Relativista, o mundo é real e mutável. Sendo assim, Deus é imutável e não é afetado pelo mundo.
       Do ponto de vista bíblico, o panteísmo é deficiente por causa de duas considerações:
     Nega a transcendência de Deus e defende Sua imanência radical, enquanto que a Bíblia apresenta um equilíbrio, onde Deus está ativo na história e na sua criação, mas não é idêntico a elas.
       Tendência de identificar Deus com o mundo material, negando assim, o caráter pessoal de Deus. Nas Escrituras, Deus é retratado supremamente como uma pessoa, eterno, soberano.
1.5.8   - O deísmo
As raízes do deísmo estão ligadas aos antigos filósofos gregos, e, sobretudo a filosofia aristotélica da primeira causa. Mais tarde este movimento floresce durante o Renascimento, com o apoio de cientistas britânicos e italianos como Galileu Galilei e Isaac Newton.
As primeiras obras de crítica bíblica, tais como Thomas Hobbes no Leviatã e Spinoza no Tratado Político Teológico, bem como obras de autores menos conhecidos, como Richard Simon e Isaac La Peyrère, pavimentaram o caminho para o desenvolvimento do deismo crítico.
O Deísmo refere-se á doutrina da Religião natural:
Historicamente, o termo se refere à doutrina da religião natural, que surgiu na Inglaterra e na França entre o final do século XVII, e início do XVIII. Segundo essa doutrina, a razão (sobretudo através do *argumento do desígnio) assegura-nos a existência de Deus e todo o resto (revelação, dogma,relação sobrenatural com a divindade) é excluído. A súplica e a oração são particularmente inúteis: Deus só pode ser concebido como um “proprietário ausente”. *Herbert,Jonh Toland (1670-1722) – que influenciou *Berkeley com a obra Chistianity not Mysterious. *Locke, foram alguns dos deístas mais destacados. A crença restante é abstrata ao ponto de desaparecer , o que é testemunha pela afirmação. (BLACKBURN,1994,p.92)
Entretanto, foi na época do Iluminismo no final do século XVII, que o movimento deísta atingiu o seu apogeu partir dos escritos de autores ingleses e franceses como Thomas Hobbes, John Locke, Jean Jacques Rousseau e Voltaire. O mais famoso dos deistas franceses foi Voltaire, que adquiriu o gosto pela ciência newtoniana, e reforçou inclinações deístas, durante uma visita de dois anos a Inglaterra a partir de 1726. (FIGUEIREDO; 2003 p.03)

2..  A Relação entre Ética e Religião.
2.5      Qual o beneficio que a ética e religião traz para a nossa vida?
     Algumas religiões possuem sofisticadas análises filosóficas; outros extensos ensinamentos éticos; outras dão grande ênfase à fé. Entretanto, se observarmos os ensinamentos das grandes tradições de fé do mundo, iremos discernir duas dimensões principais da religião. Uma é a que poderia ser chamada dimensão metafísica ou filosófica, que explica por que somos do jeito que somos e por que são prescritas certas práticas religiosas.
              A segunda dimensão refere-se à prática da moralidade ou disciplina ética. Pode-se dizer que os ensinamentos éticos de uma tradição de fé são as conclusões amparadas e validadas pelo processo de pensamento metafísico ou filosófico. Embora as religiões do mundo tenham grandes divergências em termos de metafísica e filosofia, as conclusões a que chegam essas filosofias divergentes – ou seja, seus ensinamentos éticos – mostram um grau elevado de convergência. Nesse sentido, podemos dizer que, a despeito de quaisquer explicações metafísicas que as tradições religiosas utilizem, todas chegam a conclusões similares. De uma forma ou de outra, as filosofias de todas as religiões do mundo enfatizam o amor, a compaixão, a tolerância, o perdão e a importância da autodisciplina. Por meio do compartilhamento, do respeito e da comunicação interpessoal e inter-crenças, é possível aprender a estimar as valiosas qualidades ensinadas por todas as religiões, e os instrumentos pelos quais todas elas podem beneficiar a humanidade.
   O Marxismo: a religião e a superestrutura do poder econômico. Existe o capital e este precisa defender-se. Para isso existe o exército, a polícia, o estado e... a religião. Por isso ela é contra o povo. A religião diz: é preciso obedecer ao estado, ao patrão, mesmo que eles nos explorem. Não se deve revoltar, mas é preciso obediência e paciência, depois, no céu, Deus vai recompensar. Nada de luta de classes. Por isso, a religião é o ópio do povo. O progresso do Socialismo acabará, necessariamente, com a religião.
3.2 Fenômenos Religiosos
Durkheim: Teoria Sociológica: o individuo tem o sentimento de uma profunda dependência em relação à sociedade. Ela lhe dá tudo. Ela lhe dá cultura, a civilização; ela é a lei do seu pensamento, princípio de sua ação; ela cria o fenômeno religioso. Cônscio de sua dependência, o homem começa a aderir à sociedade fazendo dela uma divindade. Quer dizer que o homem projeta para o além, numa divindade, seu sentimento de dependência da sociedade.

Conclusão
    Para concluirmos este trabalho sobre Ética e Religião, acreditamos ser da maior importância a reformulação nas organizações religiosas onde os sacerdotes são o principal mestre em ensinar a verdade, o papel da ética e fundamental na sociedade como um todo, ou seja, em qual área de nossa vida ela esta presente.
São de fundamental importância que as religiões adotem métodos e aplicações de cursos, seminários no sentido de orientar seus seguidores a praticarem à ética.
    Aristóteles (384-322), inegavelmente o maior sistematiza dor da filosofia grega, deu á ética bases muito segura para religião.
   A ética religiosa afirma que a moralidade está na conformidade com a vontade de Deus, e o mal é rebelar-se contra essa vontade.
   Outra divisão, que se pode fazer sobre a ética dos bens, consiste em fundá-la no destino que se dê aos bens ou fins a que se aspira: se tendem para o individuo temos o individualismo, se para a comunidade, temos o universalismo. O individualismo é egoísmo, quando o que atua quer ser útil a si mesmo; é altruísmo, quando quer favorecer a outros. Por isso, pode haver um individualismo altruísta, quando se destinam aos indivíduos da coletividade os bens ou fins desejados.
   Critica-se a ética dos bens, em todas as suas tendências, porque não explica a moral, por já a aceitar previamente como dada.
    A influência cristã nos estudos éticos - Com o advento do cristianismo, podemos estabelecer dois períodos importantes dos estudos éticos. O primeiro, que é o da patrística, e segundo, o da escolástica (com suas fases: a medieval, a do renascimento e a restaurada, que é a moderna

   Entre os padres apologistas, não há propriamente uma sistematização dos estudos éticos. Fundados nos princípios estabelecidos pelo cristianismo expõem as suas opiniões, segundo a revelação dos livros sagrados. Podemos anotar os nomes de Orígenes, Cipriano, Atenágoras, Crisóstomo, Basilio, etc. Entre todos esses nomes, surge como a maior figura desta época, Santo Agostinho (354-430), que já trata dos temas éticos com método filosófico. 
  No período escolástico, na fase medieval, o predomínio das idéias éticas de Aristóteles torna-se evidente. E o período das Summas e é neste que surgem os maiores pensadores dos éticos da atualidade.
Bibliografia
AGUILAR, Francis J. A ética nas empresas. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1996, disponível em WWW.ead.fea.usp.br  Acesso em 31/03/2011
ALMEIDA, Aires , Dicionário de Filosofia , Lisboa:Plátano Ed., 2009, disponível WWW.defenarede.com Acesso em 02/04/2011.
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DOS SERDORES CIVIS, Espírito Santo, 2006, Disponível em <www.codigodeetica.es.gov.br> Acesso em 02/04/2011
RONCADA, Daniele Ferreira, Ética artigo, 2000, disponível em WWW.//maurolaruecia.adm./trabalho./htm acesso em 08/04/2011.
FERREIRA, Mario dos santos, Dicionário  Brasileiro de Filosofia, Ed., Tiro e Letra – Ministério da Criação Literária,2007 ,disponível em  WWW.tirodeletra.com.br Acesso em 08/04/2011
BLACKBURN,Simon, Dicionário Oxford de Filosofia ,Rio de Janeiro:Jorge Zahar Ed.,1997

FNORD,Conselho,artigo, O Discordianismo Neo-Hedonista Quântico,2009, Disponível em HTTP://discordianismo.wordpress.com,Acesso em 15/04/2011.









[1] Jose Osiel Costa acadêmico do curso de bacharelado em teologia do Centro Universitário Leonardo da Vinci


0 comentários:

Postar um comentário

Loading

Indique para Amigos

FOTOS
Ministério Apostólico Yhwh Rapha
REENCONTRO COM DEUS - REVISÃO 2012