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IGREJA EVANGÉLICA DO AVIVAMENTO DE DEUS EM MANAUS.

Faça-nos uma visita e seja abençoado com uma palavra de fé, a qual liberta, cura e salva

JESUS CRISTO TE AMA E NÓS TAMBÉM TE AMAMOS EM CRISTO JESUS.

ENCONTRO DE PRINCÍPIOS - 23-24 E 25/03/2012

Um encontro de líderes da igreja, no Brasileirinho-Manaus-AM.

SANTA CEIA - ENCONTRO DE PRINCÍPIOS 2012

No encontro em memória de Cristo Jesus, fizemos a Santa Ceia.

2012 - ANO DOS MILAGRES

A profecia deste ano 2012 - Ano Profético, este ano é o ano dos milagres.

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Nossa Família em Cristo Jesus, esta crescendo a cada dia; faça parte você também e faça uma visita...

Ministério Apostólico YHWH RAPHA

A IGREJA EVANGÉLICA DO AVIVAMENTO DE DEUS EM MANAUS.

quinta-feira, 9 de julho de 2015


MILAGRES
Chanuquiá de prata


Edição 66 - dezembro de 2009
"E a Ti agradecemos pelos milagres e pela redenção, pelos atos poderosos
e pelos atos de salvação, pelo consoloe pelas maravilhas que operaste em prol
de nossos antepassados, naqueles dias, nesta época...". (das berachot de chanucá)

Esta é a história de um milagre; a história de uma menorá de prata, de oito braços - uma chanuquiá, que foi guardada, por mais de 200 anos, e foi repassada de geração em geração, até chegar aos nossos dias.
Essa chanuquiá era um verdadeiro tesouro de família. Confeccionada a mão por um grande artesão, havia sido encomendada por um homem muito rico, que a queria dar de presente à sua filha por ocasião de seu casamento com o filho de um grande rabino. Praticamente dois adolescentes, a noiva com 14 anos e o noivo com 17, o casal recebeu inúmeros presentes, mas o que mais lhes tocou foi a chanuquiá e um par de candelabros de prata para as velas de Shabat ofertados por seguidores do pai do noivo, um conceituado rabino.
Aqueles candelabros permaneceram com a noiva até seus últimos dias de vida e a chanuquiá trouxe luz e felicidade ao seu lar, durante oito noites de inverno, ano após ano, até o dia em que o filho mais velho do casal, prestes a se tornar rabino, casou-se com a filha de outro rabino. No dia do casamento, a chanuquiá, lustrada até brilhar como a própria sabedoria, estava de pé sobre a mesa, coberta de presentes para os noivos.

Assim a chanuquiá foi passando de pai para filho, de geração em geração, le'dor va'dor. Por 200 anos iluminou diferentes lares, ouvindo as bênçãos de Chanucá pronunciadas por diferentes vozes. Não foram poucas as vezes em que quase se perdeu. Certa vez, durante um pogrom, enquanto o populacho saqueava e agredia os judeus, foi salva por seu dono, que a colocou no fundo de um saco e, depois, baixou-a por uma corda até o fundo de um poço d'água. Em outra ocasião, foi resgatada do lado do corpo de um ladrão inconsciente, que fora atingido na cabeça com um bastão, por um vigia, enquanto fugia com um saco carregado de peças roubadas. No incidente, a bela chanuquiá ficou com um amassado em sua base.
Le'dor va'dor
De geração em geração, a bela peça seguiu seu percurso através dos anos. Em 1941, as tropas nazistas conquistavam a Europa, cidade após cidade, semeando violência e morte em seu caminho. Avram, o filho mais velho de Moshé, o rabino do shtetl que se espalhava sobre metade da cidade de Narodny, decidiu esconder a chanuquiá de prata que, há séculos, acompanhava sua família. Cavou um buraco bem profundo na base de uma árvore antiga e frondosa, no quintal de casa, e lá a enterrou cuidadosamente, muito bem embrulhada em um lençol de linho.

Enquanto ia ao encontro de sua família para contar o que acabara de fazer, deparou-se com seu pai, sua mãe e vários vizinhos enfileirados do outro lado da floresta. Assistiu quando foram impiedosamente fuzilados pelos nazistas. Viu também seus irmãos, Micha e Rachel, e várias outras crianças sendo levados pelos nazistas em um caminhão.
Sozinho e apavorado, Avram fugiu em direção à floresta, onde passou a viver. Tornou-se um guerrilheiro refugiado, um verdadeiro fantasma de um mundo que estava sendo destruído. Avram lutava, corria e se escondia. Passou fome, frio, foi ferido, mas não desistiu. Atravessou florestas e rios, montanhas e fronteiras. Não parava nunca. Quando pensava estar em segurança, percebia não estar a salvo. Ele foi traído várias vezes, e, várias vezes, por um triz, conseguiu escapar da morte. Foi capturado, mas conseguiu fugir. Vivia fugindo.
A guerra na Europa acabou, mas Avram continuou sua jornada. Conseguiu entrar no tumultuado território que pouco tempo mais tarde tornar-se-ia o Estado de Israel. E, de novo ele lutou. E novamente foi ferido. Desta vez o ferimento foi sério e ele teve que ficar durante meses longe das batalhas, preso a um leito de hospital.
Quando se recuperou, decidiu seguir viagem, mais uma vez. Dessa vez, para a América. Lá decidiu ficar, e lá conheceu uma mulher que havia visto os mesmos horrores que ele. Uma mulher cujo coração conhecia a mesma dor que o seu coração. Decidiu casar-se com ela, mas, antes do casamento, Avram viajou à Europa. Queria dar à sua noiva um presente especial, algo único no mundo. Tomou um avião, um trem e, finalmente, um ônibus, para chegar ao lugar onde nascera. Narodny ainda estava lá no mesmo lugar, mas seu nome mudara. O shtetl não estava mais lá; mas, por que estaria, se já não havia judeus, perguntou-se?
As pessoas que moravam na casa, que um dia fora sua, olharam-no, com desconfiança, quando ele foi até o jardim. Aproximou-se de uma determinada árvore e começou a cavar. Não tentaram dissuadi-lo porque levava em suas mãos uma carta das autoridades e eles temiam as autoridades. E, além disso, ficaram felizes em ver que ele não pedira nenhuma explicação de como essa casa, que uma vez lhe pertencera, ficara com eles. Avram estirou-se no chão e pôs-se a cavar, com determinação, como quem sabe o que procura, atirando para fora a terra, com as mãos. Quando se pôs de pé, novamente, trazia nas mãos o "seu" tesouro. A prata estava escura, mas, para ele, aquilo brilhava como nunca. Ele agarrava o candelabro contra o peito, dizendo em hebraico, aos prantos: "Bendito és Tu, Rei do Universo, Te agradecemos por nos teres trazido até hoje com vida".

Os camponeses poloneses o observavam. Apesar de não entenderem suas palavras, de alguma forma compreenderam o que havia acontecido e murmuraram: "Louvado seja D'us".
A noiva de Avram chorou quando viu o presente que ele lhe deu ao voltar aos Estados Unidos. Ele já lhe tinha contado a história da chanuquiá e ela prontamente entendeu que aquele gesto significava que a família que ambos haviam perdido no longo pesadelo nazista estaria representada em seu casamento.
Mas a história não acabou aí. De certa forma, aquilo foi um recomeço, em uma nova terra. Avram e sua esposa tiveram filhos. Seus filhos se tornaram jovens adultos. Quando sua filha mais velha estava prestes a se casar, a resplandescente chanuquiá voltou a reluzir em meio aos belos presentes. Depois da cerimônia na sinagoga, antes de ser servido o jantar do casamento, uma senhora já entrada nos anos se aproximou da mesa de presentes. Era vizinha e uma grande amiga da mãe do noivo. À medida que foi-se aproximando, seus olhos vidrados na bela peça de prata, seus passos foram diminuindo.
Ao se aproximar da mesa, levantou o braço onde estava tatuado, em azul, um número e colocou um dedo na saliência da base da chanuquiá. Desatou a chorar e caiu no chão, desmaiada.
O pai da noiva viu-a cair e correu para ajudá-la. Ele estava debruçado sobre ela quando ela reabriu os olhos. Ela o fitou e, num sussurro, como se estivesse com medo de sua própria voz, disse: "Avram"...
Ele era chamado nos Estados Unidos de "Abe" e ninguém o chamava de Avram há anos. Olhou para aquela senhora que o chamava pelo seu verdadeiro nome e confirmou com a cabeça, num transe. A voz sussurrou de novo. "Avram, sou eu, Rachel, sua irmã". Os dois se abraçaram, chorando. Os noivos choraram e todos os convidados também. Até os anjos no céu choraram. A vida dos recém-casados foi iniciada num mar de lágrimas de felicidade. Sua jornada se iniciou sob o clarão iluminado - por muitos e muitos anos por vir - pelas luzes da bela chanuquiá de prata.

Tradução e adaptação livre do artigo de Martin A. David, na edição de dezembro de 2000 do Jewish Magazine


 A VIVÊNCIA DA FÉ EM JESUS CRISTO NAS IGREJAS PRIMITIVAS SEGUNDO O LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS

JOSE OSIEL COSTA
Professor-Tutor Externo: JOÃO LOPES
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso de Bacharelado em Teologia (TEO 0024) – Prática Documental



Jose Osiel Costa[1]


Resumo:
O objetivo deste estudo e apresentar a vivência da fé em Jesus Cristo nas igrejas primitivas, conforme o livro dos atos dos apóstolos. Assim, analisaremos e faremos uma investigação através da pratica documental no livro de Atos dos apóstolos e em outras obras, que fazem referencias sobre a Igreja Primitiva, que teve o seu inicio em Jesus através da pregação, curas, milagres e prodígios. No contexto de toda a narrativa bíblica, o livro de Atos conta o começo da história da Igreja que Jesus estabeleceu. Ele começa com sua ascensão e é o registro de como a grande comissão começou a ser cumprida. Vimos que quarenta dias depois de sua ressurreição, Jesus deu instruções finais aos discípulos e ascendeu ao céu (At. 1.1-12). Os discípulos voltaram a Jerusalém e se recolheram no cenáculo e todos eles perseveravam unanimemente em oração e súplicas, aguardando o consolador (E.S), o qual Jesus disse que viria sobre eles. A Multidão junta era cerca de cento e vinte pessoas incluindo os Apóstolos e também as mulheres e, Maria  com seus irmãos. A igreja a qual estamos dissertando foi constituída em Jerusalém e, foi conhecida como a igreja primitiva em (30 d.C.). Ao ler (At.2. 42-47, podemos identificar os primeiros cristãos primitivos, eles perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.

Palavras-chave: Cristãos na Igreja Primitiva. Doutrina. Comunhão.

INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como objetivo apresentar a vivência da fé em Jesus Cristo nas igrejas primitivas. A tipologia será a Prática Documental e, tendo como fonte de pesquisa  o livro de Atos dos apóstolos e outras obras, que fizerem referencias sobre a Igreja Primitiva. E através da pesquisa documental responderemos as perguntas no contexto do trabalho. O que é Igreja primitiva? O que é Doutrina dos Apóstolos? O que é Comunhão? O Partir do pão e as Orações. No Contexto de toda a narrativa bíblica, o escritor Lucas faz uma narrativa do livro de Atos referente o começo da história da Igreja que Jesus estabeleceu. Ela começa com sua ascensão em (At.1.8) dizendo, Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e serão minhas testemunhas, tanto em Jerusalém com em toda a Judéia e Samaria,  e até os confins da terra. É o registro de como a grande comissão começou a ser cumprida é  após os quarenta dias de sua ressurreição, Ele deu instruções finais aos discípulos e ascendeu ao céu. Após a sua  ascensão os discípulos voltaram para Jerusalém e se recolheram ao cenáculo e todos eles perseveravam unanimemente em oração e súplicas, aguardando o consolador (E.S), o qual Jesus disse que viria sobre eles. A Multidão junta era cerca de cento e vinte pessoas incluindo Pedro e Tiago, João e André, Felipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, Filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago e também as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos. Em (At.2.1-6), os apóstolos estavam reunidos no mesmo lugar, E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas  por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. Vimos que o escritor Lucas sintetiza em (At.2.41-47), a doutrina que seria implantada na igreja primitiva, onde se iniciou com o batismo dos novos convertidos que eram quase três mil almas. Ao investigarmos o v.42. Começamos entender como era a convivência da comunidade cristã na fé em Jesus. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão e no partir do pão, e nas orações”, todavia naquela época toda alma havia temor, e muitos se maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E pela fé em Jesus, eles criam e viviam juntos, e tinham tudo em comum. Todos continuavam firmes no ensino da doutrina dos apóstolos. Eles tinham um sentimento de irmandade, caridade e fé. Na vida social, os cristãos que tinham bens, vendiam e repartiam com todos. Eles perseveravam  unânimes  todos os dias no templo em oração, e partiam o pão em casa, comiam juntos, ou seja, eles viviam os princípios de união, com alegria e singeleza de coração, eles eram alegres por tinha o espírito santo em suas vidas. Está  Igreja foi formada pelos primeiros cristãos em áreas urbanas em (30. d.C – 313 d.C), e foram organizadas nas cidades romanas, e todos os membros desta igreja eram judeus, evidente que nos primeiro anos de sua história, as atividades da igreja tinham como limite as cidades arredores. Os lugares onde os cristãos reuniam-se para, orar e louvar ao senhor naquela época era o Cenáculo, no Monte de Sião, e o Pórtico de Salomão, no Templo. Quatro fatores principais serão analisados neste trabalho. Perseveravam na doutrina dos Apóstolos, E na Comunhão, E no partir do pão, E nas Orações.

1-    COMO ERA A CONVIVENCIA NA  IGREJA PRIMITIVA
1.1   O QUE É IGREJA PRIMITIVA
          Definição de Igreja Primitiva (30 d.C), qual o seu significado e, o que  ela significa em nossos dias atuais. ( BATISTA, 1978) define o significado de Igreja:
 Igreja, tradução da palavra grega “Ekklésia”, significando assembléia. No Novo Testamento usa-se o termo das seguintes maneiras: Reunião popular comum (At. 19-32, 39, 41), Congregação dos israelitas no tempo do antigo testamento (At.7:38), Reunião dos crentes para o culto (1Cr. 11:17, 18; 14:19, 34,35), Um grupo local de crentes associados para fins de culto e de serviços de Deus (At.5:11; 8:3), O Conjunto de todos os crentes de todo o mundo (I Cor. 15:9; Gál. 1:13, Mat 16:18), No sentido mais amplo, o conjunto de todos os redimidos(Ef. 5:23, 25, 27,29; Heb. 12:22, 23) (BATISTA, 1978, p.246).
             Quando buscamos  o significado de Igreja, logo entendemos o quanto ela e importante para nós, quando o  apóstolo Paulo diz, em ( I Co. 6.16) Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós. O tempo espiritual somos nós. (BIBLIA, N.T, I Co. 6.16)
          Segundo (At. 2.5) Era uma igreja formada por Judeus, no inicio desenvolveram aos arredores de Roma, a partir de sua expansão começou a atuar em Atenas, Jerusalém, Efésio, Corinto, Roma, Alexandria, Antioquia e Tessalônica. Eram os próprios cristãos que sustentavam os apóstolos e Evangelizadores. Os missionários daquela época tinham tanta fé em Jesus, que aceitavam a própria morte e torturas físicas por amor a seu mestre.
          Aonde os primeiros cristãos chegavam, mudavam, mexiam com o sistema, eram pessoas que tinha bons testemunhos, com o passar dos tempos eles começaram a ser perseguidos como consta em (At. 17,4), Eles vivia escondido, mais, em união.
1.2    E PERSEVERAVAM NA DOUTRINA DOS APÓSTOLOS
          A Palavra doutrina, Segundo ( A Lei de Moisés Torá) é em (Dt. 32.2), um cântico de Moisés, foi escrita a expressão “gotejo” a minha doutrina. Palavra que é a tradução “leqach” cujo significado é ensino. Mesmo sendo um texto poético, onde aparece à palavra doutrina, percebe-se com clareza que Moisés considera que todos os ensinos que havia passado para o povo de Israel. Este ensino a qual Moisés fala era resultado de revelação Divina. Quando e mencionado a palavra goteje, ou seja, pouco a pouco, de forma permanente, deveria cair sobre o povo, assim como o orvalho e a chuva, cai pela manhã sobre a terra.
          Gotejo a minha doutrina como a chuva, caia como o orvalho meu discurso; como  o vento de chuva a grama, e como as gotas de chuva sobre a erva (TORÁ, A.T, Dt, 32.2).
          Perseveravam na Doutrina dos Apóstolos, (At. 2.42), A igreja crescia  através da palavra. Havia um grande empenho da parte dos cristãos em conhecer os ensinamentos da palavra de Deus. Em (At.17.11) diz, pois receberam a palavra com avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim. A vitalidade da igreja podia ser vista por causa da importância que dava à doutrina firmada na Palavra de Deus (1Tm. 1.3; Tt. 1.9 e 2.10).
          Segundo o grande Dicionário da Língua Portuguesa (2010), sintetiza o que e doutrina: E um conjunto de princípios básicos em que se fundamenta um sistema religioso, filosófico ou político, credo, Rudimentos da fé cristã. Opinião, em assuntos científicos. Norma;  ensinamento. (RIOS, 2010, p.244).
          Aqueles que perseverarem no caráter piedoso e nos padrões da justiça ensinados pelos apóstolos, serão ordenados ministros para a direção das igrejas locais e a manutenção da sua vida espiritual. (Mt. 18.15) diz: Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste e teu irmão. (BIBLIA, N.T.Mateus, 18.15)
          O Apóstolo Paulo orienta quais são os deveres dos bispos e dos diáconos a perseverarem  na doutrina (1 Tm 3.1-7);
Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar. Não dado ao vinho, não espancador,não cobiço de torpe ganância, mas moderado, não contencioso,não avarento.Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia; Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus.Não neófito,para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.      .(BIBLIA, N.T.1 Timóteo, 18.15)
          A Bíblia diz que Deus concedeu vários dons aos homens (Ef. 4:11-12) E ele  mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores. Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; (BIBLIA. N.T. Efésio 4: 11-12).
1.3  E PERSEVERAVAM NA COMUNHÃO
Comunhão tem como o conceito de  Koinonia  envolve as idéias de participação, comunhão, companheirismo e contribuição, incluindo, também, a partilha de bens materiais – At. 2.42. Isso posto, comunhão indica “partilhar de alguma coisa”.
          A Igreja crescia na comunhão e nas orações (v.42) E perseveravam (...) na comunhão. Eles se reuniam todos os dias no templo. Todos os cristãos tinham o mesmo propósito, eles vendiam os seus bens e repartiam com os seus irmãos mais necessitados. E era um o coração e alma da multidão dos que criam (...) (At.32).
          O termo comunhão originou-se do substantivo grego (KOINONIA) e também do verbo Omiléô que significa comungar com, (At. 20.11); E subindo, e partindo o pão, e comendo, ainda lhes falou largamente até a alvorada; e assim partiu. Em (Lc. 24.14) Vimos que os  discípulos de Jesus  caminhava e  falavam entre si de tudo  aquilo que havia sucedido. O substantivo Koinonia ocorre por dezoito vezes em todo o Novo Testamento – At. 2.42; Rm. 15.26; I Co 1.9; 10.16; II Co 6.14; 8.4; 9.13; 13.13; Gl. 2.9; Fp. 1.5;  2.1; 3.10; Fl. 6; Hb. 13.16.
          Em (At.2.42) E perseveravam (...) e na comunhão; pode ser Compartilhar como esta escrito em ( II Co. 8.23;), Quanto a Tito, é meu companheiro, e cooperador para convosco: quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igreja e glória de Cristo.
          A Igreja Crescia na comunhão (v.42). Conforme (At.4.32-33)Todos os crentes eram um só na mente e no coração, e ninguém pensava que aquilo que possuía era seu próprio; todo mundo estava repartindo o que tinha, havia amor uns pelos outros:
E era um  o coração e alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa  alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça; (BILBIA, N.T, At.4.32-33).
          Segundo o (Grande Dicionário Unificado da Língua Portuguesa, 2010) define o que e comunhão: Ato ou efeito de dar ou receber o sacramento da Eucaristia. União (de Pessoas) na crença religiosa. União no mesmo estado de espírito. (RIOS, 1978, p.187)
          E de suma importância que vivemos em comunhão, Segundo a Bíblia em (Ec. 4.9-12) somos protegidos.
 Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará?  E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa. Melhor é a criança pobre e sábia do que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar; (BÍLBIA, A.T Ec. 4.9-12).
          A igreja primitiva era perseverante á comunhão fraternal. Todos os irmãos abraçavam as causas com fé e unidos partilhavam entre si. Vendiam as suas propriedades e os seus bens para repartir o dinheiro entre todos, segundo a necessidade de cada um. (At.2.44-45). A perseverança na  comunhão fraterna aumentava a unidade entre os membros da comunidade. A multidão dos fiéis tinha uma só alma e um só coração.

1.4         PERSEVERAVAM NA ORAÇÃO E NO PARTIR DO PÃO (V.42).
          O pão na época da igreja primitiva era um alimento muito importante para as famílias, quando sintetizamos a palavra pão através  da Bíblia, logo encontramos, “Pão, comumente de farinha de trigo; ás vezes de cevada (Jz. 7:13; II Reis 4:42). A mesa era preparada em amassadeiras feitas de madeira (Êx. 12:34), depois misturava-se o fermento; por fim, formavam-se pães redondo, que eram assados sobre pedras quentes, ou num forno (DICIONÁRIO BÍBLICO, 1978, p288).
         Segundo (At.2.46) É, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração.
     Isso nós mostra que os cristãos primitivos participavam do pão como alimentação de fortalecimento físico, após eles se alimentarem ficavam alegre e com os seus corações singelos.
      O Apóstolo Paulo descreve em ( At.20:7) E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à mei-noite.                                    
          O Pão do céu − o Maná
          O pão que o homem deve comer não é simples produto de sementes, de água e de sol. Deus é o Deus do pão. Todo o alimento do homem vem de Deus.
          O pão dos Israelitas que peregrinavam pelo deserto.
         É precisamente no contexto da aliança do Sinai que a Bíblia nos apresenta o maná como um pão que Deus dá ao seu povo peregrino no deserto. Ele não o abandona, antes, o alimenta com “o pão do céu”, isto é, com um pão que vem de Deus, um pão admirável. Os filhos de Israel viram e disseram uns aos outros: “Que é isto?”, pois não sabiam o que era aquilo. Disse-lhes Moisés: “Isto é o pão que o Senhor vos deu para comer.” (BÍBLIA: A.T.Ex 16,13-15).

1.5         PERSEVERAVAM NAS ORAÇÕES (V.42).
          A oração é a chave da vitoria, com certeza a igreja primitiva só cresceu porque os irmãos oravam. Em (At. 1:14) Todos eles perseveravam unanimemente em  oração e súplicas. (At.1:23-24)                 Pedro e os outro apóstolos apresentaram  Justo é Matias para substituir Judas e, caiu à sorte sobre Matias, fruto de orações.
          Em (At.2.1) E, cumprindo-se o dia do Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar, no cenáculo orando, foi quando o espírito santo veio em forma de vento, fogo, e todos ficaram cheios do espírito santo. Através desse grande acontecimento sobrenatural de Deus, a igreja primitiva através dos escolhidos começaram a pregar o verdadeiro evangelho para os judeus que estavam habitando em Jerusalém, houve criticas e admirações. (v.40) De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas.
          A Igreja Primitiva viva em constante oração, em suas casas ou  individualmente. As orações tinham um papel fundamental na vida da Igreja Primitiva. Isso pode ser claramente percebido pelo relado deixado por Lucas, que diversas vezes considera as orações dos primeiros cristãos. 
          O crescimento  da igreja foi tão rápido, que houve murmuração dos gregos contra os Judeus, e então foi instituída a separação dos diáconos para servir a mesa e as viúvas, enquanto os apóstolos se preocupavam com o alimento espiritual da igreja. Mais eles não se descuidavam da oração, (At.6.4) Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.
Quando Pedro e João foram levados perante o Sinédrio os  outros clamaram a Deus em oração conforme (At. 4.24-30):
E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus, e disseram: Senhor, tu és o que fizeste o céu, e a terra, e o mar, e tudo o que neles há; Que disseste pela boca da Davi, teu servo: Por que bramaram as gentes, e os povos pensaram coisas vâs?.Levantaram-se os reis  da terra, e os príncipes se ajuntaram a uma, contra o senhor e contra o  seu Ungido. Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungistes, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos d’Israel; Para fazerem tudo o que a tua mão e o réu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer. Agora, pois, ò Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra. Enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu santo filho Jesus. E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus; (BIBLIA, N.T, At.4.24-30)
          Quando a igreja começou a sofrer as perseguições e, prisões as comunidade se levantavam em orações e favor dos Apóstolos, (At.12.5) Pedro, pois, era guardado na prisão: mas a igreja fazia contínua oração por ele e Deus.
          Como podemos verificar biblicamente, a Igreja orava junto diante de situações positivas e negativas. Havia incessante oração por parte da Igreja. A prática do Corpo de Cristo exige a Oração. A oração foi uma a genuína expressão no coração daquele povo e reflexo de autêntica fé.
Problemas da Igreja Primitiva e Suas Soluções.
O Apóstolo Paulo exorta o povo de coríntios (1Co 3.1-9) dizendo:
 E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis; porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens? Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu, de Apolo; porventura, não sois carnais? Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um? Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.Ora, o que planta e o que rega é um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho. Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus; (BIBLIA, N.T. 1Coríntios 1.1-9)
Analisando, o conceito da igreja de coríntios era uma igreja rica mais, porém pobre espiritualmente, existia nesta igreja quatro facções, (1 Co. 1.12) Paulo diz, Refiro-me ao fato de cada um de vós dizer:  E sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo, era um povo confuso, porque ainda não tinham se firmado na verdadeira doutrina de Cristo a qual o Apostolo Paulo pregou para esta igreja.
Vimos através do livro de Atos dos Apóstolos, como a igreja primitiva resolvia os seus problemas de desobediência na partilha dos bens que eram vendidos para ajudar os outros necessitados, conforme (At. 5. 2-11) diz, o que aconteceu com o casal Ananias e Safira:
 Mas um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade,  E reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos. Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade?  Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram. E, levantando-se os moços, cobriram o morto e, transportando-o para fora, o sepultaram.  E, passando um espaço quase de três horas, entrou também sua mulher, não sabendo o que havia acontecido.  E disse-lhe Pedro: Dize-me, vendestes por tanto aquela herdade? E ela disse: Sim, por tanto.  Então Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti.  E logo caiu aos seus pés, e expirou. E, entrando os moços, acharam-na morta, e a sepultaram junto de seu marido.  E houve um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas; (BÍBLIA: N.T. A.T, 5. 2-11)

          Após sintetizarmos referente o ato de desobediência que aconteceram na igreja primitiva na partilha dos bens, agora comentaremos sobre a instituição dos diáconos (At.6.1-6), porque, mesmo a igreja perseguida pelas autoridades, crescia cada vez mais rapidamente. Todavia, o crescimento trouxe problema com possibilidade de sérias conseqüências. A igreja cuidava dos seus pobres, especialmente das viúvas, mas com a falta de organização, ás viúvas do grupo de língua grega foram negligenciadas pelos judeus, de língua hebraica, que eram a maioria. Os apóstolos perceberam a dificuldade e reuniram a comunidade. Explicaram que os deveres espirituais não lhes deixavam tempo para o cuidado das viúvas da igreja. E escolheram sete homens qualificados para cuidar desses aspectos. Todos foram cheios do Espírito Santo e de Sabedoria.
 Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.  E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia;  E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos, (BÍBLIA, N.T, AT. 6.1-6)
  Para finalizarmos este trabalho de pesquisa e investigação no livro de Atos dos Apóstolos e em outros livros pesquisados, não deixaríamos de comentar sobre o mártir Estevão (At 7.54-60), E, em  toda a sua defesa ele foi firme em seus comentários referente à doutrina de Cristo,  E cada vez que ele falava, eles se se enfureciam em seus corações, e rangiam os dentes contra ele. Estevão viu chegar o seu fim. Mesmo assim ele não tinha medo pelo fato de estar cheio do Espírito Santo, fiz sua oração ao senhor e foi morto (At. 7.58) E, lançando-o fora da cidade, o apedrejaram e ele invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
 E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus; - E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus. Mas eles gritaram com grande voz, taparam os seus ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele.  E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo. E apedrejaram a Estevão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito; (BÍBLIA, N.T, AT. 7.54-60)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados alcançados em nossa pesquisa e  investigação em nosso artigo, tendo com base o livro de Atos dos Apóstolos, foram convincentes e ficou esclarecidos  para nós, pesquisadores, como foi o crescimento da igreja primitiva e as perseguições dos Apóstolos e outros que serviam a obra do Senhor Jesus. O seu crescimento foi pautado na doutrina dos apóstolos, ou seja, no conhecimento dos ensinamentos  que Jesus ordenou aos apóstolos  que ensinasse ao povo de sua igreja, onde foi determinado que eles deveriam viver em comunhão, no partir do pão e nas orações. Foi através dessa obediência que as 120 pessoas obtiveram êxitos em seus objetivos ao esperar a chegada do Espírito Santo sobre o cenáculo, e naquele momento, houve sinais, prodígios, milagres e maravilhas. E toda alma havia temor, e  muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. A igreja orava intensivamente e, Deus enviava providencia para libertar das prisões as suas testemunhas a qual ele escolheu para realizar as missões e, ensinar a palavra a todos àqueles que não conheciam. E aqueles que tinham bens e propriedade vendiam e contribuíam com seus irmãos, e viviam  em união, e eram submissos ao Espírito Santo e perseverança na doutrina dos apóstolos, eles eram tão obediente a doutrina  da palavra, que a igreja primitiva teve como mártires  Estevão e, ele não negou a Jesus de Nazaré, e antes de morre ele orou ao Senhor. Foi através destes princípios que á igreja primitiva pregou a verdadeira verdade há todos aqueles que não conheciam, e isto ficou como um grande exemplo para nós cristãos deste século, em evangelizar, ensinar a verdadeira doutrina e, pregar o evangelho de Jesus Cristo a todos o neófitos.
Bibliografia
BÍBLIA, Português. Bíblia Sagrada. Tradução: João Ferreira Almeida, Santo Andre – São Paulo: Editora Geográfica 2007.
BÍBLIA, Português. Bíblia Sagrada. Tradução: João Ferreira Almeida. 2 ed. Barueri - SP
RIOS, Dermival Ribeiro Grande Dicionário unificado da língua portuguesa, São Paulo: DCL2010.
TORÁ, Português. A Lei de Moisés Torá.Tradução: Diesndruck Menahem Mendel.São Paulo,1978, Ed. Perspectiva.



[1] José Osiel Costa acadêmico do curso de bacharelado em teologia do Centro Universitário Leonardo da Vinci


ESCOLA DE LIDERES 1ª MODULO 8ª LIÇÃO















    MÓDULO 1       A vida cristã genuína




Inspiração

































8ª Lição
            A Ceia do
              Senhor




“E tomando um pão,   
Tendo dado graças, o    
Partiu e lhes deu, dizendo:  
Isto é o meu corpo   
Oferecido por vós; fazei  
Isto em memória de mim.
Semelhantemente, depois
De cear, tomou o cálice,
Dizendo; Este é o cálice
Da nova aliança no meu
Sangue derramado em
Favor de vós”.
Lucas 22.19-20



PLANO DE AULA


LIÇÃO 08
A Ceia do Senhor

Revisão da aula anterior
A Bíblia nos Ensina quem é o homem

Inspiração
“E tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isso em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo; Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós.” (Lc 22: 19-20)

Objetivos
Compreender que a ceia do Senhor é um sinal profético que afirma uma aliança entre Deus e o homem, estabelecida através da obra redentora do Messias.

Conteúdo Programático
A Ceia de aliança / A importância do ato profético / Cuidados necessários ao participar da ceia do Senhor / Sinal profético da conquista de novos territorios

Raciocínio (Principio Bíblico aplicado)
Mordomia: I Co 11: 20-21
Caráter: I Co 11: 28-29
Soberania: I Co 11: 32
Semear e Colher: I Co 11: 26
Autogoverno: Mt 26: 21
Individualidade: I Co 11: 23
Aliança: Mt 26: 28

Relacionar

Mordomia: Quando falamos de ceia falamos de comunhão e, por que não dizer, de cuidado uns com os outros. Nesse aspecto, devemos cuidar para que a ceia reflita esse cuidado com o nosso irmão que é, igualmente, filho de Deus.

Caráter: a ceia nos remete para a realidade de que não podemos nos apresentar a Deus sem estarmos plenamente limpo. Nesse sentido, a ceia é o ato profético declara que já morremos paro o mundo e seu caráter corrupto e nascemos para Deus, assumindo as Suas caracteristicas.

Soberania: A ceia é um memorial administrado soberanamente por Jesus. Em seu sentido mais profundo, representa o completo senhorio de Cristo sobre sua Igreja.

Semear e Colher: Todas as vezes que ceamos, estamos plantando mais uma declaração profética, que, na verdade, é uma semente na direção da volta de Cristo.

Autogoverno: No ambiente da ceia, vemos o exemplo de Jesus, que na iminência de ser traído por um de Seus discípulos, não o impediu de cear com Ele, antes submeteu Sua humanidade ao controle do Espírito.

Individualidade: A ceia é uma ordenança, um ato profético, que expressa o compromisso de cada individuo no relacionamento com Deus. Ou seja, cada um de nós deve examinar-se e assim comer do pão e beber do cálice.

Aliança: A ceia por si só uma aliança que demanda um profundo compromisso entre o homem e Deus, pois ela é a expressão de uma profunda interação entre eles.

Avaliação / Exercício de Fixação

INTRODUÇÃO

Jesus, na noite que foi traído, reuniu Seus discípulos em um local estratégico para celebrar a páscoa. Em meio a esta celebração, uma revelação é feita e a ceia do Senhor é instruída. O pão e o vinho, ingredientes físicos, passam a apontar para significados espirituais de grande relevâncias. O projeto de redenção do Pai está prestes a se consumar, pois o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo estava sendo entregue á morte. Seu corpo seria partido e seu sangue seria derramado, a fim de abrir o caminho para a paz com Deus.

Hoje, todo aquele que confessa seus pecados e crê no Senhor Jesus como seu Salvador, ao celebrar a ceia do Senhor, reafirma sua condição de fé. Celebrar a ceia é afirmar que uma aliança se estabeleceu entre o pecador arrependido e Deus, que o amou de tal maneira que deu Seu filho unigênito para todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3: 16).

1.    A CEIA DE ALIANÇA: UM SIGNIFICADO IMPORTANTE DO ANTIGO TESTEMENTO

Ás vezes participamos da ceia do Senhor apenas como um ritual religioso. Mas, ela não é um ritual, é uma aliança de permanência na fé e de chamada ao Reino de Deus. Em Gênesis 14: 18, Abraão recebeu a visita de melquisedeque, rei de Salém, que “trouxe pão e vinho, pois era sacerdote do Deus Altissimo”.

Como naqueles dias ainda não havia a redenção, Deus veio a Abraão para sinalizar os primeiros passos da fé. A partir daí, Abraão começou a entender que a aliança parte de Deus para o homem, porque depois da queda, o homem ficou bloqueado, não tendo mais condições de assumir, partindo dele, uma aliança com Deus.

O Senhor, então, chama Abraão para restaurar o deslize de Noé, que plantou uma vinha, que serviria para uma aliança, mas foi usada para a embriaguez  (Gn 9: 21). Vemos, com isso, que é possível que uma bênção recebida da parte de Deus, se mal administrada por nós, venha a se tornar algo venenoso e uma arma nas mãos do inimigo contra nossa vida. Quando falta a mordomia com aquilo que Deus dá, dons e talentos podem ser mal usados e tornar-se-ão maldição. Deus deu o fruto da terra a Noé, e este a utilizou de maneira incorreta embriagando-se, trazendo maldição sobre sua própria casa.

Segundo alguns historiadores, quando Abraão toma a ceia com Melquisedeque, todos os que participaram da guerra (Gn 14: 14), cerca de 318 homens, tomaram a ceia com a família do patriarca. Esse foi o sinal de aliança feita entre aquele povo, que se tornou desde aquele dia um só com Abraão.

A ceia de aliança antes do Calvário (Mt 26: 17-30) foi um sinal de que todos entrariam numa dimensão profunda de redenção e que viria um tempo novo para eles.

2.    A IMPORTÂNCIA DO ATO PROFÉTICO DO PÃO E DO VINHO

Nada na Bíblia é sem sentido. A ceia, nos costumes judaicos, sempre é precedida de uma refeição para honrar o Messias. Há uma oração em hebraico pronunciada na ceia que diz “Bendito sejas Tu, Senhor nosso Deus, Criador do Universo, que tira o pão da terra. Bendito sejas Tu, Senhor nosso Deus, Rei do Universo Criador do fruto da videira”. Tal oração demonstra o reconhecimento da soberania de Deus, do Deus das alianças, que nos dá os elementos necessários para que a aliança com Ele seja instituída.

Jesus diz: “Eu sou a Videira verdadeira” (Jo 15: 1) e “Eu sou o pão que desceu do céu” (Jo 6: 41). Jesus é a semente de trigo que brota e alimenta toda a Terra (Jo 12: 24). Ele diz isso porque o ato profético do pão e do vinho representa o Messias. Ele é o Pão da vida e a Videira que cura. Por isso, temos que comer e beber o pão e o vinho no Seu nome, confirmando a aliança e o mover de Deus no sobrenatural, trazendo o céu até á terra.

O Messias vem para dizer “Sim, eu estou em aliança com você”. Ele traz para o mundo o alimento físico e retrata o que está acontecendo no mundo espiritual. Assim como todos ficam saciados fisicamente pelo sinal profético da ceia do Senhor, todos vão estar saciados espiritualmente.

3.    CUIDADOS NECESSÁRIOS AO PARTICIPAR DA CEIA DO SENHOR

Para subirmos ao altar do Senhor e participarmos da ceia, precisamos tomar algumas posições, pois é um momento no qual lembramos a Deus a aliança que temos com Ele. Por isso, Ele chama a atenção para que nos examinemos antes de cear (I Co 11: 28), pois, se houver pendências, precisam ser resolvidas anteriormente a fim de que não morramos, não fiquemos enfermos, nem enganados e façamos tudo com diligência. Depois que fizermos esse exame, comeremos e beberemos. É diferente dos que pregam que “quem estiver em pecado não pode tomar a ceia”. A passagem de I Coríntios 11: 28 diz:” “Examine-se, pois o homem, a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice”.

Um exame é a checagem dos pecados que existem na nossa vida, para pedimos perdão e depois cearmos. Por não fazemos tal exame, alguns ficam enfermos e até morrem, afirma o Apóstolo Paulo (I Co 11: 30). Todas as vezes que se toma a ceia do Senhor, mexe-se no mundo espiritual e, para isso, precisamos estar espiritualmente bem, Examinemo-nos, pois, e comamos. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I Jo 1: 9). Isso é uma forma de humilhar o diabo.

Quando um homem segura o cálice e o pão em suas mãos, o diabo se apavora, porque quando o homem se arrepende, confessa seus pecados, ao comer e beber, confirma a aliança que tem com o Messias. A chamado hoje é: examinem as suas vidas e comam.

4.    SINAL PROFÉTICO  DA CONQUISTA DE NOVOS TERRITÓRIOS

A ceia nos revigora, enche-nos do poder de Deus, toma-nos e abre o nosso entendimento. É muito mais do que comer pão e beber suco de uva. É um sinal profético que diz: saímos do Egito e entramos na terra prometia; estamos conquistando um novo território. Todas vezes que o povo de Deus participava da ceia , era tempo de conquistar território novo.

Há uma ceia citada em Apocalipse 19: 9, que Jesus ministrará para uma multidão incontável construída por todos os homens dos dias de Adão até os nossos. Ceia esta que inagurará mais uma conquista territorial. Será a ceia das Bodas do Cordeiro com os salvos, nela todas as promessas da Canaã Celestial se cumprirão confirmando o triunfo de todo aquele que perseverou na Aliança.

CONCLUSÃO

A Ceia do Senhor é um sinal profético, entre Deus e o homem, de que Ele está entre nós, bem como uma sinalização para retorno do Messias de que Ele virá buscar a Sua Igreja.


EXECÍCIO DE FIXAÇÃO

1.    Que verdade espiritual afirmamos quando celebramos a Ceia do Senhor?
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2.    Quem foi o sacerdote que celebrou a ceia com Abraão e seus servos?
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3.    Qual a atitude de Abraão que confirmou a aliança?
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4.    Qual o significado do pão na Ceia?
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5.    Qual o significado do vinho na Ceia?
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6.    Que cuidado devem ser observados por aqueles que participam da ceia?
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7.    Marque a alternativa correta:

A)   Qual a sentença dada àquele que come e bebe da ceia indignamente?

a)    (   ) Come  e bebe para sua salvação.

b)    (   ) comer da ceia trará perdão a seus pecados.

c)    (   ) Ao beber o vinho, tornar-se-ão dignos.

d)    (   ) Come e bebe para condenação, não discernindo o corpo do Senhor.

B)   A que grandioso acontecimento a ceia faz alusão?

a)    (   ) A purificação do templo.

b)    (   ) A libertação do povo hebreu do Egito.

c)    (   ) A grande ceia no céu com o Senhor.

d)    (   ) A ceia de Abraão e Melquisedeque.

8.    Responda e relacione por Princípios Bíblicos

“Examine-se o homem a si mesmo”. O que o apóstolo Paulo quis dizer com essa frase.
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