PSICOLOGIA DA RELIGIÃO
JOSE
OSIEL COSTA
Professor-Tutor
Externo: JOÃO LOPES
Centro
Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso de Bacharelado em Teologia
(TEO 0024) – Prática Real
Jose Osiel Costa[1]
Resumo:
O objetivo deste estudo e
apresentar os conceitos da Conversão através da Psicologia da Religião e
estabelecer a conversão religiosa através do processo que ela faz na vida de um
convertido. Assim, analisaremos e faremos uma investigação através da pratica
real onde foi realizada uma entrevista com pessoas que já se converteram, através
de um questionário de Psicologia da Religião confeccionado por nós
pesquisadores, cujo tema e “conversão religiosa”, as perguntas tiveram como
base o testemunho de vida após a sua conversão. Essa pesquisa foi realizada com
pessoas que chegaram à conversão através da pregação do Evangelho cuja religião
e o Cristianismo. O local onde foi realizada esta entrevista, foi em nossa
comunidade onde moramos, após o trabalho de coletas de dados com as pessoas,
fizemos uma minuciosa analise nas respostas dos entrevistados e comparemos com
os estudos de pesquisas dos autores da Psicologia da Religião, como Sartbuck,
James, Leuba e Stanley Jones. Onde dedicaram-se á pesquisa e ás formas de
comportamento religioso após a conversão das pessoas.
Palavras-chave:
Psicologia. Religião .“Conversão”
INTRODUÇÃO
O presente artigo tem
como objetivo apresentar o que e conversão através da Psicologia da Religião. O
que é Conversão segundo o Grande Dicionário Unificado da Língua Portuguesa (RIBEIRO,
2010 p.196), E um Ato ou efeito de converter (-se), Passagem de uma crença a
outra. A conversão foi o tema escolhido para este artigo, uma vez que é
apresentado como o acontecimento central da experiência religiosa onde existe
um mix de religião em busca de um Deus para resolver a sua aflição ou o seu
problema. Mas na realidade muitos ainda não conheceram este processo de
transformação que e a conversão. A Psicologia como uma ciência, tem nos ajudado
a entender a conversão religiosa através dos seus métodos e conceitos. A
Metodologia deste trabalho e prática real, e foi realizado através de entrevistas
com pessoas convertidas no cristianismo, em forma de um questionário com dez
perguntas abordando as principais perguntas sobre conversão, e entendemos que
existem várias formas de conversão, mas na realidade existe um só Deus que nós da
à garantia de uma verdadeira conversão, a palavra conversão nós leva a entender
o verdadeiro sentido de mudança espiritual através do soberano. Este trabalho visa
à apresentação sob uma perspectiva psicológica e teológica do tema em questão,
dando ênfase aos grandes pesquisadores da Psicologia da Religião.
O que e conversão
Conversão e uma transformação
de caráter pessoal, para uma vida espiritual renovada e saber discernir entre o
que é sagrado e o que é profano. Existem três passos para uma conversão,
segundo (JONES,1984,p.16) Ser convertido em uma nova direção;Tornar-se como
criança em um novo espírito; Entrar no reino de Deus em uma nova esfera de vida,
estes três passos dão a essência da conversão.
Ao investigar os estudos de pesquisas,
de JONES, 1984, fizemos uma reflexão para
entender o que é conversão, e digo, na nossa concepção de entendimento
como pesquisador, é o ato de converter, ou seja, mudar o seu caráter doentio,
exemplo. Uma pessoa que era um viciado em droga, bebidas alcoólicas e
prostituição, na realidade era um grande pecador, quando se arrepende
verdadeiramente, ele passa agir de forma correta, buscando sempre fazer a
vontade de Deus. O que significa um principio de transformação, mudança de
vida, atitude, comportamento humano e espiritual. Todavia quando isso acontece
na vida de uma pessoa e, a demonstração recíproca de uma verdadeira conversão, ou seja, aceitou
Jesus em sua vida.
Existe na Bíblia Sagrada uma passagem que
demonstra através de Jesus Cristo, como acontece uma verdadeira conversão.
Segundo o Apóstolo João, diz: o que e
conversão.
“Mas ,
a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a
saber; aos que crêem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da
vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (BIBLIA. N.T.João,
1.12-13).
Neste texto, Jesus nos
diz que o novo nascimento é, antes de tudo, não do sangue. Nós não conseguimos
identificar através da hereditariedade. Os
nossos pais podem nos dar muita coisa, mas não podem dar-lhe isto que
Jesus fala no evangelho de João 1.12-13. O nascer num lar cristão não o torna
cristão. O homem, como pessoa, tem que decidir e entregar-se a Deus, para
receber a sua transformação em um novo
homem em Cristo Jesus. A verdadeira
Conversão não vem da vontade do homem. Nenhum homem pode dar-lhe, nem
profeta, nem o Papa. Ela vem diretamente de Deus ou não vem de qualquer outra
parte.
Outro exemplo de conversão
a luz da palavra de Deus. Jesus foi procurado por um fariseu, ou seja, um mestre da Lei que lhe interrogou sobre
conversão ou salvação e, eles tiveram um dialogo entre si que diz:
“ Havia,
entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus.
Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que é Mestre vindo
da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus
não estiver com ele. A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade vós digo
que se, alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe
Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode porventura, voltar ao
ventre materno e nascer segunda vez? Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te
digo; quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. O
Que é nascido da carne e carne; e o que nascido do Espírito é espírito”
((BIBLIA. N.T. João, 3.1-6).
Após, analise destes
argumentos formalizados, através da Psicologia da Religião e da Teologia,
embasado nestes procedimentos, iniciamos
a nossa entrevista com as pessoas que experimentarão a verdadeira conversão.
1.1 Conversão de um Cristão Católico – Primeira
entrevista com um cristão Católico
Ao entrevistar este homem, podemos
compreender que existem varias formas de conversão. Ele disse, Sou casado, profissão
mecânico, sua religião, católico Romano que faz parte do Cristianismo, a igreja
que ele congrega tem como o nome Bom Jesus, foi Batizado conforme o dogma de
sua igreja, crismado, e desde pequeno foi levado à igreja por seus Pais. Mas a
sua verdadeira conversão aconteceu quando ele já estava casado. Foi através de
sua filha, que adoeceu de pneumonia aguda, onde foi desenganada pelos médicos,
a menina estava na UTI do hospital Santa Júlia, os médicos falaram que iriam
corta a sua filha para fazer testes e, o Pai não permitiu que ela fosse
cortada. Ele olhou para o céu e disse: “eu entrego a minha filha em tuas mãos”João
creu em Deus, é ele comprou um remédio na drogaria, e medicou a sua própria
filha e sua cura foi imediata, hoje ela encontra-se com 09 anos de idade, faz
parte do grupo de teatro de sua igreja. Com a cura de sua filha o senhor transformou o seu
caráter, tornou-se uma pessoa mais humana e mais humilde, por que antes da cura
de sua filha ele era ignorante, a transformação de sua vida foi através de
examinar a palavra de Deus. A conversão deste homem foi um processo, através de
sua filha que precisava de uma solução e, este homem usou a sua fé em Deus e,
ele respondeu e, sua filha foi curada. (JOÃO, 2011)
1.2 Conversão de Homossexual – Segunda Entrevista de Um Cristão
Evangélico.
A entrevista de um ex- homossexual:
Ele disse: “Sou casado, marceneiro, minha religião e Evangélico da denominação
“Deus e Amor”, tenho 45 anos, a minha conversão aconteceu com 37”. Ele explica
o que acontece na vida de travestir. As pessoas quando olha para esse tipo de
pessoa dizem, e bem um filho de macumbeiro, Pai de Santo, deve ser filho de um
católico ou de um espírita, digo-lhe, não tenho nada contra os católicos ou
espíritas, eles tem uma mente maravilhosa. A Homossexualidade não é uma doença, não um
terceiro sexo. A Bíblia diz que Deus fez o homem e a mulher e o “macho e
fêmea”, não e uma opção sexual. Se fosse algo de Deus, as pessoas que praticam
estes procedimentos não sofreriam nas esquinas das ruas com palavras de baixo
escalão. A Homossexualidade é demônio que opera 24 horas na vida das pessoas,
esse tipo de demônio só sai quando a pessoa quer ser liberta e diz para Deus me
ajude a ser convertido. ( MANOEL, 2011).
2. TEOLOGO
SANTO AGOSTINHO
2.1 Conversão de Santo Agostinho
Dentro deste contexto religioso temos a oportunidade
de fazer uma breve alusão a este caso marcante, referente á conversão religiosa
de Agostinho.
O Livro as “confissões” de Santo Agostinho, apresentam
um fenômeno sobrenatural de sua conversão. Agostinho foi educado no
Cristianismo, pela vontade de sua mãe a tornar-se um sacerdote, mas ao
completar désseis anos, ele foi enviado a Catargo, para terminar os seus
estudos, nesse período ele abandonou a fé e dedicou-se ao estudo da retórica.
Nessa ocasião ele tinha curiosidade pela
astrologia. Mais antes de completar os vinte anos teve uma concubina que lhe
concedeu um filho a qual o seu nome
era Adeodato, nascido em 373. Agostinho partiu para Roma, onde procurou
emprego como professor de retórica, mas não obteve êxito e recebeu um convite
para lecionar em Milão, onde foi atraído pelos ensinos eloqüente do Bispo
Ambrosio. Foi exatamente neste momento que tudo começou o seu processo de
conversão. Agostinho acabou por separar-se daquela que lhe havia dado um filho,
e esta, abandonou com muita relutância e
mágoa. No entanto, Agostinho teve plena percepção de que era incapaz de
observar qualquer espécie de abstinência sexual. (AGOSTINHO, Confissões, IN-CM,
Lisboa, 2001)
2.2 E como foi a sua conversão
A Sua Conversão aconteceu no ano 386, quando
passava várias crises em sua vida, Agostinho estava meditando num jardim sobre
a sua situação espiritual, e ouviu uma voz próxima à porta que dizia:
"Tome e Leia". Agostinho abriu sua Bíblia em Romanos 13.13,14 e a
leitura trouxe-lhe a luz que sua alma não conseguiu encontrar nem no
maniqueísmo nem no neo - platonismo. Com sua conversão à Cristo, ele despediu
sua concubina e abandonou sua profissão no Império. Sua mãe, que muito orara
por sua conversão, morreu logo depois do seu batismo, realizado por Ambrósio na
Páscoa de 387. Uma vez batizado, regressou um ano depois para Cartago, Norte da
África, onde foi ordenado sacerdote em 391. Em Tagasta, ele supervisionou e
instruiu um grupo de irmãos batizados chamados de "Servos de Deus".
Cinco anos depois, foi consagrado bispo de Hipona por pedido daquela
congregação, onde permaneceu até sua morte. Daí até sua morte em 430
empenhou-se na administração episcopal, estudando e escrevendo. (AGOSTINHO, Confissões, IN-CM, Lisboa, 2001)
Ao Analisar interpretar a conversão de
Agostinho, podemos entender a sua mensagem através da palavra de
Deus, onde o Apóstolo Paulo, escreveu esta carta ao povo de Roma naquela época
sobre conversão, o motivo pelo qual a carta foi escrita, foi por que se tratava
de Amor ao próximo é o cumprimento da Lei, para ensinar o povo daquela época a
converter-se de seus maus caminhos.
Agostinho ouviu uma voz próxima à porta
que dizia: "Tome e Leia". Agostinho abriu sua Bíblia em Romanos
13.13,14 e a leitura trouxe-lhe a luz que sua alma não conseguiu encontrar naquele
momento de aflição. O Texto da carta de
Romano 13, dizia O seguinte:
“Andemos dignamente, como em pleno dia, não em
orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e
ciúmes; mas revesti –vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne
no tocante às suas concupiscências”.(BILBIA,N.T. Romanos,13.13-14)
2.3 A Natureza da Conversão
Qual o significado da natureza da
conversão, segundo o nosso ponto de vista e, quando o homem aprende a perdoar
aqueles que lhe ofende e arrepende-se de seus pecados e passa a ser amigo de
Deus. O apostolo Tiago, explica em sua carta no Capitulo 4.4 que diz: Infiéis, não
compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser
ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Para sermos amigo de Deus
temos que nós arrepender-se de nossos pecados, para começarmos uma nova vida em
Cristo Jesus. A bíblia nos mostra através do Apóstolo Paulo em 2 Coríntios “5.17 E, assim, se alguém está em Cristo, é nova
criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. Mas, para
acontecer novas coisas em nossas vidas, precisamos arrepender-nos verdadeiramente e não
emocionalmente.
A palavra arrependimento aparece
freqüentemente em Apocalipse 2 e 3 de um modo particular. Lá, o Senhor estava
lidando com as obras do passado. Ele estava chamando os homens a ter um ponto
de vista diferente no que se refere às suas obras passadas. Apocalipse 2:5 diz:
“Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras
obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não
te arrependas”.(BIBLBIA,N.T.Apocalipse 2.5). O Senhor disse isso porque eles
tinham deixado o primeiro amor. Não praticavam as primeiras obras. Eles tinham
de se lembrar de onde tinham caído. Isso é arrependimento. Depois disso, tinham
de voltar às primeiras obras que é alguma coisa do futuro. Uma pessoa precisa
se arrepender do que fez no passado. As obras no futuro são um assunto
completamente diferente.
No Livro de Apocalipse no
versículo 2.16 diz: “Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e
contra eles pelejarei com a espada da minha boca”. (BIBLIA,N.T. Apocalipse
2.16)
“O
versículo de Apocalipse 2.21 diz:
“Dei-lhe tempo para que se arrependesse; ela, todavia, não quer arrepender-se
da sua prostituição”. Ela cometeu fornicação, mas não considerou isso algo
impróprio. O versículo 22 diz: “Eis que a prostro de cama, bem como em grande
tribulação os que com ela adulteram, caso não se arrependam das obras que ela
incita”. Isso novamente nos mostra que eles tinham de se arrepender das obras
passadas. Se não se arrependessem Deus iria lançá-los em grande tribulação”. ( JONES,
1984, p25)
Segundo JONES, Ele expressa a natureza da conversão falando sobre a Lei
da vida é a conversão.
“Todas
as coisas estão sob um processo de conversão. a vida neste planeta está baseada
sobre a conversão. A fotossíntese é o processo pelo qual a energia da luz solar
é usada para transformar a água e o ar em alimento para o planeta. Sem essa
conversão básica a vida pereceria. De maneira que, aqueles que dizem que não
crêem na conversão estão realmente dizendo que não crêem na vida, pois a vida
não só depende da conversão, mas é uma conversão” (JONES, 1984, p.14)
JONES comenta sobre o processo de fé que está introduzido
neste vasto universo de conversão do tipo especifico: a conversão cristã.
“Quando
você consegue esse tipo de conversão, você é introduzido ao mais alto tipo de vida
no céu ou na terra – o Reino de Deus. A conversão cristã é a conversão no seu
sentido mais elevado. Para torná-la, precisamos examiná-la e excluir da mesma
tudo que lhe foi acrescentado e vê-la como Jesus a apresentou. Já vimos que não
podemos confundir conversão com proselitismo, o qual Jesus repudiou, pois o
proselitismo é a mudança de um grupo para outro sem a necessária mudança de
caráter e de vida. O proselitismo pode ser atingido pelo egoísmo individual ou coletivo.
Jesus chamou o proselitismo de uma mudança para baixo. Vós fazeis(o prosélito)
duas vezes mais filho do inferno do que vós mesmos. O unir-se à Igreja pode, e muita
vez acontece resultar numa conversão cristã; ou pode resultar daí uma
perversão: o uso da igreja como um meio
para os seus próprios fins, os de ganhar o reconhecimento social” (JONES, 1984,
p.15)
3. Os Frutos da
Conversão
3.1- O
que muda na vida de uma pessoa quando verdadeiramente ela se converte.
Starbucks, o psicólogo, diz, depois de
investigar uma centena de casos”: O efeito da conversão é trazer uma atitude
modificada em direção a vida, que é bom constante e permanente, apesar dos
sentimentos flutuarem. (STARBUCKS, 1899, apud JONES, 1984, p.54)
Segundo
William James: “O universo, daquelas partes que se constituem do nosso ser
pessoal constitui, volta-se para o pior ou para o melhor, na proporção em que
cada um de nós se afasta ou cumpre os mandamentos de Deus”. (JONES, 1984, p.54).
James
diz novamente: Que na conversão existe três níveis, o fruto, a transformação,
mudança básica, na vida de uma pessoa.
O primeiro fruto da conversão é o fruto é o
fato de uma relação modificada com Deus. “ O vencedor herdará estas coisas, e
eu lhe serei Deus e ele me será filho” (AP 21.7). Ter esta relação alterada com
Deus lhe dá uma relação alterada consigo próprio – com seu irmão, com a
natureza, com o universo.Agora o total da realidade está atrás de você, o
sustêm, o aprova, e o favorece.Você não está mais trabalhando contra o grão do
universo, está trabalhando com ele. A Segunda transformação básica é a mudança
de relações consigo mesmo. A terceira mudança básica é uma relação modificada
com outros. (JONE, 1984, p.54)
Ao
investigarmos os pensamentos de Psicólogos da Religião sobre conversão
religiosa, como Starbucks, William, Jones e Leuba. E através de suas colocações
psicológica religiosa, podemos verificar e, ter conhecimento referente aos assuntos
relevantes à conversão, e passamos a ter
uma visão holística baseada nos livros, revistas e propriamente a Bíblia que e,
o maior suporte de entendimento, para nós levar a entender uma verdadeira
conversão.
Quando
identificamos que uma pessoa é convertida? Pelos frutos que sua vida apresenta
na presença de Deus, como diz:
“Mas o fruto do
Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que
são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e
concupiscências” (BIBLIA. N.T Gálatas 5.22)
3.2
A Conversão acontece por se só ou é um processo.
Segundo os grandes estudiosos como E.D.
Starbuck, J.H. Leuba, nos Estados Unidos, exemplificam bem os modelos e
tentativas clássicas de aproximação do primeiro tipo às vivências de um
convertido. Seu principal centro de interesse estava no que o sujeito
experimentava dentro de si mesmo. É’ provavelmente essa a razão pela qual estes
pioneiros e muito especialmente W. James colocam o tema da experiência
subjetiva do sagrado como sendo uma prioridade no estudo psicológico do
comportamento religioso. (EDENIO, 1998, p44-51)
A conversão, para J.H. Leuba, tem íntima
relação com "uma experiência emocional que renova as potências vitais de
uma pessoa. Trata-se de um estado emocional que transmite resistência, ou
prazer, ou sentido". Assim, a experiência do sagrado vivida no movimento
da conversão tem "uma utilidade subjetiva e (essa) "é a chave de seu
significado". Os pesquisadores norte-americanos, seguindo essa trilha
aberta por James e Leuba, tendem até hoje a aceitar o uso de palavras do
vocabulário religioso cristão (tais como, renascimento) para descrever o que se
passa na "alma" do convertido. (EDENIO, 1998, p.75-85)
Ao
investigarmos os estudos dos psicólogos da religião que trata sobre conversão,
verificamos que realmente e um processo, pelo qual a pessoa tem um novo
nascimento, o cristão passa a viver uma vida sem erros e de caráter
transformado, sabe perdoar aqueles que lhe ofende, exemplo disto e o Apóstolo
Paulo, quando ele disse em Gálatas 2.20, “ não sou que vivo, mais cristo vive
em mim”.
William
James diz:
Converter-se
escreve ele regenerar-se, receber graça, sentir a religião, obter uma graça,
são tantas outras expressões que denotam o processo, gradual ou repentino, por
cujo intermédio um eu até então dividido, e conscientemente errado, inferior e
infeliz, se torna unificado e conscientemente certo, superior e feliz, em conseqüência
de seu domínio mais firme das realidades religiosas. Isto, pelo menos, é o que significa
a conversão em termos gerais, quer acreditemos quer não, que se faz senhor uma
operação divina direta para produzir uma mudança natural dessa ordem. (JAMES, 1995,
p.126)
Para
o posicionamento dos psicólogos da religião em nossa pesquisa será de suma
importância, e contribuirá bastante em nosso artigo, para definirmos a
relevância e profundidade de uma verdadeira conversão. Sabemos que ela e um
processo, mas, que tipo de processo e este? Para definir as características do
processo de conversão, basta analisar o cristianismo, ele tem certas
características comuns. Não importa qual seja a religião do homem, sua
conversão é interna e externa, onde e marcada por certos estágios bem definidos.
Quase todos os autores que estudam o fenômeno da conversão religiosa reconhecem
pelo menos três estágios fundamentais, o primeiro e o estágio em que se
encontra a pessoa em um período de inquietação, segundo período, refere-se à crise, financeira, familiar, ou de saúde
onde o homem ver-se preso em um casulo, e quem pode libertá-lo, somente Deus
pode fazer esta transformação. O terceiro estágio e o período de paz, na
família, na vida financeira, saúde renovada e seus problemas solucionados.
4.
A comparação da pesquisa de James e
Leuba sobre conversão, e pesquisa de
entrevista na pratica Real realizada por nós pesquisadores em Manaus.
4.1
Autores da Pesquisa, Starbuck, James e Leuba.
Por volta de 1900, nos Estados Unidos, a
Psicologia da Religião se estabelece de forma autônoma:
Por
considerar a religião como “parte do mundo”, autores com Starbuck, James e
Leuba dedicam-se à pesquisa e às formas de comportamento religioso como, por
exemplo, a conversão.Por meio de questionário, entrevistas, Starbuck aponta a
influência do estado emocional na conversão.(KARINA,2008,p.6,7).
Barbatti diz:
Em
1916, o psicólogo James Leuba realizou uma pesquisa entre 1000 físicos e
biólogos norte-americanos. Ele mapeou dois pontos, primeiro se o cientista
acreditava num Deus que se comunicava com os homens e que respondia a preces e,
segundo, se o cientista acreditava em imortalidade pessoal. Os entrevistados
foram divididos em "cientistas" e "grandes cientistas", de
acordo com a designação do catálogo American Men of Science, do qual os nomes
foram aleatoriamente selecionados. (BARBATTI, 2005, p.2).
Barbatti diz que, a pesquisa foi
repetida por Leuba em 1933 entre os "grandes cientistas" e depois
novamente repetida por Larson e Witham em 1996 e 1998. Nesta última, foram
considerados "grande cientistas" os cientistas pertencentes à
National Academy of Science. O resultado verificado e analisado holisticamente
é que os percentuais de crença, descrença e dúvida sobre a existência de um
deus pessoal praticamente não se alteraram entre os cientistas norte-americanos
num período de 80 anos. Cerca de 40% acreditavam num deus pessoal em 1916, e
isto permanece verdadeiro em 1996. (BARBATTI,2005,p.3)
Por intermédio das pesquisas realizada,
analisemos é verificamos que a pesquisa de 1916 e seu percentuais para a
questão sobre Deus são curiosamente distintos daqueles sobre imortalidade.
Supondo que a pesquisa é correta, ela mostra um cenário onde 10% dos cientistas
não acreditam em um Deus pessoal, mas acreditam na sua própria imortalidade. Enquanto
que entre os cientistas em geral os resultados não mostram diferenças
qualitativas ao longo dos anos, entre os "grandes cientistas", os
resultados são completamente distintos: o número de crentes em Deus pessoal e
imortalidade caíram pela metade entre 1916 e 1933, e depois voltou a cair pela
metade novamente entre 1933 e 1998. Se o questionário de Leuba fosse estendido
para avaliar tanto a crença num Deus pessoal quanto num Deus- harmonioso,
talvez o número de crentes entre os cientista Norte –Amaricanos, subiria para
uma proporção maior. O que este estudo de psicologia nos mostra é entre os grandes cientistas, de 1918 a 1998,
tanto a crença em um Deus pessoal quanto na imortalidade pessoal, decresceram
bastante.
A pós
estudos e investigação referente á pesquisa desses grandes psicólogo da
Religião, como Leuba, Starbuck, verificamos que este trabalho de pesquisa foi
importante para aquela época, a qual os entrevistados eram pessoas
graduadas, pós-graduados, cientistas e
outros que tinham conhecimento científicos elevados, pouco importavam por uma verdadeira conversão, o que eles
reponde-se seria o satisfatório para a sua vida, portando muitos optaram pela
imortalidade pessoal e outros em crer em um Deus Soberano, portanto, não crer
em Deus e nem em imortalidade pessoal, ser mais sábio e esclarecido, ou seja,
ser, grande cientista, é ser menos religioso, isso foi o que os dados dizem. Após
Analisar este assunto, a luz da palavra de Deus, tirei as minhas conclusões.
Em nossa pesquisa, entrevistamos pessoas
que acreditaram em Deus no momento de sua angústia, já tinham se esgotado todos
os seus recursos, não sabiam mais o que fazer, viviam na prostituição, bebedice,
usavam drogas, mas, no momento que eles se arrependeram, o Senhor Deus
purificou de todos os seus pecados e deu-lhe uma nova vida, como esta escrito
no Evangelho de João 10.10 “ o Ladrão vem somente para roubar, matar e
destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.”
Quando um pecador se converte
verdadeiramente, ele ganha os seus benefícios que são: Ser Filho de Deus –
Antes éramos apenas criaturas de Deus, agora somos seus filhos por adoção. (Jo.
01h12min), Somos Conhecidos como amigo de Deus – Antes éramos alguém que apenas
conhecíamos alguns aspectos da vida de Cristo.”Já não vós chamareis de servos
mais sim de amigos.(Jo.15.15).
Quando sou convertido verdadeiramente,
existem os reflexos da nova vida na sociedade, que são, “Pensamentos mudados,
de conformidade com a vontade de Deus.(Cl.3.10;Fp.4.7). O seu andar já não é
mais o mesmo quando viviam totalmente no pecado, o seu andar agora e de uma
nova criatura. Os seus passos são assim, Andar em novidade de vida
(Rm.6.4),Andar em amor (Rm.13.13),Andar honestamente(Ef 5.15), Andar com
sabedoria(Cl.4.5).
Conclusão
Concluímos que os estudos de pesquisas dos autores da Psicologia
da Religião, como Sartbuck, James, Leuba e Stanley Jones, foram essencialmente importantes
para o nosso estudo de pesquisa o qual gerou uma gama de informações para
redigir o nosso artigo, cujo nome e “ conversão religiosa”, e descobrimos que
esta palavra tem um significado, forte na vida daqueles que crê em um Deus
soberano, mas, aprendemos que ser convertido não precisa esta em uma religião,
é acreditar que existem deuses em varias religiões, como também imortalidade, o
que importa e você ser livre para escolher, qual o tipo de conversão que você
deve seguir.
Bibliografia
AGOSTINHO, Confissões
, Lisboa, 2001
DERMIVAL, Ribeiros
Rios, Grande Dicionário unificado da língua portuguesa, São Paulo:
2010.
JONES, Stanley. Conversãos.
São Paulo,1984,Ed.Imprensa Metodista.
JAMES,William, As
variedades da experiência religiosas, São Paulo, Editora Cultrix,1995
VALLE, Edenio. Psicologia
e experiência religiosa, São Paulo, Editora Loyola, Paulo, 1998
[1]
Jose Osiel Costa acadêmico do curso de bacharelado em teologia do Centro Universitário Leonardo da Vinci
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