A CONVERSÃO: Na Historia das
Religiões
Trabalho de conclusão do curso de pós-graduação Lato sensu em Cultura Teológica pelo Convênio UCDB/Portal Educação.
RESUMO
Este
trabalho apresenta de forma contextualizada, os aspectos da conversão na
Historia das Religiões como: Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, Hinduísmo e
Budismo, onde investigaremos os assuntos das cinco principais religiões
mundiais. Baseado em análise quantitativa, será abordado e estabelecido que a
conversão religiosa acontece na vida das pessoas em forma de um processo que
ela faz na vida de um convertido, independente de qual religião a pessoa segue.
Assim, analisaremos pesquisa bibliográfica realizada a partir dos dados
coletados nas obras relevantes a este assunto. A conversão é mudança de caráter, é
transformação de vida. Todavia a religião é um conjunto de crenças e práticas,
freqüentemente associado a um poder sobrenatural que manda ou orienta a vida e
a morte dos homens, ou um compromisso com idéias que dão coerência à vida de
cada pessoa.
PALAVRA - CHAVE: 1 Conversão.
2 História das Religiões. 3 Principais religiões.
INTRODUÇÃO
O presente Trabalho tem como objetivo
apresentar o tema A
conversão na Historia das
Religiões. E um assunto que tem chamado muito atenção de muitos
pesquisadores, especialmente de Educadores Cristãos, que tentam descrever este
fenômeno chamado de Conversão Religiosa, onde as religiões estão inseridas nos
mais variados continentes, povos raças e nações. Então, o foco de nossa
pesquisa é descobrir verdadeiramente o que é Conversão na Historia das
Religiões, Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, Hinduísmo e Budismo.
Essa pesquisa enquadra-se dentro da área de concentração da Historia das
Religiões.
A pesquisa bibliográfica se baseia no uso de autores que já
escreveram sobre tema, Caleb Mubarak, Jostein Garrder Victor Hellern,
Stanley Jones, William James, Bíblia de Jerusalém, Jon L. McKenzie, Catecismo
da Igreja Católica e outros.
A Metodologia adotada na pesquisa: Qualitativa
e os procedimentos foram descritivos com base em bibliografia de autores já
citado anteriormente, é os Métodos utilizados na pesquisa foram: Pesquisa
Bibliográfica referente à conversão na Historia das Religiões.
Também, definimos a estrutura do trabalho
referente à Conversão na Historia das Religiões.Com essa estrutura definiremos
como a conversão age na vida de uma pessoa, serão transcritos os conceitos e
métodos de conversão, que é uma transformação de vida ou mudança de religião ou
seita. Então, Na primeira parte do trabalho, discutimos o conceito de Conversão
religiosa em cada Religião, a seguir verificamos as formas que norteiam a
conversão dentro das Religiões Mundiais. Na segunda parte, descrevemos sobre os
fatores e características que levam o homem ou um povo ou nação a uma
verdadeira conversão como: A necessidade da Conversão e os Efeitos que ela traz
para a vida ou para a morte.
1 COMO ACONTECE A CONVERSÃO NA HISTORIA DAS
RELIGIÕES
Para conceituarmos a
conversão na história das religiões, precisamos conhecer qual foi a forma de
hierofania que elas foram constituídas, por exemplo, o judaísmo é uma Religião
milenar na qual os seus adeptos passaram várias etapas até chegar e ser
consolidada como religião. Então foi através dessa religião que surgiu o
Cristianismo, Islamismo e cada uma têm os seus lugares sagrados, mitos, e
símbolos.
Por exemplo, o Judaísmo tem o seu espaço
sagrado (Muro das Lamentações que cercavam Segundo Templo), o Cristianismo
(Igreja do Santo Sepulcro) e o Islamismo (Mesquita de al-Aqsa), Budismo e
Hinduísmo (templos sagrados com imagens dos deuses), e cada espaço sagrado,
cada qual de sua religião, possui a sua hierofania própria que a busca por
mudanças de vida. (CORDEIRO, TREVISAN, 2015).
Todavia, falar de conversão na história das
religiões em pleno século XXI, quando a diversidade e a desigualdade social é
muito grande, as pessoas vivem em
busca de refúgio, fugindo das guerras, fome, sem moradia e, quando elas recebem
um pedaço de pão para saciar a sua fome, e um motivo de alívio, por esse motivo
elas procuram um abrigo, pode ser uma religião ou uma corrente filosófica pra
elas, o importante é encontrar um lugar de paz e segurança para suas vidas, a partir
deste contexto, conversão e um processo de mudança, a pessoa começa a buscar
novos aprendizados de sobrevivência e mudanças de vida e social.
Stanley Jones (1984), sintetiza a conversão como uma
necessidade de vida, ela acontece de dentro do ser, acontece que não é uma imposição do exterior, mas do
interior, portanto, dela não há como fugir.
Na época de Jesus acontecia muito o
proselitismo que não permitia que os judeus chegassem a uma verdadeira
conversão. Ele chamou atenção em seu discurso dizendo: Ai de vós, escribas e
fariseus, hipócritas, pois que percorreis o mar e a terra para fazer um
prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes
mais do que vós. (BIBLIA, Mateus 23:15)
A partir do próximo tópico iremos
demonstrar como acontece a conversão nas religiões Cristianismo, Judaísmo,
Islamismo, Hinduísmo e Budismo.
2. A CONVERSÃO
NAS RELIGIÕES
2.1. CRISTIANISMO
O Cristianismo é a filosofia de
vida que mais fortemente caracteriza a sociedade ocidental. Há 2 mil anos
permeia a história, a literatura, a filosofia, a arte e a arquitetura da
Europa. Assim, conhecer o cristianismo é pré-requisito para compreender a
sociedade e a cultura em que vivemos. (GAARDER; HELLERN; NOTAKER, 2000, p. 120)
O Cristianismo e uma das três grandes religiões
mundiais que tiveram início no Oriente Médio, monoteísta, chamadas abraâmicas,
por sua fé no Deus Único, que teria se revelado ao primeiro dos patriarcas
bíblicos: Abraão (c. 1800 a.C). (GAARDER; HELLERN; NOTAKER, 2000, p.89)
Como se define o Abraão dos cristãos: Responderam-lhe:
"Nosso pai é Abraão". Disse-lhes Jesus: "Se sois filhos de
Abraão, praticai as obras de Abraão. Vós, porém, procurais matar-me, a mim, que
vos falei à verdade que ouvi de Deus. Isso, Abraão não fez" JOÃO 8,39-40.
(GAARDER; HELLERN; NOTAKER, 2000, p.89)
Para o Cristianismo, Deus é criador e provedor: É
fundamental para o cristianismo a ideia de que Deus sustenta o mundo. Se ele
tivesse "se retirado" após a criação, tudo teria entrado em colapso.
O Deus cristão é o senhor da história, conduzindo o mundo até sua redenção. (GAARDER;
HELLERN; NOTAKER, 2000, p.128)
2.1.1 A formalização da doutrina
de conversão no Cristianismo
Depois de formalizado o
Cristianismo, a igreja Católica proclama a existência de muitos dogmas, sendo
44 o número dos principais. Eles estão subdivididos em 8 categorias diferentes:
Dentre estes contextualizamos os sete sacramentos a seguir:
A Igreja Católica institui o
chamado aos leigos à conversão no cristianismo Católico apostólico romano.
Para
que o fato de fé seja humano, o homem deve responder a Deus, crendo por livre
vontade. Por conseguinte, ninguém deve ser forçado contra sua vontade a abraçar
a fé. Pois o ato de fé é por sua natureza voluntária. Deus de fato chama os
homens para servi-lo em espírito e verdade. Com isso os homens são obrigados em
consciência, mas não são forçados. Foi o que se patenteou em grau máximo em
Jesus Cristo. Com efeito, Cristo convidou á fé e à conversão, mas não quis
impô-la pela força aos que a ela resistiam. Seu reino se estende graças ao amor
com que Cristo, exaltado na cruz, atrai a si os homens. (CATECISMO, 2000, p.
53).
No
contexto Bíblico Jesus convida os pecadores à mesa do Reino para uma verdadeira
conversão: “Não vim chamar justos, mas pecadores” (BILBIA, Mc 2,17). Então fica evidente segundo o cristianismo
através da doutrina bíblica, que não existe conversão sem o arrependimento de seus
pecados.
Está
escrito, que depois de sua Ressurreição, Cristo enviou seus apóstolos para
“anunciar a todas as nações o arrependimento em seu Nome, em vista da remissão
dos pecados” (Lc. 24,27). Então, conforme as escrituras o homem tem que se
arrepender primeiro de seus pecados, receber Jesus em sua vida e ser batizado
nas águas que é a confirmação de sua conversão.
Dentro da doutrina do Cristianismo, existem sete Sacramentos Católicos, que são:
O Batismo é entendido como o sacramento que abre as
portas da vida cristã ao batizado, incorporando-o à comunidade católica, ao
grande Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja em si. (CATECISMO, 2000, p.347).
Após
estes atos de preparo, a pessoa já tem consciência de sua conversão “Para o
homem que cometeu o mal, o veredicto de sua consciência permanece um penhor de
conversão e de esperança” (CATECISMO, 2000, p.484).
Depois
do batismo, o convertido passa pelo Sacramento
da Confirmação, que juntamente com o Batismo e a Eucaristia, formam os
sacramento da iniciação na vida do cristão, cuja unidade deve ser
salvaguardada. (CATECISMO, 2000, p.355.)
Após
Batismo e a eucaristia, vem a Penitência ou Reconciliação: Que é a confissão
dos pecados a um sacerdote, que aplica a penitência para, uma vez cumprida,
propiciar a reconciliação com Cristo. Por outras palavras, é o sacramento que
dá ao cristão católico a oportunidade de reconhecer as suas faltas e, se delas
estiver arrependido, ser perdoado por Deus. (CATECISMO, 2000, p.364).
Depois de conhecer os quatro estágios do
cristianismo o converso conhece o estágio da unção dos enfermos é o sacramento
pelo qual o sacerdote reza e unge os enfermos para estimular-lhes a cura
mediante a fé, ouve deles os arrependimentos e promove-lhes o perdão de Deus. (CATECISMO,
2000, p. 419).
Em
seguida o estagio da Ordem que e o sexto sacramento e ele que concede a
autoridade para exercer funções e ministérios eclesiásticos que se referem ao
culto de Deus e à salvação das almas. É dividido em três graus: Episcopado que
legítima o sucessor dos Apóstolos, o Presbiterado e o Diaconato (CATECISMO, 2000, p. 419)
Por último, e o sacramento do Matrimônio que estabelece e santifica a união entre um homem e uma
mulher, nesta exata cerimônia è constituída uma nova família cristã. Matrimônio
é o casamento entre homem e mulher, celebrado na Igreja e santificado na indissolubilidade
e na fidelidade. (CATECISMO, 2000, p.438, 439)
Então, fica esclarecido, que dentro do
contexto de doutrinas do cristianismo para ser um converso nessa religião, a
pessoa precisa conhecer os estágios de conversão até torna-se um cristão
católico, ou vocacionado ao episcopado.
2.2 -
CONVERSÕES NO JUDAISMO
2.2.1 Como Surgiu o Judaísmo
A palavra judia deriva de Judéia,
nome de uma parte do antigo reino de Israel. Judaísmo reflete essa ligação. A
religião é chamada ainda de "mosaica", já que se considera Moisés um de
seus fundadores. (GAARDER; HELLERN; NOTAKER, 2000. p.90)
O Estado de Israel define o judeu como
"alguém cuja mãe é judia e que não pratica nenhuma outra fé". Aos
poucos essa definição foi ampliada para incluir o cônjuge. O judaísmo não é
apenas uma comunidade religiosa, mas também étnica. Historicamente, o termo
judeu tem conotações raciais, porém estas são inexatas. Existem judeus de todas
as cores de pele. (GAARDER; HELLERN; NOTAKER, 2000. p.9).
O Judaísmo tem origem remontada
ao ano de 2000 a. C, aproximadamente:
Os nomes vinculados a sua
fundação pelos judeus são Abraão e Moisés. Os cultos são realizados nas
sinagogas, ainda sendo estas utilizadas como espaços dedicados à educação e aos
assuntos coletivos. Em termos de organização clerical, há a divisão em
congregações, que escolhem individualmente seus rabinos. Os textos sagrados
judaicos são: a Bíblia dos hebreus, que inclui o Torá (o Pentateuco, os cinco
primeiros livros bíblicos: Gênesis, Êxodo, Números, Levítico e Deuteronômio),
os Profetas e outros livros; o Talmude, formado pelo conjunto de ensinamentos
do Judaísmo, além de tratar-se de um guia de leis religiosas e civis. (GAARDER;
HELLERN; NOTAKER, 2000. p.90)
A religião judaica preserva a ética, os judeus não
fazem distinção entre a ética e a parte religiosa de sua doutrina. Tudo
pertence à lei de Deus, existem 248 ordens afirmativas e 365 proibições,
totalizando 613 mandamentos. Os judeus são generosos, hospitaleiros, têm boa
vontade de ajudar, são honestos, são obedientes, e não fazem mal aos outros. (GAARDER;
HELLERN; NOTAKER, 2000, p.100)
2.2.2 O Que
é conversão
A norma judaica que regula a maneira aceitável de
converter ao judaísmo é chamada guer a
decisão de se converter ao judaísmo deve vir da própria convicção, demonstrada
pelo que diz e faz. Existem os procedimentos, que são ditados pela Halachá. Que são os seguintes. A
circuncisão, a imersão do banho ritual, esses são os requisitos que levam o
converso a compreender e aceitar as obrigações de ser um observador judeu. (GAARDER;
HELLERN; NOTAKER, 2000).
A Torá nos manda amar o guer. A palavra geralmente é traduzida como
"estrangeiro", mas segundo a tradição oral, com frequência significa tsedec, o 'prosélito justo'. Somos
ordenados a demonstrar sensibilidade especial ao convertido. Na amidá diária, fazemos menção especial
aos "justos convertidos", rezando para que nosso quinhão seja
dividido com eles porque os convertidos trazem méritos especiais ao nosso povo.
(SACKS, 2015)
A conversão para os judeus é algo muito sério. Ninguém
pode tratá-la levianamente, muito menos um tribunal religioso. Já houve tempos
em que a identidade judaica foi uma questão de vida ou morte não apenas durante
o Holocausto. (SACKS, 2015).
Segundo SACKS (2015), o Talmude afirma: “É
dito ao convertido em perspectiva”: E está consciente de que os filhos de
Israel na era atual são perseguidos e oprimidos, desprezados, molestados e
dominados por aflições? Isso não é tanto para desencorajar o candidato, mas
para ser perfeitamente sincero sobre o que esta opção envolve.
Segundo o Rabino Foonseca (2013), Judaísmo é Religião não dá o direito
de ter uma nacionalidade Israelita, ele diz que você deseja se tornar judeu por
causa da religião em si, você pode aderir a qualquer movimento judaico:
Seja ortodoxo, liberal,
humanista, conservador, etc. Se você deseja se tornar judeu para obter a
cidadania israelense, você deverá procurar um Rabino ortodoxo em Israel para
realizar a sua conversão. Há pessoas que querem obter cidadania israelense para
ir morar em Israel ou porque vão se casar com parceiros (a) israelenses. Ser
judeu e ser israelense são coisas distintas que devem estar bem claras na mente
dos candidatos à conversão judaica. Mesmo dentro de Israel a questão da
judaicidade de uma pessoa ainda é muito discutida, pois existem diferentes
movimentos ortodoxos que não reconhecem uns aos outros como legítimos. Há
movimentos judaicos ortodoxos que sequer reconhecem a legitimidade do Estado de
Israel como e o caso do Neturei Karta (guardiões da cidade) (FOONSECA, 2013)
O processo de conversão ao Judaísmo é demorado,
variando de um a dois anos ou mais, dependendo dos tempos de estudos e
determinação do candidato. Existe um pré-requisito básico que o candidato à
conversão não tenha vínculos com outras religiões ou crenças religiosas
estranhas ao judaísmo. Isso inclui a crença no “novo testamento’ e no “messias”
defendido pelos cristãos. (SACKS, 2015).
Após os pré-requisitos a pessoa e aprovada na sua
conversão, então e emitido um certificado de conversão judaica pela
certificadora United Beth Din (UK),
Corte rabínica do Reino Unido e tem validade internacional. Uma vez aprovado em
todo o processo de conversão, você terá reconhecimento como judeu em qualquer
parte do mundo. (FONSECA, 2013).
O modelo de certificado com tradução livre,
submetida a Pericia Judicial:
BRISK RABBINICAL COLLEGE.
Data: 1 Nisam (primeiro de março) 5754 (2013).A quem interessar possa: Tomo a
liberdade de escrever sobre pessoas das Américas que se declaram descendentes
dos Morranos de Espanha e Portugal. Elas devem ser tratadas como Judeus
completos de todas as maneiras (compor minyan, receber aliyot, etc.) Somente
quando um deste anusim desejar se casar com JUDEU/ (Judia), ele ou ela deverão
passar pela conversão completa. Ele ou ela deverão passar pela imersão em mikve
(sem (recitar) a bênção e aceitar todas as mitzvot e mandamentos da Torá. O
homem, se não for circuncidado, deverá além disso, passar pela circuncisão; se
ele já for circuncidado, então deverá passar(pelo procedimento) de hatafat dam
brit. Esperando que isso irá esclarecer a solução para este problema,
(subscrevo-me)- Respeitosamente, Rabino Aaron Soloveichik. (FOONSECA, 2013).
Para finalizar, existe também
processo de conversão do Judaísmo, para os da lei de Noé. É importante que o
candidato à conversão esteja praticando as leis de Noé, ou seja, é importante
que o candidato já seja um Bnei Noah (do hebraico: filho de Noé). (FOONSECA,
2013).
Segundo SACKS (2015), As Leis de Noé, foram
originalmente dadas a Adão e depois a Noé para toda humanidade, então mesmo que
um não-judeu não queira praticar o judaísmo deve seguir as leis de Noé. Porque
a Torah é uma verdade de Deus para a humanidade, judia ou não. A Torah é
ensinada em sinagogas com a verdadeira lei de Deus. (SACKS, 2015)
2.3 CONVERSÃO
NO ISLAMISMO
2.3.1 A Origem
do Islamismo
O Islamismo é uma religião considerada nova, ela
surgiu por volta de 600 d.C. Originou-se na cidade de Meca (atual Arábia
Saudita). O início da religião foi através de um pequeno mercador chamado
Maomé. Ele nasceu aproximadamente no ano de 570 d.C, ele era descendente de
Ismael filho de Abdala e Amina, seu
pai faleceu um pouco depois do seu nascimento, em uma guerra, deixando de
herança cinco camelos e uma escrava. (BARDINE, 2015).
A verdadeira história de vida
do fundador da religião Islã chamado de Maomé:
A história de vida quando
Maomé tinha 6 anos de idade ficou órfão, passou a morar com sua avó Abdu L’Muttalib onde ela morreu após dois anos. Depois da
morte de sua avó ele foi cuidado por seu Tio paterno Abu Talib. Maomé não
herdou nada, porque ele era menor de idade,
a sua infância foi de muita pobreza, não sabia ler e nem escrever. Mas, aos 12
anos começou a viajar com o seu tio um comerciante. Em uma dessas viagens ele
encontrou-se com um monge, onde ele disse que Maomé era profeta. Então ele
tornou-se pastor e casou-se com uma mulher mais velha chamada Khádidja, ele já
estava com vinte e cinco anos de idade. Foi, em um desses seus retiros
espirituais que Maomé teve uma visão onde ele recebe uma palavra divina através
do Anjo Gabriel, que foi revelada a ele a existência de um único Deus ( chamado
Alá), criador do mundo e juiz de todos
os homens. Segundo ele para o homem atingir o paraíso ele devem amar a esse
Deus com sinceridade absoluta, a ele dirigissem suas preces diárias e praticar
caridade por toda a sua vida. Então surge a palavra árabe “islã” onde significa
“submissão”. Percebe-se através desse significado, que o homem deve se entregar
à Deus e se submeter a sua vontade. (BARDINE, 2015)
2.3.2 O Credo
do Islamismo e o livro sagrado
O islamismo crê em um só Deus, onde foi revelado pelo anjo Gabriel, foi
por isso que Maomé atacou com veemência o politeísmo dos árabes. Ele ressaltou,
assim como fizeram os Judeus e os Cristãos, a crença em um só Deus, que é o
criador e Juiz. Maomé crê que Deus criou o mundo e tudo que nele há, e que nos
últimos dias ele irá trazer todos os mortos de volta à vida para julgá-los. (GAARDER;
HELLERN; NOTAKER, 2000, p.109).
Na religião do Islamismo são incluídos os cincos pilares dos mulçumanos que
são obrigações religiosas. Credo:
“Não há outro Deus senão Alá e Maomé é seu Profeta”. A oração: O Islamismo requer que o fiel faça as suas preces cinco
vezes por dia. A caridade: é uma taxa
ou um imposto sobre a riqueza e a propriedade. O jejum, a peregrinação a Meca, deve fazê-lo pelo menos uma vez
na vida. (GAARDER; HELLERN; NOTAKER, 2000, p.111).
2.3.3 A
conversão ao Islamismo
O islã aceita as pessoas para uma
conversão, não precisa você saber falar árabe, o que precisa é obedecer às leis
do corão, porque é ele que explica a tradições autênticas do conceito de Deus e
dão detalhes do que é permissível e do que é proibido. Não há divindade exceto
Deus. (AISHA, 2014). A jornada de cada pessoa no Islã é diferente. Cada pessoa
é única e a conexão de cada pessoa com Deus é feita por meio de um conjunto
único de circunstâncias.
Segundo Maomé todo homem que aceita ser
islâmico tem que ser circuncidado, para as crianças que nascem de pai e mãe
islâmicos, aos oito dias após o nascimento recebe a circuncisão:
O profeta Muhammad disse
que toda criança nasce em estado de fitrah, com o entendimento correto de Deus e
as tradições do profeta Muhammad nos contam que as condições relacionadas à
fitrah (estado natural de ser) são
cinco. "Cinco coisas são parte da fitrah: raspar o pelo púbico, a
circuncisão, aparar o bigode, remover os pelos das axilas e cortar as
unhas." Acredita-se que seja a maneira antiga, a maneira natural, seguida
por todos os profetas e ordenada aos crentes pelas leis que trouxeram. Nos dias
de hoje a maioria dos eruditos muçulmanos concorda que a circuncisão é
obrigatória para os homens, se não temerem que possa prejudicá-los. Ao avaliar
o nível de dano um homem deve olhar para o Alcorão e os ensinamentos autênticos
do profeta Muhammad em busca de orientação. Se um homem não puder ser circuncidado
devido ao temor de ferimentos ou qualquer outra razão válida que possa tornar
sua vida miserável, a obrigação é suspensa. Não é permissível que isso se torne
uma barreira que previna o homem de aceitar o Islã. Em outras palavras, não é uma condição para
se tornar muçulmano. Também não previne um homem de liderar as orações. (AISHA,
2014).
Após a pessoa se converte ao islã, ela não pode mais
sair, se insistir em sair è julgado segundo a Lei Islâmica, è a sentença e a
morte:
Conta-se a história de um
certo judeu que aceitou o Islão, mas depois reverteu para a sua religião
original. Muadh viu o homem com Abu Musa e disse, “O que fez este home?” Abu
Musa repondeu, “ele aceitou o Islão, mas depois reverteu ao judaísmo”. Muadh
então disse, “É o veredito de Alá e Maomé que ele seja posto à morte e eu não
irei me sentar até que você o mate.”A idéia de liberdade de religião e
pensamento é impossível no Islão. Submissão é a palavra chave e o cidadão ideal
é um escravo de Alá. Todos devem se submeter ao Alcorão e a Sunna — Lei
Islâmica (Sharia).(Nota do Tradutor - Os países islâmicos sempre se opuseram
fortemente a esta forma específica de liberdade, ou seja, liberdade de consciência,
como definida no Artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos,
afirmando que ela se choca com a Lei Islâmica. É por isso que os 57 países que
compõem a Organização da Cooperação Islâmica redigiram e ratificaram a
anti-ética Declaração de Cairo, que insiste que a Lei Islâmica exerce
supremacia sobre todas as leis feitas
pelos Homens.) (BUKHARI 9,89,271).
A
mensagem do Islã para quem se converte é: não há outro deus senão Allah e
Mohammad é o Mensageiro de Deus”, ou em
árabe, “la ilaha illa Allah Mohammad rasul
Allah”. Com esta
declaração, o crente anuncia sua crença em Deus, em todos os Seus
mensageiros e nos livros que eles trouxeram, nos anjos, no Dia do Juízo
Final e na Predestinação. (GAARDER; HELLERN;
NOTAKER, 2000).
Para os islâmicos o inferno está preparado
para os cristãos, judeus, e todos aqueles que não crêem em Mohamed como profeta
enviado por Alá. A salvação é obtida por meio da conversão ao Islamismo e da
crença em sua mensagem. (MUBARAK, 2014, p.19).
O fator substitutivo para eles é inadmissível.
A pessoa que não segue os cinco pilares da fé islâmica estaria de imediato
condenada. Para assegurar um lugar no céu (paraíso), é fundamental que o fiel
cumpra indiscutivelmente os pilares do Islã. (MUBARAK, 2014, p.19)
2. 4 A CONVERSÃO AO HINDUISMO
2.4.1 A origem do hinduísmo
O
hinduísmo não tem um fundador, nem credo religiosos e nem tem uma organização
de espécie alguma. Caracteriza-se pelas grandes diversidades. A palavra Hinduísta significa indiano (a). (GAARDER;
HELLERN; NOTAKER, 2000).
Para Flood (2001), O hinduísmo não tem um
"sistema unificado de crenças, codificado numa declaração de fé ou um
credo", mas sim é um termo abrangente, que engloba a pluralidade de
fenômenos religiosos que se originaram e são baseados nas tradições védicas.
Os seus livros que são recitados
pelos sacerdotes consistem em quatro coletâneas, das quais certas partes datam
de cerca de 1.500 a.C. (GAARDER; HELLERN; NOTAKER, 2000, p.44).
2.4.3
Divindades
O Hinduísmo é uma
religião politeísta com muitos deuses e deusas, alguns dentre eles (as) são
deuses locais; Em certos momentos os textos sagrados dão a entender que o Ser
Supremo se encarna em manifestações visíveis, ou em formas materiais, para
assim se dar a conhecer. Ou melhor, tornar-se acessíveis à humanidade. Há culto
para muitos deuses e deusas, o que não significa que alguns deuses não tenham
primazia. (COOGAN, 2007, p.138)
Entre seus muitos deuses, três deuses são
cultuados como principais: Brahman: alma universal: crescimento, personalidade
masculina, tem quatro rostos, quatro braços, que significam a onisciência e a
onipotência. Está presente em tudo, sendo um verdadeiro panteísmo. Do Brahman
emana o mundo, mas não se entende que ele tenha criado o mundo do nada. Ele não
pode ser descrito, pois descrever é confinar. Mas o infinito não pode ser
confinado. Só se pode chegar perto de uma descrição de Brahman e dizer aquilo
que ele não é (COOGAN, 2007, p.138).
Para Delumeau (2000), Ishnu,
divindade solar, preside a criação. Conserva a criação. Protetor da ordem
cósmica e sócio-religiosa. É onipresente (presente em todas as partes e em
tudo). Hiva, destruidor, preside a água e o fogo. É força obscura e violenta. É
o deus da energia e da violência. Benigno e terrível, ao mesmo tempo. Tem
diversos rostos.
Segundo Coogan (2007), o
hinduísmo não pode ser definido como uma comunidade de fé, assim como
entendemos o catolicismo, o islamismo, etc. Antes, os termos sanatana dharma significam mais as
obrigações religiosas ideais do que um uma comunidade de fé.
.2.4.2 A definição e crença do hinduísmo
Crenças: O hinduísmo é uma
corrente religiosa que evoluiu organicamente através de um grande território
marcado por uma diversidade étnica e cultural significativa. Esta corrente evoluiu tanto através da
inovação interior quanto pela assimilação de tradições ou cultos externos ao
próprio hinduísmo. (GAARDER; HELLERN; NOTAKER, 2000).
Ao contextualizar algumas obras referentes à religião
hinduísta ou corrente filosófica, no hinduísmo não se pratica a conversão na
salvação porque toda a sua base ensinamento esta formada nas interpretações do
Vedas, Ramayaana, Mahabaratha, Gita, e outras escrituras sagradas, onde se tem
uma iniciação dada por um guru que diferencia cada ser como um universo a
parte, com naturezas distintas e formas diferentes de buscar a libertação do
ciclo das encarnações. Todavia o hinduísmo não possui doutrina específica sobre
salvação. Podem existir muitos movimentos dentro do hinduísmo com opiniões
sobre salvação mais eles não as praticam. Toda a sua base de adoração e
sacrifício está fundamentada em três caminhos presentes: do sacrifício, do
conhecimento e da devoção. São Pessoas diferentes, com métodos diferentes,
linhas diferentes. O que eles reconhecem como hindus são as pessoas que nascem
nas famílias hindus, eles vêem a conversão como uma relação de poder, a busca
dos deuses, e muita meditação.
Como o hinduísta interpreta a teoria da
criação: Para eles a criação implica algo feito do nada. Diz à lógica que “ do
nada, nada procede”. “Nada” não pode ser “alguma coisa”.Por isso, “criação” não
é a palavra certa para ser usada nessa religião. (GAARDER; HELLERN; NOTAKER, 2000)
Para
ser seguidor do hinduísmo, o cidadão deve respeitar as coisas antigas e a
tradição; acreditar nos livros sagrados; crer nas divindades; persistir no
sistema das castas (determina o status de cada pessoa na sociedade); ter
conhecimento da importância dos ritos; confiar nos guias espirituais e, ainda,
acreditar na existência de encarnações anteriores. (GAARDER; HELLERN; NOTAKER,
2000, p.47)
Para os hinduístas, aquele que nasce de uma
pessoa dentro de uma casta é resultado do karma
produzido em vidas passadas. Somente os brâmanes, pertencentes às castas
"superiores" podem realizar os rituais religiosos hindus e assumir
posições de autoridade dentro dos templos.
2.5 A
CONVERSÃO AO BUDISMO
2.5.1 O
Que e Budismo
O Budismo, uma religião ancestral fundada por Sidarta Gautama, filho de
um rajá, ensina conceitos como carma, as quatro Nobres Verdades e o ciclo do
renascimento. (CACCIATORE, 2010). Com milhões de adeptos nos cinco continentes,
uma das religiões mais hospitaleira.
O Budismo vê a vida humana como
uma série ininterrupta de processos mentais e físicos que alteram o homem de
momento a momento. O bebê não é a mesma pessoa que o adulto, e o adulto não é a
mesma pessoa que era ontem. (GAARDER; HELLERN; NOTAKER, 2000).
Com base em sua própria experiência, Buda acreditava que o homem deve
evitar os extremos da vida. Não se deve viver nem no prazer extravagante, nem
na autonegação exagerada. Ambos os extremos acorrentam o homem ao mundo e,
assim, à "roda da vida". (GAARDER; HELLERN; NOTAKER, 2000).
Buda ensina o caminho para dar fim ao sofrimento é o "caminho do
meio", ele descreveu em oito partes: (1) perfeita compreensão; (2)
perfeita aspiração; (3) perfeita fala; (4) perfeita conduta; (5) perfeito meio
de subsistência; (6) perfeito esforço; (7) perfeita atenção, e (8) perfeita contemplação.
(GAARDER; HELLERN; NOTAKER, 2000)
2.5.2 Os
quatros estágios da vida
O Bhagavad Gita realça o valor das três vias de salvação e ao mesmo
tempo destaca que cada pessoa deve cumprir seus deveres para com a família e a
comunidade.
Desde os tempos antigos a
vida do homem foi dividida em quatro estágios diferentes, que servem à
compreensão, à adoração e aos deveres da casta. Essa divisão é relevante sobre
tudo para os brâmanes do sexo masculino. Os homens da classe dos guerreiros e
dos agricultores também podem segui-la, em maior ou menor grau. Entretanto,
"os quatro estágios da vida" representam um ideal, que nem todos
praticam. Em seu oitavo ano de vida o menino brâmane realiza um rito de
passagem, no qual recebe o "fio sagrado", simbolizando que ele
"nasceu pela segunda vez". O menino agora se torna um discípulo e é
entregue a um mestre (guru), com quem estuda os textos sagrados (primeiro
estágio).(GAARDER; HELLERN; NOTAKER, 2000, p.52)
2.5.3 A Conversão, para os budistas significa a sua
iluminação espiritual
Dharmachakra, a roda da lei budista, é um método
criado por Buda para conduzir o praticante até a sua iluminação espiritual. É
simbolizado pela roda de oito raios, o dharmachakra.
Buda divide em oito
raios, onde cada raio e um passo para o iniciante entender o budismo. No Primeiro passo: a perfeita compreensão. Consiste no
estudo da doutrina budista.Segundo passo: a perfeita aspiração. O praticante
deve adquirir a firme intenção de perseverar no caminho budista até alcançar a
iluminação espiritual.Terceiro passo: a perfeita fala. Quarto passo: a perfeita
conduta.Quinto passo: o perfeito meio de subsistência.Sexto passo: o perfeito
esforço. O praticante deve se esforçar para melhorar sua conduta e sua
personalidade segundo os ideais budistas.Sétimo passo: a perfeita
atenção.Oitavo passo: a perfeita contemplação. O praticante deve meditar
frequentemente sobre os ensinamentos de Buda
(GAARDER; HELLERN; NOTAKER, 2000)
O Budismo é uma doutrina filosófica e religiosa
derivada do hinduismo. Provém do sánscrito “Buddh”, que significa “acordar das
trevas da ignorância para entrar na luz do conhecimento”. Surgiu dos
ensinamentos de Siddharta Gautama, posteriormente conhecido como Buda “O
Iluminado”, que nasceu na Índia no século
VI a. C. (aproximadamente no ano 563 a. C.). A “Iluminação” é a essência
do ensinamento budista. Todas as suas doutrinas e práticas servem para ajudar o
ser humano, homem ou mulher, a alcançar o seu próprio potencial de Iluminação,
o Nirvana.
A mensagem central de Buda é que todos podem ser
libertos do sofrimento, produto da servidão aos desejos e anseios ilusórios.
Buda ensinou que a causa de todo sofrimento, físico, emocional ou existencial,
incluindo o da morte, é a ignorância, o esquecimento de nossa verdadeira
natureza.
Por outro lado, Buda faz o convite a não crer em
nada que a gente não possa experimentar pessoalmente. O fundamento dos
ensinamentos é que todos os seres tem a mesma natureza de Verdade, Amor e
Beleza, e não é possível que existam alguns que estejam mais perto desta
Realidade que outros. Só há uns que se dão conta e outros que não. Assim, o
objetivo de toda a prática dos ensinamentos é o despertar para a nossa
verdadeira realidade, para o Ser, chamado Iluminação no budismo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao abordar este
assunto, a conversão na história das religiões, vi através dos pesquisadores,
teólogos e outros estudiosos do assunto, que existe em comum a preocupação de
conhecer as doutrinas dessas religiões que estão inseridas no planeta terra.
Falar de conversão é algo que nos preocupa,
porque é uma mudança, do individuo, em busca de outra doutrina ou corrente
filosófica, que preencha o seu ego, seja em busca de salvação ou de meditação.
Todas as religiões criaram as suas próprias
doutrinas, em busca de fazer o homem feliz, seja através de meditação ou as
pregações do evangelho ou por outros métodos. O que acontece que depois que o
homem aceita a doutrina da religião que ele está inserido, a tendência e
acontecer mudanças em todas as áreas de suas vidas.
Por exemplo, uma pessoa ao se converter
no Cristianismo, ela já foi consagrada e passou pelo sacramento do batismo e da
confirmação, se o converso sentir em seu coração o chamado de Deus para outro
tipo de consagração especial: são os Diáconos, Padres, e Bispos, através do
sacramento da ordem.
O Cristianismo tem com base a sua
doutrina Abraamica alicerçada na Bíblia Sagrada no Pai, Filho e Espírito e, crer
em Jesus como seu Salvador.
Para a conversão no Judaísmo è
mais difícil, eles só aceitam a pessoa nascida de mãe judia, ou se a pessoa se
casar com autorização de um rabino, mediante as grandes exigências, a pessoa só
e aceita como judeu, se tiver um certificado assinado por um rabino de Israel,
a sua doutrina tem como base a lei moisaca e, tem a Torá e os livros dos
profetas e, tudo pertence à lei de Deus, existem 248 ordens
afirmativas e 365 proibições, totalizando 613 mandamentos, eles não crêem em Jesus como salvador, ainda estão
esperando o messias.
Para se converter no Islã não e difícil, eles aceitam qualquer pessoa para
a conversão, o islamismo crê em um só Deus, foi revelado
pelo anjo Gabriel, a sua base espiritual e alcorão e profeta Maomé. A doutrina
do Islã argumenta que existe uma diferença, entre o Alcorão (ou corão) e a
Bíblia, entre ambas há conexões e diferenças, tanto no conteúdo como na forma.
Mas, e evidente que os dois livros são escrituras reveladas, e em certos
aspectos, o conteúdo revela a adoração a Deus e submete-se a sua vontade.
Todavia as duas escrituras representam a cristalização da Palavra de Deus em
épocas diferente até os profetas. No alcorão Jesus e considerado um profeta,
predecessor de Maomé, em nenhum momento eles reconhece como filho de Deus.
Todavia, o hinduísmo não tem um
"sistema unificado de crenças, codificado numa declaração de fé ou um
credo", mas sim é um termo abrangente, que engloba a pluralidade de
fenômenos religiosos que se originaram e é baseada nas tradições védicas, sua
crença tem como base vários deuses, não acreditam em salvação.
Depois de contextualizar sobre
as cinco religões, eu percebi que o Crsitanismo, Judaismo e Islamismo, professam
o mesmo Deus, mas cada uma tem a sua forma de doutrina para chegar a Deus. O que existe em
comum entre as três religiões é que, são monoteístas e tem Abrão como profeta,
mas tem diferenças,o cristianismo acredita que Jesus é o filho de Deus,e veio
ao mundo para salvar do pecado original. Jesus nasceu entre os judeus e é o
Cristo.Os judeus são os mais antigos e descendentes dos hebreus, e estão
aguardando a chegada do filho de Deus. Os islãmicos são seguidores do profeta
Maomé que escreveu o "Corão" e era parente distante de Abraão que era
hebreu.O Corão é o livro sagrado e também código de leis de alguns países
islâmicos.
Para as religiões, Hinduismo e Budismo são Politeístas
e creêm em muitos desuses: São duas religiões estreitamente entrelaçadas, em
alguns momentos paralelas, mas fundamentalmente opostas em teoria e prática.
A religião Védica, a budista e
uma cultura situada aproximadamente ao norte e leste da Índia - atualmente
Uttar Pradesh Oriental, Bihar e Nepal. O Hinduísmo é uma extensão da tradição
védica. Também os Upanishads originados da tradição védica exerceram
considerável influência no Budismo primitivo. Gautama, o fundador do budismo,
rejeitou em grande parte a autoridade dos Vedas e dos Upanishads,
principalmente, com relação à doutrina da liberação (moksha). Ele redefiniu a
cosmologia indiana, incorporando muitos termos védicos em sua doutrina, mas
redefiniu-os para explicar o Caminho do Meio, também ensinou que, para alcançar
o nirvana (extinção das ilusões) não se deve aceitar a autoridade das escrituras
ou a existência de Deus.
Já o hinduismo, tudo é deus, deus é tudo: o
hinduísmo ensina, como no Panteísmo, que o homem está unido com a natureza e
com o universo. O universo é deus, e estando unido ao universo, todos são
deuses. Ensina também que este mesmo deus, é impessoal. Fica esclarecido que os
seus adptos tem que obedecer a Lei do carma: o bem e o mal que a pessoa faz, determinará
como ela virá na próxima reencarnação. A maior esperança de um hinduísta é
chegar ao estágio de se transformar no inexistente. Vir ser parte deste deus
impessoal, do universo.
Percebe-se que é importante que seja mais
aprofundada a partir dessas pesquisa a atuação
da conversão as três religiões monoteísta e as duas Politeistas.
REFERENCIAS
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Jerusalém. Revista e Ampliada. São
Paulo: Ed Paulus, 2011.
CATECISMO DA
IGREJA CATÓLICA. São Paulo: Loyola,
2000.
COOGAN.
M. D. Religiões, Historia, tradições e
fundamentos das principais crenças Religiosa. São Paulo, Publifolha, 2007.
DELUMEAU.
J; MELCHIOR – BONNET, S. De religiões e de homens. São
Paulo: Loyola, 2000.
GAVIN,
Flood. Hinduísmo e definições.
Disponível em:
GAARDER, Jostein; HELLERN, Victor; NOTAKER; Henry. O Livro das
Religiões. Tradução de Isa Mara Lando.
São Paulo: Companhia de Letras, 2000.
MUBARAK,
Caleb. Introdução ao Islamismo. Tradução
de Hellen Ramiro de Araújo Sevilla: Junta
de Missões Mundiais da CBB, 2014.
STANLEY,
Jones. Conversão. São Paulo: Ed.
Imprensa Metodista, 1984.
Trabalho de conclusão do curso de pós-graduação Lato sensu em
Cultura Teológica pelo Convênio UCDB/Portal Educação.
Professora Orientadora
do Trabalho de Conclusão de Curso.
Bacharel em Teologia pela Faculdade de Teologia de Granada (Espanha).
Licenciada em Letras pela Universidade Católica Dom Bosco (Campo Grande –
MS).Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma
(Itália). Coordenadora Pedagógica da UCB
Virtual. E-mail: blanca@ucdb.